Relação energia: proteína na nutrição do Black Bass (Micropterus salmoides)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220208-112532/ |
Resumo: | Com o objetivo de determinar as exigências nutricionais em proteína e energia e avaliar alterações nas formas de reserva de energia na carcaça de juvenis de black bass, peixes com 14,46 ± 0,81 g de peso vivo, condicionados a aceitar alimento artificial, foram estocados em 90 gaiolas de volume igual a 60 L, alojadas em caixas de 1.000 L em um laboratório com condições ambientais controladas, e alimentados por 64 dias com rações extrusadas com níveis de proteína variando entre 34 e 54 % (incrementas de 4 %) e teores de energia digestível variando de 3.600 a 4.100 kcal/kg de alimento (incrementas de 125 kcal/kg). O experimento foi desenvolvido em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 6 x 5 (n=3). Foram avaliados parâmetros de ganho de peso, consumo alimentar diário, conversão alimentar, eficiência protéica, taxa de crescimento específico e retenção de nutrientes. Não houve interação significativa (P > 0,05) entre os níveis de proteína e energia das rações para os parâmetros avaliados. Através do método da regressão segmentada, foi determinado um nível mínimo de proteína dietética de 43,59 % para um ganho de peso diário máximo de 0,80 %, e de 44,82 % de proteína na dieta para uma conversão alimentar ótima de 1,04. O nível de energia dietética de 3.871 kcal/kg garantiu uma conversão alimentar otimizada de 1, 13. O consumo diário de alimento diminuiu com o aumento das taxas de proteína (P < 0,0001) e energia (P < 0,0237) na dieta. As melhores taxas de eficiência protéica e crescimento específico ficaram em torno dos níveis de 46 a 50 % de proteína dietética. Os valores de deposição de proteína e energia na carcaça corroboraram os resultados de níveis mínimos de proteína determinados, apresentando um melhor resultado em torno do agrupamento das médias com 42 % de PB. Os resultados permitiram inferir que os limites da relação energia proteína para nutrição do black bass estão entre 7,78 e 8,83 kcal/g, com conversão alimentar entre 0,96 a 1,10. Em relação aos parâmetros relação hepato-somática, relação víscero-somática, deposição protéica e energética, glicogênio hepático e lipídio visceral, não houve interação (P > 0,05) entre níveis de proteína e energia. Rações com teores médios de 42 % de proteína bruta induziram maior acúmulo de glicogênio hepático (P < 0,0442), assim como aumento da relação hepato-somática (P < 0,0001), mostrando que há uma alta eficiência no acúmulo de energia prontamente utilizável, bem como melhor utilização dos nutrientes das rações, desde que estas contenham níveis de carboidratos inferiores a 30 %. O aumento dos níveis de energia das dietas através da inclusão de óleo nas rações induziu aumentos significativos no acúmulo total de lipídios na carcaça quando as médias eram agrupadas por níveis de energia, e induziu acúmulo de lipídios nas vísceras para os agrupamentos de médias tanto por teor de proteína (P < 0,0001) como de energia dietética (P < 0,0021). |
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Os valores de deposição de proteína e energia na carcaça corroboraram os resultados de níveis mínimos de proteína determinados, apresentando um melhor resultado em torno do agrupamento das médias com 42 % de PB. Os resultados permitiram inferir que os limites da relação energia proteína para nutrição do black bass estão entre 7,78 e 8,83 kcal/g, com conversão alimentar entre 0,96 a 1,10. Em relação aos parâmetros relação hepato-somática, relação víscero-somática, deposição protéica e energética, glicogênio hepático e lipídio visceral, não houve interação (P > 0,05) entre níveis de proteína e energia. Rações com teores médios de 42 % de proteína bruta induziram maior acúmulo de glicogênio hepático (P < 0,0442), assim como aumento da relação hepato-somática (P < 0,0001), mostrando que há uma alta eficiência no acúmulo de energia prontamente utilizável, bem como melhor utilização dos nutrientes das rações, desde que estas contenham níveis de carboidratos inferiores a 30 %. O aumento dos níveis de energia das dietas através da inclusão de óleo nas rações induziu aumentos significativos no acúmulo total de lipídios na carcaça quando as médias eram agrupadas por níveis de energia, e induziu acúmulo de lipídios nas vísceras para os agrupamentos de médias tanto por teor de proteína (P < 0,0001) como de energia dietética (P < 0,0021).To determine dietetic protein and energy requirements of juvenile largemouth bass, 1,350 feed-conditioned fishes, average weight 14.46 ± 0.81 g, were stocked in 60- L cages set up in 1,000 L containers, and fed for 64 days with a dry, extruded feed containing varying levels of crude protein (34, 38, 42, 46, 50 and 54%) and digestible energy (3,600 to 4,100 kcal/kg feed, with increases of 125 kcal). The trial was set up in a 6 x 5 factorial, totally randomized design (n=3). Data on weight gain, daily feed consumption, feed conversion rate, protein efficiency ratio, specific growth rate, nutrient protein and energy retention, hepatosomatic índex, viscerosomatic índex, liver glycogen and visceral fat were recorded and evaluated. There were no interaction effects (P > 0.05) between feed energy and protein levels in regard to all evaluated parameters. Analysis of recorded data by the broken line method showed that: The minimum protein requirement for a maximum daily weight gain of 0.80 % was 43.59 % CP; the best feed conversion ratio (1.04:1) was attained with a minimum of 44.82% CP; a minimum of 3,871 kcal/kg was necessary to optimize the feed conversion ratio; daily feed consumption was reduced as the dietetic protein (P < 0.0001) and energy (P < 0.05) leveis increased; dietetic leveis of 46 to 50% CP led to best protein efficiency ratio values (16.65%); best values for protein (33.14%) and energy (111.61%) retention were observed for fish feeding on the 42% CP ration. Results allow to infer that the limits of energy to protein ratio to feed largemouth bass are 7.78 and 8.83 kcal/g, enabling feed conversion ratios of 0.96 to 1.10. For the best performance conditions, higher levels of liver glycogen (P < 0.0442) and higher hepatosomatic indexes (P < 0.0001) were achieved, mainly if diets presented less than 30% starch. Higher leveis of dietetic lipid induced significant increases in whole body lipid for pooled means of dietetic energy (P < 0.0001), and induced higher deposition of visceral fat for pooled means of dietetic protein (P < 0.0001) and energy (P < 0.0021) contents.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCyrino, Jose Eurico PossebonPortz, Leandro2000-02-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220208-112532/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:12:50Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-112532Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:12:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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