Indução de resistência em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) por acibenzolar-S-metil contra Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli: parâmetros bioquímicos e da produção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faulin, Marisa Silveira Almeida Renaud
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20042010-094742/
Resumo: A doença crestamento bacteriano comum do feijoeiro, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, ocorre principalmente nas regiões quentes e úmidas do globo. A resistência induzida consiste no aumento da resistência da planta por meio da utilização de agentes externos, sem qualquer alteração em seu genoma. Os objetivos do trabalho foram: (i) verificar a indução de resistência em feijoeiro com o uso do indutor abiótico acibenzolar-S-metil (ASM) contra X. axonopodis pv. phaseoli em casa de vegetação e em campo; (ii) avaliar os parâmetros bioquímicos (carboidratos, proteínas, fenóis, clorofila e atividade da enzima peroxidase) e fisiológico (potencial hídrico) nas interações entre plantas de feijão induzidas com o indutor contra X. axonopodis pv. phaseoli; (iii) avaliar os custos da indução de resistência em função da aplicação do indutor contra X. axonopodis pv. phaseoli em plantas de feijão com base nos parâmetros bioquímicos, fisiológicos e de produção. Para isso, realizaram-se dois experimentos. Os tratamentos foram dispostos da seguinte maneira: Tratamento A Controle água, Tratamento B Controle ASM, Tratamento C Água com inoculação do patógeno ao 7º dias após a emergência das plântulas (dae) (experimento 1) e ao 21º dae (experimento 2), Tratamento D Induzida com ASM e desafiada com o patógeno ao 7º dae (experimento 1) e ao 21º dae (experimento 2). As pulverizações ocorreram, para o experimento 1, aos 0, 7, 14 e 28 dae, a inoculação foi realizada no 7º dae e foram realizadas quatro coletas das amostras aos 0, 7, 21 e 35 dae. Entretanto para o experimento 2, as pulverizações foram feitas aos 0, 7, 14, 28 e 42 dae, a inoculação foi realizada no 21º dae e as cinco coletas foram conduzidas aos 0, 7, 21, 35 e 49 dae. Foram observadas diferenças estatísticas tanto entre tratamentos quanto entre épocas de coleta, bem como na interação dos tratamentos com as diferentes épocas, dependendo do parâmetro observado. De maneira geral, as plantas tratadas com ASM quando comparadas com plantas controle água, bem como as plantas pré-tratadas com ASM e desafiadas com a bactéria quando comparadas com as plantas pulverizadas com água e inoculadas com o patógeno, apresentaram: a) teores de clorofila próximos; b) aumentaram os teores de fenóis, proteínas totais e peroxidase e c) diminuíram os valores de carboidratos totais. As plantas que apresentaram os valores mais negativos de potencial hídrico foram as pulverizadas com água e inoculadas com o patógeno, seguidas das plantas induzidas com ASM e desafiadas com o patógeno. O mesmo padrão ocorreu com relação à produtividade, onde água+patógeno apresentou a maior redução de massa seca, número de vagens/planta e peso de 100 grãos, seguidos de plantas induzidas com ASM e desafiadas com o patógeno, ASM e água, respectivamente. Porém o número de grãos/vagem não sofreu alteração. Houve indução de resistência nas plantas em função da aplicação com ASM, visto que a severidade da doença diminuiu nas mesmas.
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spelling Indução de resistência em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) por acibenzolar-S-metil contra Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli: parâmetros bioquímicos e da produçãoInduced resistance in bean plants (Phaseolus vulgaris) by acibenzolar-S-methyl against Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli: biochemical and production parametersAcibenzolar-S-methylBioquímica vegetalCommon bacterial blightCrestamentoDoenças de plantas - ControleFeijão - ResistênciaFisiologia vegetalFitness costs.Xanthomonas.A doença crestamento bacteriano comum do feijoeiro, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, ocorre principalmente nas regiões quentes e úmidas do globo. A resistência induzida consiste no aumento da resistência da planta por meio da utilização de agentes externos, sem qualquer alteração em seu genoma. Os objetivos do trabalho foram: (i) verificar a indução de resistência em feijoeiro com o uso do indutor abiótico acibenzolar-S-metil (ASM) contra X. axonopodis pv. phaseoli em casa de vegetação e em campo; (ii) avaliar os parâmetros bioquímicos (carboidratos, proteínas, fenóis, clorofila e atividade da enzima peroxidase) e fisiológico (potencial hídrico) nas interações entre plantas de feijão induzidas com o indutor contra X. axonopodis pv. phaseoli; (iii) avaliar os custos da indução de resistência em função da aplicação do indutor contra X. axonopodis pv. phaseoli em plantas de feijão com base nos parâmetros bioquímicos, fisiológicos e de produção. Para isso, realizaram-se dois experimentos. Os tratamentos foram dispostos da seguinte maneira: Tratamento A Controle água, Tratamento B Controle ASM, Tratamento C Água com inoculação do patógeno ao 7º dias após a emergência das plântulas (dae) (experimento 1) e ao 21º dae (experimento 2), Tratamento D Induzida com ASM e desafiada com o patógeno ao 7º dae (experimento 1) e ao 21º dae (experimento 2). As pulverizações ocorreram, para o experimento 1, aos 0, 7, 14 e 28 dae, a inoculação foi realizada no 7º dae e foram realizadas quatro coletas das amostras aos 0, 7, 21 e 35 dae. Entretanto para o experimento 2, as pulverizações foram feitas aos 0, 7, 14, 28 e 42 dae, a inoculação foi realizada no 21º dae e as cinco coletas foram conduzidas aos 0, 7, 21, 35 e 49 dae. Foram observadas diferenças estatísticas tanto entre tratamentos quanto entre épocas de coleta, bem como na interação dos tratamentos com as diferentes épocas, dependendo do parâmetro observado. De maneira geral, as plantas tratadas com ASM quando comparadas com plantas controle água, bem como as plantas pré-tratadas com ASM e desafiadas com a bactéria quando comparadas com as plantas pulverizadas com água e inoculadas com o patógeno, apresentaram: a) teores de clorofila próximos; b) aumentaram os teores de fenóis, proteínas totais e peroxidase e c) diminuíram os valores de carboidratos totais. As plantas que apresentaram os valores mais negativos de potencial hídrico foram as pulverizadas com água e inoculadas com o patógeno, seguidas das plantas induzidas com ASM e desafiadas com o patógeno. O mesmo padrão ocorreu com relação à produtividade, onde água+patógeno apresentou a maior redução de massa seca, número de vagens/planta e peso de 100 grãos, seguidos de plantas induzidas com ASM e desafiadas com o patógeno, ASM e água, respectivamente. Porém o número de grãos/vagem não sofreu alteração. Houve indução de resistência nas plantas em função da aplicação com ASM, visto que a severidade da doença diminuiu nas mesmas.The common bacterial blight disease of bean caused by the bacterium Xanthomonnas axonopodis pv. phaseoli, occurs mainly in hot and humid regions of the globe. The induced resistance consists in the increase of the plant resistance by the use of external agents, without any change in its genome. The objectives of this study were: (i) to verify the induction of resistance in bean plants by using the abiotic inducer acibenzolar-S-methyl (ASM) against Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli in greenhouse and field conditions, (ii) to evaluate the biochemical parameters (carbohydrates, proteins, phenols, chlorophyll and peroxidase activity) and physiological (water potential) in the interactions between bean plants treated with the inducer against X. axonopodis pv. phaseoli; (iii) to evaluate the costs of the induction of resistance by on the basis of biochemical, physiological and production parameters. Thus, to achieve this purpose, two experiments were carried out. The treatments were arranged as follows: Treatment A - Control water; Treatment B - ASM Control; Treatment C - Water and inoculation 7 days after emergency (dae) of the seedlings (experiment 1) and 21 dae (Experiment 2); Treatment D - Induced with ASM and challenged with the pathogen 7 dae (experiment 1) and 21 dae (experiment 2). The treatments with ASM were made for experiment 1, at 0, 7, 14 and 28 dae, the inoculation was done 7 dae and four samples were collected at 0, 7, 21 and 35 dae. However, for the experiment 2, the treatments with ASM were made at 0, 7, 14, 28 and 42 days after seedling emergence, the inoculation was performed 21 dae and five samples were collected 0, 7, 21, 35 and 49 dae. Statistical differences were observed between treatments, among harvest dates, as well as the interaction of treatments with different harvests, depending on the parameter observed. In general, plants treated with ASM when compared to plants control, as well as plants pretreated with ASM and challenged with the bacteria when compared to plants sprayed with water and inoculated with the pathogen, showed: a) the amount of chlorophyll was close; b) increased levels of phenolics, proteins and peroxidase; c) decreased values of carbohydrate. Plants that showed the more negative water potential were plants sprayed with water and inoculated with the pathogen, followed by plants induced with ASM and challenged with the pathogen. The same pattern occurred with productivity, plants sprayed with water and inoculated with the pathogen exhibited the higgest reduction in dry weight, number of pods per plant and 100 grain weight, followed by plants induced with ASM and challenged with the pathogen, ASM and water, respectively. In all treatments, the number of grains per pods did not change. Finally, there was induction of resistance in plants by ASM application since the disease severity decreased.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPascholati, Sergio FlorentinoFaulin, Marisa Silveira Almeida Renaud2010-04-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20042010-094742/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:05Zoai:teses.usp.br:tde-20042010-094742Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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