Fatores individuais e contextuais associados à permanência e à carga horária de médicos em serviços de Atenção Primária à Saúde do município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Ivan Wilson Hossni
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-20092023-150215/
Resumo: Introdução: A disponibilidade de médicos é essencial para expansão e melhoria da qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). No Brasil, as características demográficas e formativas dos médicos inseridos no mercado de trabalho, além de fatores contextuais inerentes aos serviços e às contratantes, podem se associar à disponibilidade de médicos na APS. O objetivo deste estudo foi analisar o tempo de permanência e a carga horária do médico nos serviços de Atenção Primária à Saúde no município de São Paulo, considerando características individuais dos profissionais e aspectos contextuais dos serviços e das organizações sociais gestoras e empregadoras. Dois desfechos foram analisados: o tempo de permanência e a carga horária dos médicos nos serviços de APS. Métodos: estudo de coorte retrospectivo com 2.335 médicos que trabalharam em 284 Unidades Básicas de Saúde (UBS), entre 2016 e 2020, na cidade de São Paulo, Brasil. Para análise de ambos os desfechos adotou-se um modelo hierárquico multivariado. Para análise do tempo de permanência aplicou-se a técnica de análise de sobrevida. Já para a análise da carga horária que foi dividida em três categorias, maior (135-200h/mês), intermediária (65-134h/mês) e menor (até 64 h/mês) foi aplicada regressão logística multinomial, ambas ajustadas para análise multinível. Resultados: a média do tempo de permanência nos serviços de APS foi de 14,54±12,89 meses e a mediana de 10,94 meses. No modelo ajustado, foram fatores de risco ao menor tempo de permanência nas UBS: possuir menos de 30 anos [HR 1,19 IC 95% (1,06-1,34)]; ter se graduado há menos de três anos [HR 1,33 IC 95% (1,11-1,60)] e ter concluído Residência Médica [HR 1,73 IC 95% (1,51-1,98)]. Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade [HR 0,55 IC 95% (0,41-0,74)] e Ginecologia e Obstetrícia [HR 0,56 IC 95% (0,41-0,76)] mostraram-se fatores de proteção à menor permanência nos serviços de APS. Diferenças entre as UBS responderam por 8,53% da variância observada do desfecho, e diferenças entre as Organizações Sociais de Saúde foram responsáveis por apenas 2,30%. Na análise da carga horária, 1.218 (52,16%) trabalhavam na maior carga horária; 829 (35,50%) na intermediária e 288 (12,34%) na menor carga horária. O modelo ajustado mostrou que possuir menos de 30 anos de idade [OR 1,45 - IC 95% (1,15-1,83)], menos de três anos de formado [OR = 1,96 IC 95% (1,21-3,18)], ser generalista [OR 4,74 - IC 95% (3,11-7,22)] e ser especialista em Medicina de Família e Comunidade [OR 4,05 - IC 95% (2,25-7,27)] foram os fatores associados à maior carga horária. Diferenças entre as UBS responderam por cerca de 54% da variância observada na carga horária dos médicos. Conclusões: o tempo de permanência e a carga horária dos médicos estiveram associados às características demográficas e formativas, bem como aos fatores contextuais dos serviços de APS. Investimentos na infraestrutura das UBS, melhoria das condições de trabalho e políticas de recursos humanos que integrem formação, remuneração e carreiras são medidas que podem contribuir para a maior permanência de médicos na APS, fundamental para a ampliação do acesso de qualidade ao Sistema Único de Saúde|
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spelling Fatores individuais e contextuais associados à permanência e à carga horária de médicos em serviços de Atenção Primária à Saúde do município de São PauloIndividual and contextual factors associated with the job tenure and workload of physicians in Primary Health Care services in the city of São PauloAnálise multinívelAtenção Primária à SaúdeCohort studiesEstudos de coorteMédicosMultilevel analysisPersonnel turnoverPhysiciansPrimary Health CareReorganização de recursos humanosSistema Único de SaúdeUnified Health SystemIntrodução: A disponibilidade de médicos é essencial para expansão e melhoria da qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). No Brasil, as características demográficas e formativas dos médicos inseridos no mercado de trabalho, além de fatores contextuais inerentes aos serviços e às contratantes, podem se associar à disponibilidade de médicos na APS. O objetivo deste estudo foi analisar o tempo de permanência e a carga horária do médico nos serviços de Atenção Primária à Saúde no município de São Paulo, considerando características individuais dos profissionais e aspectos contextuais dos serviços e das organizações sociais gestoras e empregadoras. Dois desfechos foram analisados: o tempo de permanência e a carga horária dos médicos nos serviços de APS. Métodos: estudo de coorte retrospectivo com 2.335 médicos que trabalharam em 284 Unidades Básicas de Saúde (UBS), entre 2016 e 2020, na cidade de São Paulo, Brasil. Para análise de ambos os desfechos adotou-se um modelo hierárquico multivariado. Para análise do tempo de permanência aplicou-se a técnica de análise de sobrevida. Já para a análise da carga horária que foi dividida em três categorias, maior (135-200h/mês), intermediária (65-134h/mês) e menor (até 64 h/mês) foi aplicada regressão logística multinomial, ambas ajustadas para análise multinível. Resultados: a média do tempo de permanência nos serviços de APS foi de 14,54±12,89 meses e a mediana de 10,94 meses. No modelo ajustado, foram fatores de risco ao menor tempo de permanência nas UBS: possuir menos de 30 anos [HR 1,19 IC 95% (1,06-1,34)]; ter se graduado há menos de três anos [HR 1,33 IC 95% (1,11-1,60)] e ter concluído Residência Médica [HR 1,73 IC 95% (1,51-1,98)]. Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade [HR 0,55 IC 95% (0,41-0,74)] e Ginecologia e Obstetrícia [HR 0,56 IC 95% (0,41-0,76)] mostraram-se fatores de proteção à menor permanência nos serviços de APS. Diferenças entre as UBS responderam por 8,53% da variância observada do desfecho, e diferenças entre as Organizações Sociais de Saúde foram responsáveis por apenas 2,30%. Na análise da carga horária, 1.218 (52,16%) trabalhavam na maior carga horária; 829 (35,50%) na intermediária e 288 (12,34%) na menor carga horária. O modelo ajustado mostrou que possuir menos de 30 anos de idade [OR 1,45 - IC 95% (1,15-1,83)], menos de três anos de formado [OR = 1,96 IC 95% (1,21-3,18)], ser generalista [OR 4,74 - IC 95% (3,11-7,22)] e ser especialista em Medicina de Família e Comunidade [OR 4,05 - IC 95% (2,25-7,27)] foram os fatores associados à maior carga horária. Diferenças entre as UBS responderam por cerca de 54% da variância observada na carga horária dos médicos. Conclusões: o tempo de permanência e a carga horária dos médicos estiveram associados às características demográficas e formativas, bem como aos fatores contextuais dos serviços de APS. Investimentos na infraestrutura das UBS, melhoria das condições de trabalho e políticas de recursos humanos que integrem formação, remuneração e carreiras são medidas que podem contribuir para a maior permanência de médicos na APS, fundamental para a ampliação do acesso de qualidade ao Sistema Único de Saúde|Background: the availability of physicians is essential for expanding and improving the quality of Primary Health Care (PHC) services. In Brazil, demographic and training characteristics of physicians in the labor market, in addition to contextual factors inherent to services and contractors, can be associated with the availability of physicians in PHC. The objective of this study was to analyze job tenure and workload of the physicians in Primary Health Care services across the city of São Paulo, considering individual characteristics of professionals and contextual factors of services and employing organizations. Two outcomes were analyzed: job tenure and the workload of physicians in PHC services. Methods: retrospective cohort study with 2,335 physicians who worked in 284 Primary Health Care Units (PHCUs), between 2016 and 2020, in the city of São Paulo, Brazil. For the analysis of both outcomes, a multivariate hierarchical model was selected, and for the analysis of the job tenure, the technique of survival analysis was applied, and for the analysis of the workload, which was divided into three categories: higher (135-200h/ month); intermediate (65-134h/month) and minor (up to 64h/month), multinomial logistic regression was applied, both adjusted for multilevel analysis. Results: the mean job tenure in PHC services was 14.54±12.89 months and the median was 10.94 months. In the adjusted model, the risk factors for shorter job tenure in the PHCUs were: being less than 30 years old [HR 1.19 CI 95 (1.06-1.34)]; less than three years after graduation [HR 1.33 IC 95 (1.11-1.60)] and having completed medical residency [HR 1.73 IC 95 (1.51-1.98)]. Being a specialist in family and community medicine [HR 0.55 CI 95 (0.41-0.74)] and gynecology and obstetrics [HR 0.56 CI 95 (0.41-0.76)] proved to be protective factors for shorter tenure in PHC services. Differences between PHCUs accounted for 8.53% of the observed outcome variance, and differences between employing organizations accounted for only 2.30%. In the workload analysis, 1,218 (52.16%) worked highest; 829 (35.50%) in the intermediate course and 288 (12.34%) in the lowest. The adjusted model showed that being less than 30 years old [OR 1.45 - CI 95 (1.15-1.83)], less than three years after graduation [OR = 1.96 CI 95 (1.21- 3.18)], being a general practitioner [OR 4.74 - CI 95 (3.11-7.22)] and being a specialist in family and community medicine [OR 4.05 - CI 95 (2.25-7 ,27)] were the factors associated with a higher workload. Differences between PHCUs accounted for approximately 54% of the variance observed in physicians\' workload. Conclusions: job tenure and workload are associated with demographic and training characteristics, as well as with contextual factors of PHC services. Investment in the infrastructure of PHCUs, improvement of working conditions, and human resources policies that integrate training, remuneration and careers are measures that can contribute to the greater job tenure of physicians in PHC, essential for expanding quality access to healthcare in Unified Health SystemBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPManitto, Alicia MatijasevichScheffer, Mário CésarDias, Ivan Wilson Hossni2023-06-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-20092023-150215/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-05T14:42:02Zoai:teses.usp.br:tde-20092023-150215Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-05T14:42:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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