A cidade e o mapa: representações cartográficas da urbanidade de São Paulo

• Autor(a) principal: Dutenkefer, Eduardo
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-04072018-123123/
• topic: Anamorfose; Anticartogram; Anticartograma; Cartogram; Cidade; City; Densidadediversidade; Densitydiversity; Map; Mapa; Mapamodelo; Modelmap; Urbanidade; Urbanity

Esta pesquisa tem como objeto de estudo a cidade. Ela será conduzida pelo conceito de urbanidade, que por sua vez será expresso graficamente cartograficamente. Teremos então uma relação, um diálogo entre a urbanidade de uma cidade e o mapa. Esse mapa será o destaque e o revelador maior do medir a urbanidade de uma cidade. A urbanidade, em uma primeira aproximação, é uma qualidade, um indicador fundamental do estado em que se encontra a organização de objetos da sociedade no interior da vida urbana. A tese que podemos apontar é que o mapa como linguagem tem o poder de aproximar e avaliar como se encontra a urbanidade de uma cidade uma urbanidade revelada a priori. A priori no sentido de antecipar, antever determinadas características importantes da urbanidade de uma cidade em diferentes escalas. A urbanidade tem como origem a união, ou melhor, a ligação da densidade e da diversidade de objetos da sociedade no espaço. É esta liga, densidadediversidade que iremos priorizar nesta tese, e a cidade de São Paulo será o exemplo desse espaço urbano privilegiado de nossas reflexões e experimentos. O objetivo principal desta pesquisa é explorar métodos e metodologias ligadas à construção de mapas e/ou a outros tipos de representações gráficas que sejam capazes de representar, aproximar e revelar a urbanidade de uma cidade. Outro elemento importante da urbanidade de uma cidade é a sua acessibilidade. Mostraremos também métodos e metodologias que propiciam um desvendar da acessibilidade no município de São Paulo. Iremos utilizar dados estatísticos disponíveis publicamente e que aproximem e indiquem densidades e diversidades. Utilizaremos, de forma inovadora, o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para evidenciar diversidades de atividades não residenciais. Serão elaboradas representações cartográficas como o cartograma em anamorfose, o anticartograma, a grade estatística do IBGE, mapas com o método Carroyage e uma síntese da dupla densidadediversidade em um mapamodelo.