Efeito da associação da terapia celular e do treino de baixa intensidade no músculo distrófico de camundongo mdx
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-15082022-095449/ |
Resumo: | A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, ainda sem cura, que leva a degeneração muscular progressiva e processo inflamatório crônico. A terapia celular (TC) tem sido realizada, no entanto a viabilidade das células tem sido limitada pela presença de fibrose muscular e processo inflamatório. O treinamento físico de baixa intensidade (LIT) tem demonstrado reduzir áreas inflamatórias e fibrose intramuscular no músculo distrófico de camundongos mdx. Assim, objetivou-se avaliar o efeito do LIT associado à TC com células tronco mesenquimais (CTM) no músculo distrófico de camundongos mdx. As CTM foram obtidas do saco vitelino canino, sendo cultivadas e caracterizadas por curva de crescimento, viabilidade celular, teste de unidade formadora de colônias e caracterização imunofenotípica por citometria de fluxo. Foram utilizados 32 camundongos mdx machos, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo mdxT+TC camundongos mdx treinados que receberam CTM; Grupo mdxT camundongos mdx treinados; Grupo mdxS+TC camundongos mdx sedentários que receberam CTM e Grupo mdxS camundongos mdx sedentários. Também foi realizado um grupo controle com camundongos wild-type (Grupo WT), sem nenhuma intervenção. O protocolo de treinamento foi realizado em esteira horizontal à 9m/min, 2x/sem, 30min/dia, por 8 semanas. A TC foi realizada após 4 semanas de treinamento, por via intramuscular no músculo quadríceps femoral (QD). Foram realizados testes funcionais in vivo. Foi realizada análise da porcentagem de fibras com núcleo central e porcentagem de área de fibrose intramuscular dos músculos QD, tibial cranial, gastrocnêmio e diafragma. Além disso, também foi realizada a análise da expressão das citocinas inflamatórios IL1, IL4, IL6 e TNFα e marcadores relacionados a regeneração muscular IGFβ, TGFβ e MyoD por RT-qPCR. Não foi encontrada diferença estatística entre os grupos distróficos para os testes funcionais, sendo estatisticamente diferentes do grupo WT. Não houve diferença estatística entre os grupos distróficos quanto a porcentagem de fibras com núcleo central, sendo estatisticamente diferentes do grupo WT. Quanto a porcentagem de área de fibrose intramuscular, o grupo mdxT+TC apresentou menor área em relação ao grupo mdxS no músculo QD, e menor área que o grupo mdxT no músculo gastrocnêmio. No entanto, os grupos treinados apresentaram maior área em comparação com os grupos sedentários no músculo tibial cranial. Não houve diferença no percentual de área de fibrose dos grupos distróficos no diafragma. Com base nos resultados encontrados, a associação terapêutica proposta, foi capaz de reduzir o percentual de área de fibrose intramuscular no músculo QD em comparação ao grupo sedentário, que não recebeu as CTM, além de ter apresentado uma menor área de fibrose que o grupo treinado sem TC no músculo gastrocnêmio, mostrando um possível efeito parácrino das CTM no músculo próximo à aplicação. Além disso, os animais treinados que receberam a terapia celular, não apresentaram diferença estatística do grupo que recebeu terapia celular e se mantiveram sedentários, respaldando que a associação de treinamento físico de baixa intensidade não foi capaz de alterar negativamente o efeito da terapia celular. |
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Efeito da associação da terapia celular e do treino de baixa intensidade no músculo distrófico de camundongo mdxEffect of the association of cell therapy and low-intensity training on the dystrophic muscle of mdx miceBiologia molecularCélula tronco mesenquimalDistrofia Muscular de DuchenneDuchenne Muscular DystrophyMesenchymal stem cellMolecular biologyMorfologia muscularMuscle morphologyPhysical trainingTreinamento físicoA Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, ainda sem cura, que leva a degeneração muscular progressiva e processo inflamatório crônico. A terapia celular (TC) tem sido realizada, no entanto a viabilidade das células tem sido limitada pela presença de fibrose muscular e processo inflamatório. O treinamento físico de baixa intensidade (LIT) tem demonstrado reduzir áreas inflamatórias e fibrose intramuscular no músculo distrófico de camundongos mdx. Assim, objetivou-se avaliar o efeito do LIT associado à TC com células tronco mesenquimais (CTM) no músculo distrófico de camundongos mdx. As CTM foram obtidas do saco vitelino canino, sendo cultivadas e caracterizadas por curva de crescimento, viabilidade celular, teste de unidade formadora de colônias e caracterização imunofenotípica por citometria de fluxo. Foram utilizados 32 camundongos mdx machos, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo mdxT+TC camundongos mdx treinados que receberam CTM; Grupo mdxT camundongos mdx treinados; Grupo mdxS+TC camundongos mdx sedentários que receberam CTM e Grupo mdxS camundongos mdx sedentários. Também foi realizado um grupo controle com camundongos wild-type (Grupo WT), sem nenhuma intervenção. O protocolo de treinamento foi realizado em esteira horizontal à 9m/min, 2x/sem, 30min/dia, por 8 semanas. A TC foi realizada após 4 semanas de treinamento, por via intramuscular no músculo quadríceps femoral (QD). Foram realizados testes funcionais in vivo. Foi realizada análise da porcentagem de fibras com núcleo central e porcentagem de área de fibrose intramuscular dos músculos QD, tibial cranial, gastrocnêmio e diafragma. Além disso, também foi realizada a análise da expressão das citocinas inflamatórios IL1, IL4, IL6 e TNFα e marcadores relacionados a regeneração muscular IGFβ, TGFβ e MyoD por RT-qPCR. Não foi encontrada diferença estatística entre os grupos distróficos para os testes funcionais, sendo estatisticamente diferentes do grupo WT. Não houve diferença estatística entre os grupos distróficos quanto a porcentagem de fibras com núcleo central, sendo estatisticamente diferentes do grupo WT. Quanto a porcentagem de área de fibrose intramuscular, o grupo mdxT+TC apresentou menor área em relação ao grupo mdxS no músculo QD, e menor área que o grupo mdxT no músculo gastrocnêmio. No entanto, os grupos treinados apresentaram maior área em comparação com os grupos sedentários no músculo tibial cranial. Não houve diferença no percentual de área de fibrose dos grupos distróficos no diafragma. Com base nos resultados encontrados, a associação terapêutica proposta, foi capaz de reduzir o percentual de área de fibrose intramuscular no músculo QD em comparação ao grupo sedentário, que não recebeu as CTM, além de ter apresentado uma menor área de fibrose que o grupo treinado sem TC no músculo gastrocnêmio, mostrando um possível efeito parácrino das CTM no músculo próximo à aplicação. Além disso, os animais treinados que receberam a terapia celular, não apresentaram diferença estatística do grupo que recebeu terapia celular e se mantiveram sedentários, respaldando que a associação de treinamento físico de baixa intensidade não foi capaz de alterar negativamente o efeito da terapia celular.Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is a genetic disorder, still incurable, that leads to progressive muscle degeneration and chronic inflammatory process. Cell therapy (CT) has been performed; however, cell viability has been limited by the presence of muscle fibrosis and inflammatory process. Low-intensity training (LIT) has been shown to reduce inflammatory areas and intramuscular fibrosis in the muscle of mdx mice. Thus, the objective was to evaluate the effect of LIT associated with CT with mesenchymal stem cells (MSC) in the dystrophic muscle of mdx mice. MSCs were obtained from the canine yolk sac, cultured, and characterized by growth curve, cell viability, colony-forming unit test, and immunophenotypic characterization by flow cytometry. Thirty-two male mdx mice were randomly divided into 4 groups: mdxT+CT group trained mdx mice that received MSC; mdxT group trained mdx mice; mdxS+CT group sedentary mdx mice that received MSC; and mdxS group sedentary mdx mice. A control group with wild-type mice (WT group) was also performed, without any intervention. The training protocol was performed on a horizontal treadmill at 9m/min, 2x/week, 30min/day, for 8 weeks. CT was performed after 4 weeks of training, intramuscularly in the quadriceps femoris muscle (QD). In vivo functional tests were performed. Morphometric analysis of the percentage of fibers with central core and percentage of the area of intramuscular fibrosis of the QD, cranial tibial, gastrocnemius, and diaphragm muscles were performed. In addition, we also analyzed the expression of inflammatory cytokines IL1, IL4, IL6 and TNFα and markers related to muscle regeneration IGFβ, TGFβ and MyoD by real-time polymerase chain reaction (RT-qPCR). No statistical difference was found between the dystrophic groups for the functional tests, being statistically different from the WT group. There was no statistical difference between the dystrophic groups regarding the percentage of fibers with central core, being statistically different from the WT group. As for the percentage of area of intramuscular fibrosis, the mdxT+CT group had a smaller area compared to the mdxS group in the QD muscle, and a smaller area than the mdxT group in the gastrocnemius muscle. However, the trained groups had a larger area compared to the sedentary groups in the cranial tibialis muscle. There was no difference in the percentage of fibrosis area of the dystrophic groups in the diaphragm. Based on the results found, the proposed therapeutic association was able to reduce the percentage of intramuscular fibrosis area in the QD muscle compared to the sedentary group, which did not receive MSCs, in addition to having a smaller area of fibrosis than the trained group. without CT in the gastrocnemius muscle, showing a possible paracrine effect of MSCs in the muscle close to the application. In addition, the trained animals that received cell therapy showed no statistical difference from the group that received cell therapy and remained sedentary, supporting that the association of low-intensity physical training was not able to negatively alter the effect of cell therapy.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPAmbrosio, Carlos EduardoPinto, Priscilla Avelino Ferreira2022-05-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-15082022-095449/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-08-19T14:18:22Zoai:teses.usp.br:tde-15082022-095449Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-08-19T14:18:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, ainda sem cura, que leva a degeneração muscular progressiva e processo inflamatório crônico. A terapia celular (TC) tem sido realizada, no entanto a viabilidade das células tem sido limitada pela presença de fibrose muscular e processo inflamatório. O treinamento físico de baixa intensidade (LIT) tem demonstrado reduzir áreas inflamatórias e fibrose intramuscular no músculo distrófico de camundongos mdx. Assim, objetivou-se avaliar o efeito do LIT associado à TC com células tronco mesenquimais (CTM) no músculo distrófico de camundongos mdx. As CTM foram obtidas do saco vitelino canino, sendo cultivadas e caracterizadas por curva de crescimento, viabilidade celular, teste de unidade formadora de colônias e caracterização imunofenotípica por citometria de fluxo. Foram utilizados 32 camundongos mdx machos, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo mdxT+TC camundongos mdx treinados que receberam CTM; Grupo mdxT camundongos mdx treinados; Grupo mdxS+TC camundongos mdx sedentários que receberam CTM e Grupo mdxS camundongos mdx sedentários. Também foi realizado um grupo controle com camundongos wild-type (Grupo WT), sem nenhuma intervenção. O protocolo de treinamento foi realizado em esteira horizontal à 9m/min, 2x/sem, 30min/dia, por 8 semanas. A TC foi realizada após 4 semanas de treinamento, por via intramuscular no músculo quadríceps femoral (QD). Foram realizados testes funcionais in vivo. Foi realizada análise da porcentagem de fibras com núcleo central e porcentagem de área de fibrose intramuscular dos músculos QD, tibial cranial, gastrocnêmio e diafragma. Além disso, também foi realizada a análise da expressão das citocinas inflamatórios IL1, IL4, IL6 e TNFα e marcadores relacionados a regeneração muscular IGFβ, TGFβ e MyoD por RT-qPCR. Não foi encontrada diferença estatística entre os grupos distróficos para os testes funcionais, sendo estatisticamente diferentes do grupo WT. Não houve diferença estatística entre os grupos distróficos quanto a porcentagem de fibras com núcleo central, sendo estatisticamente diferentes do grupo WT. Quanto a porcentagem de área de fibrose intramuscular, o grupo mdxT+TC apresentou menor área em relação ao grupo mdxS no músculo QD, e menor área que o grupo mdxT no músculo gastrocnêmio. No entanto, os grupos treinados apresentaram maior área em comparação com os grupos sedentários no músculo tibial cranial. Não houve diferença no percentual de área de fibrose dos grupos distróficos no diafragma. Com base nos resultados encontrados, a associação terapêutica proposta, foi capaz de reduzir o percentual de área de fibrose intramuscular no músculo QD em comparação ao grupo sedentário, que não recebeu as CTM, além de ter apresentado uma menor área de fibrose que o grupo treinado sem TC no músculo gastrocnêmio, mostrando um possível efeito parácrino das CTM no músculo próximo à aplicação. Além disso, os animais treinados que receberam a terapia celular, não apresentaram diferença estatística do grupo que recebeu terapia celular e se mantiveram sedentários, respaldando que a associação de treinamento físico de baixa intensidade não foi capaz de alterar negativamente o efeito da terapia celular. |
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