Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-26032007-141854/ |
Resumo: | Os colubrídeos tem sido responsáveis por diversos acidentes graves, inclusive fatais, em seres humanos por todo o mundo. No Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan, em São Paulo, 40% dos acidentes ofídicos registrados são causados por serpentes consideradas não-peçonhentas. Dentre estas, 97,3% pertencem à família Colubridae, onde 54,5% apresentam dentição áglifa e 42,8% dentição opistóglifa. Contudo, alguns acidentes envolvendo os colubrídeos opistóglifos podem desencadear manifestações clínicas semelhante ao acidente botrópico. Este fato tem causado muitas discussões, pois devido a um diagnóstico errôneo ou pela gravidade do acidente, muitas vezes é administrado o soro anti-botrópico, que em muitos casos pode ser ineficaz ou até prejudicial ao paciente. Vale ressaltar que raros são os estudos relacionados ao aparelho de \"veneno\" dos colubrídeos. Deste modo, tivemos como objetivo estudar as características anatômicas, morfológicas e ultra-estruturais da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos. São eles, Philodryas olfersii e Philodryas patagoniensis da Tribo Philodryadini, Oxyrhopus guibei e Phimophis guerrini da Tribo Pseudoboini e Thamnodynastes strigatus e Tomodon dorsatus da Tribo Tachymenini. As glândulas de Duvernoy das espécies em questão foram analisadas macroscopicamente para descrição das características anatômicas. Foram então, fixadas em líquido de Bouin para posterior processamento histológico para análise morfológica e histoquímica. Para o estudo ultra-estrutural, as glândulas de Duvernoy foram fixadas em glutaraldeído 2,0% em tampão cacodilato 1,0M (pH 7,3) para posterior preparação de acordo com o protocolo pré-estabelecido. Os resultados obtidos mostraram que a referida glândula apresenta duas porções bem distintas, sendo a glândula supra-labial e a glândula de Duvernoy propriamente dita, as quais variam de forma e tamanho segundo a espécie. A glândula de Duvernoy é constituída basicamente por túbulos secretores e ductos excretores. As células dos túbulos secretores podem produzir substâncias de diferentes composições químicas, dependendo da espécie. Os resultados histoquímicos mostraram que a maioria das espécies analisadas apresenta uma glândula de natureza seromucosa, e apenas uma espécie teve a glândula de Duvernoy classificada como mucoserosa. Os grânulos de secreção presentes no citoplasma das células secretoras, observados nas eletromicrografias, corroboram os resultados histoquímicos, já que a eletrondensidade dos mesmos caracteriza a natureza das células. A função da glândula de Duvernoy está diretamente relacionada ao hábito alimentar destas serpentes e ao modo pelo qual subjugam as suas presas. As serpentes que apresentam a glândula de Duvernoy com características mucoserosas subjugam as suas presas por constricção. Já as espécies que possuem a glândula de Duvernoy com natureza seromucosa utilizam o processo de envenenamento das presas para se alimentarem. Deste modo, as serpentes garantem o sucesso na imobilização das presas, impedindo que estas utilizem táticas defensivas perigosas à serpente, independente do uso da constricção. |
id |
USP_d841c7078207b0d50fcc8e34eadcb9c6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-26032007-141854 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae)Anatomical, morphological, histochemical and ultra structural study of Duvernoy´s gland of six species of opisthoglyphous colubrids (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae)Anatomia animalAnimal anatomyAnimal morphologyDuvernoy´s glandGlândula de DuvernoyMorfologia animalSerpentesSnakesToxinasToxinsOs colubrídeos tem sido responsáveis por diversos acidentes graves, inclusive fatais, em seres humanos por todo o mundo. No Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan, em São Paulo, 40% dos acidentes ofídicos registrados são causados por serpentes consideradas não-peçonhentas. Dentre estas, 97,3% pertencem à família Colubridae, onde 54,5% apresentam dentição áglifa e 42,8% dentição opistóglifa. Contudo, alguns acidentes envolvendo os colubrídeos opistóglifos podem desencadear manifestações clínicas semelhante ao acidente botrópico. Este fato tem causado muitas discussões, pois devido a um diagnóstico errôneo ou pela gravidade do acidente, muitas vezes é administrado o soro anti-botrópico, que em muitos casos pode ser ineficaz ou até prejudicial ao paciente. Vale ressaltar que raros são os estudos relacionados ao aparelho de \"veneno\" dos colubrídeos. Deste modo, tivemos como objetivo estudar as características anatômicas, morfológicas e ultra-estruturais da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos. São eles, Philodryas olfersii e Philodryas patagoniensis da Tribo Philodryadini, Oxyrhopus guibei e Phimophis guerrini da Tribo Pseudoboini e Thamnodynastes strigatus e Tomodon dorsatus da Tribo Tachymenini. As glândulas de Duvernoy das espécies em questão foram analisadas macroscopicamente para descrição das características anatômicas. Foram então, fixadas em líquido de Bouin para posterior processamento histológico para análise morfológica e histoquímica. Para o estudo ultra-estrutural, as glândulas de Duvernoy foram fixadas em glutaraldeído 2,0% em tampão cacodilato 1,0M (pH 7,3) para posterior preparação de acordo com o protocolo pré-estabelecido. Os resultados obtidos mostraram que a referida glândula apresenta duas porções bem distintas, sendo a glândula supra-labial e a glândula de Duvernoy propriamente dita, as quais variam de forma e tamanho segundo a espécie. A glândula de Duvernoy é constituída basicamente por túbulos secretores e ductos excretores. As células dos túbulos secretores podem produzir substâncias de diferentes composições químicas, dependendo da espécie. Os resultados histoquímicos mostraram que a maioria das espécies analisadas apresenta uma glândula de natureza seromucosa, e apenas uma espécie teve a glândula de Duvernoy classificada como mucoserosa. Os grânulos de secreção presentes no citoplasma das células secretoras, observados nas eletromicrografias, corroboram os resultados histoquímicos, já que a eletrondensidade dos mesmos caracteriza a natureza das células. A função da glândula de Duvernoy está diretamente relacionada ao hábito alimentar destas serpentes e ao modo pelo qual subjugam as suas presas. As serpentes que apresentam a glândula de Duvernoy com características mucoserosas subjugam as suas presas por constricção. Já as espécies que possuem a glândula de Duvernoy com natureza seromucosa utilizam o processo de envenenamento das presas para se alimentarem. Deste modo, as serpentes garantem o sucesso na imobilização das presas, impedindo que estas utilizem táticas defensivas perigosas à serpente, independente do uso da constricção.The colubrids have often been responsible for severe accidents, sometimes fatal for humans, all over the world. In the Hospital Vital Brazil of the Institute Butantan, in São Paulo, 40% of the snakebite registered is caused by serpents that are considered no poisonous. Among these, 97.3% belong to Colubridae family with 54.5% presenting aglyphous dentition and 42.8%, opisthoglyphous dentition. However, some accidents that involve the opisthoglyphous colubrids can break out clinic manifestation similar to the botropic accident. This fact has caused many debates, because due to an erroneous diagnosis or to the gravity of the accident, very often it is administered the anti-botropic serum, which in many cases may be ineffective or even harmful for the patient. It is important to mention that rare are the studies related to the venon-delivery-system of the colubrids. Thus, we propose to study the anatomical, morphological, histochemical and ultra structural characteristics of the Duvernoy´s gland of six species of opisthoglyphous colubrids. They are Philodryas olfersii and Philodryas patagoniensis of Tribe Philodryadini, Oxyrhopus guibei and Phimophis guerrini of Tribe Pseudoboini and Thamnodynastes strigatus and Tomodon dorsatus of Tribe Tachymenini. The Duvernoy´s glands of the species in question were analyzed macroscopically for description of the anatomical characteristics. They were then fixed in Bouin´s liquid for posterior histological procedures for morphologic and histochemical analysis. For the ultra structural study, the Duvernoy´s glands were fixed in glutaraldehyde 2.0% in buffer cacodylate 1.0 M (pH 7.3) for further preparation according to the established protocol. The results showed that the above-mentioned gland presents two well distinct portions, the salivary supralabial gland and the Duvernoy´s gland itself, with diversified form and size according to the species. The Duvernoy´s gland is formed by secretory tubules and excretory ducts. The secretory tubules cells may produce substances of different chemical compositions according to the specie. The histochemical results showed that the majority of the analyzed species present a gland of seromucous type, and only one species has the Duvernoy´s gland classified as mucoserous. The secretion granules present in the cytoplasm of the secretory cells observed in the eletronmicrographics corroborate the histochemical results, since the electron density itself characterizes the cells. The function of the Duvernoy´s gland is directly related to the feeding habit of these serpents and to the way they subjugate preys. The serpents that present the Duvernoy´s gland with mucoserous characteristics subjugate their preys by constriction. On the other hand, the species that have the Duvernoy´s gland of seromucous type use the prey poisoning for feeding. Therefore, the serpents guarantee the success of the immobilization of preys, impeding them to use dangerous defensive tactics against the snake, independently of the use of the constriction.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMerusse, Jose Luiz BernardinoSerapicos, Eliana de Oliveira2006-06-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-26032007-141854/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:51Zoai:teses.usp.br:tde-26032007-141854Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) Anatomical, morphological, histochemical and ultra structural study of Duvernoy´s gland of six species of opisthoglyphous colubrids (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
title |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
spellingShingle |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) Serapicos, Eliana de Oliveira Anatomia animal Animal anatomy Animal morphology Duvernoy´s gland Glândula de Duvernoy Morfologia animal Serpentes Snakes Toxinas Toxins |
title_short |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
title_full |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
title_fullStr |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
title_full_unstemmed |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
title_sort |
Estudo anatômico, morfológico, histoquímico e ultra-estrutural da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos (Serpentes - Colubridae - Xenodontinae) |
author |
Serapicos, Eliana de Oliveira |
author_facet |
Serapicos, Eliana de Oliveira |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Merusse, Jose Luiz Bernardino |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Serapicos, Eliana de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anatomia animal Animal anatomy Animal morphology Duvernoy´s gland Glândula de Duvernoy Morfologia animal Serpentes Snakes Toxinas Toxins |
topic |
Anatomia animal Animal anatomy Animal morphology Duvernoy´s gland Glândula de Duvernoy Morfologia animal Serpentes Snakes Toxinas Toxins |
description |
Os colubrídeos tem sido responsáveis por diversos acidentes graves, inclusive fatais, em seres humanos por todo o mundo. No Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan, em São Paulo, 40% dos acidentes ofídicos registrados são causados por serpentes consideradas não-peçonhentas. Dentre estas, 97,3% pertencem à família Colubridae, onde 54,5% apresentam dentição áglifa e 42,8% dentição opistóglifa. Contudo, alguns acidentes envolvendo os colubrídeos opistóglifos podem desencadear manifestações clínicas semelhante ao acidente botrópico. Este fato tem causado muitas discussões, pois devido a um diagnóstico errôneo ou pela gravidade do acidente, muitas vezes é administrado o soro anti-botrópico, que em muitos casos pode ser ineficaz ou até prejudicial ao paciente. Vale ressaltar que raros são os estudos relacionados ao aparelho de \"veneno\" dos colubrídeos. Deste modo, tivemos como objetivo estudar as características anatômicas, morfológicas e ultra-estruturais da glândula de Duvernoy de seis espécies de colubrídeos opistóglifos. São eles, Philodryas olfersii e Philodryas patagoniensis da Tribo Philodryadini, Oxyrhopus guibei e Phimophis guerrini da Tribo Pseudoboini e Thamnodynastes strigatus e Tomodon dorsatus da Tribo Tachymenini. As glândulas de Duvernoy das espécies em questão foram analisadas macroscopicamente para descrição das características anatômicas. Foram então, fixadas em líquido de Bouin para posterior processamento histológico para análise morfológica e histoquímica. Para o estudo ultra-estrutural, as glândulas de Duvernoy foram fixadas em glutaraldeído 2,0% em tampão cacodilato 1,0M (pH 7,3) para posterior preparação de acordo com o protocolo pré-estabelecido. Os resultados obtidos mostraram que a referida glândula apresenta duas porções bem distintas, sendo a glândula supra-labial e a glândula de Duvernoy propriamente dita, as quais variam de forma e tamanho segundo a espécie. A glândula de Duvernoy é constituída basicamente por túbulos secretores e ductos excretores. As células dos túbulos secretores podem produzir substâncias de diferentes composições químicas, dependendo da espécie. Os resultados histoquímicos mostraram que a maioria das espécies analisadas apresenta uma glândula de natureza seromucosa, e apenas uma espécie teve a glândula de Duvernoy classificada como mucoserosa. Os grânulos de secreção presentes no citoplasma das células secretoras, observados nas eletromicrografias, corroboram os resultados histoquímicos, já que a eletrondensidade dos mesmos caracteriza a natureza das células. A função da glândula de Duvernoy está diretamente relacionada ao hábito alimentar destas serpentes e ao modo pelo qual subjugam as suas presas. As serpentes que apresentam a glândula de Duvernoy com características mucoserosas subjugam as suas presas por constricção. Já as espécies que possuem a glândula de Duvernoy com natureza seromucosa utilizam o processo de envenenamento das presas para se alimentarem. Deste modo, as serpentes garantem o sucesso na imobilização das presas, impedindo que estas utilizem táticas defensivas perigosas à serpente, independente do uso da constricção. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-06-23 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-26032007-141854/ |
url |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-26032007-141854/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815257352295677952 |