Validação da avaliação subjetiva de fragilidade em idosos no município de São Paulo: Estudo SABE (Saúde, Bem estar e Envelhecimento)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Daniella Pires
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-08042011-152048/
Resumo: Introdução: A avaliação de fragilidade requer medidas mensuráveis de alguns critérios. Em nosso meio, sabe-se que a utilização destas medidas, em larga escala, não será facilmente operacionalizada por dificuldades logísticas. Diante disso, estuda-se a possibilidade de identificação da síndrome de fragilidade por meio de questões subjetivas. Objetivo: Validar componentes subjetivos para avaliação de fragilidade. Método: Este estudo é parte do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, realizado no município de São Paulo, Brasil. Trata-se de um corte transversal, com 433 idosos (idade 75 anos), em 2009. Foi adotado o Fenótipo de fragilidade proposto por Fried e colaboradores como padrão-ouro (avaliando objetivamente 5 critérios: perda de peso não intencional, fadiga relatada, redução da força de preensão, redução da velocidade de caminhada e baixa atividade física). Neste modelo, o idoso com um ou dois componentes foi considerado frágil, e com três ou mais era frágil. A avaliação subjetiva foi realizada por meio de questões dicotômicas referentes a cada componente. Calculou-se confiabilidade, sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo, para análise psicométrica da avaliação subjetiva. Resultados: A avaliação subjetiva é confiável e válida. Para os idosos classificados como pré-frágeis a sensibilidade foi de 89,7 por cento e especificidade de 24,3 por cento ; enquanto para os frágeis, a sensibilidade foi de 63,2 por cento e especificidade de 71,6 por cento . Ao analisar o processo de fragilização (pré-frágil+frágil) quase 90 por cento dos idosos frágeis foram detectados na avaliação subjetiva, 85,2 por cento foram preditos positivamente e 32,7 por cento foram preditos negativamente. Conclusão: A avaliação subjetiva de fragilidade é uma boa ferramenta para identificar processo de fragilidade em idosos
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