Zeitgestalt - análise e performance do trio em sol menor de Francisco Braga

• Autor(a) principal: Fukuda, Margarida Tamaki
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-26102010-105448/
• topic: Análise musical; Chamber Music; Francisco Braga; Francisco Braga; Música de Câmara; Musical Analysis; Performance; Performance; Zeitgestalt; Zeitgestalt

O presente trabalho pretende dar continuidade à pesquisa de Mestrado concluída em 2002 na PUC-SP, sobre um método de análise das Zeitgestalten, voltado para a performance musical. Tendo por base o livro Denken und spielen (Pensar e tocar), escrito pelo pianista e pedagogo alemão Prof. J. Uhde, em parceria com a filósofa e pianista Profa. Dra. R. Wieland (1989) pesquisou-se naquela época os fundamentos teóricos do método, tendo sido analisadas as Zeitgestalten de peças para piano solo. O projeto de Doutorado tem como objetivo principal, compreender os limites e aplicações deste procedimento metodológico na Prática Instrumental de Música de Câmara, não desenvolvido pelos autores. A obra escolhida para esta pesquisa foi escrita em 1930 por um importante compositor pertencente à História da Música Brasileira do final do século XIX e início do XX. Trata-se do Trio em sol menor para piano e cordas, de Francisco Braga, obra de representatividade dentro daquele período histórico. Após encontro com a Profa. Dra. R. Wieland, em janeiro de 2008, ocasião em que foram discutidos assuntos relacionados a Zeitgestalt em obras camerísticas, e analisada o 1º mov. do Trio em sol menor, o trabalho foi direcionado à escrita da tese e ao estudo analítico-interpretativo da obra, junto a um trio formado por jovens estudantes de música do curso de graduação, formado especialmente para este projeto. Pode-se dizer após esta investigação, que o método de Uhde e Wieland se aplica, sim, em repertório camerístico tendo trazido resultados bastante positivos. Faz parte também desta pesquisa, além da questão analítica-interpretativa, a questão editorial.