Avaliação de protótipos de semeadoras em cova para semeadura direta de milho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11148/tde-20220208-112146/ |
Resumo: | Recentemente pesquisadores vêm propondo o uso de semeadoras de covas para inserção de sementes no solo. Trabalhos nessa área têm demostrado a viabilidade de seu uso em sistemas de semeadura direta por dispensarem o corte da palha e depositarem as sementes em espaços regulares. Com base nessas considerações o presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho de três de semeadoras de covas para semeadura direta de milho, com diferentes configurações e mecanismos dosadores. Os protótipos foram avaliados sob três velocidades, simuladas em condições controladas de bancada e em condições reais de semeadura direta no campo. As três semeadoras foram obtidas de trabalhos anteriores. A Mq1 proposta por Molin et al. (1998b), consta de uma roda composta por 15 ponteiras radialmente distribuídas em torno de um anel metálico equipada com mecanismo dosador pneumáticos. As pontas, sem movimento relativo, são os elementos ativos que, ao girar a roda, penetram no solo alojando uma semente em cada cova. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical 22° o e um ângulo longitudinal de 7°. As outras foram produzidas pelo "Instituf of Landtechnik, University of Bonn", em Bonn, Alemanha, com base no trabalho de Shaw & Kromer (1987). As duas contam com 15 ponteiras parafusadas em torno de um anel metálico, diferenciando-se só no dosador. A Mq2 é equipada com dosador de dedos prensores e a Mq3 com um mecanismo tipo colher. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical de 21° e um ângulo longitudinal de 8°. Todas foram submetidas a ensaios de bancada com a finalidade de definir o ponto ótimo de sincronização entre o mecanismo dosador e as ponteiras. As velocidades foram de 1,5; 2,0 e 2,5 m s-1. Posteriormente, foram realizados ensaios de campo em três diferentes áreas experimentais. Os parâmetros para avaliar o desempenho das máquinas, foram os índices de normais, múltiplos e falhos, C.V. e precisão, baseados na Norma ISO 7256-1 (1984). O delineamento adotado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 3 x 3, sendo 3 máquinas e 3 velocidade, com 4 repetições. Tanto em condições de laboratório como de campo, independente das áreas, a Mq1 obteve o melhor desempenho, quanto à uniformidade de distribuição de sementes. Seus melhores resultados foram obtidos na velocidade de 2,0 m s-1. Para as Mq2 e Mq3, apesar de apresentarem configurações semelhantes, a diferença no mecanismo dosador foi decisiva no desempenho tanto em nível de laboratório como de campo. A Mq2 apresentou o melhor desempenho em laboratório, na velocidade de 2,5 m s-1. Esse resultado não foi observado nos ensaios de campo, onde o melhor desempenho foi registrado na velocidade de 2,0 m s-1. Na Mq3, o melhor desempenho foi observado na velocidade de 1,5 m s-1, tanto nos ensaios de laboratório como de campo. De forma geral, o aumento da velocidade influenciou negativamente no desempenho da máquina para todas as variáveis referentes à uniformidade de distribuição. |
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Avaliação de protótipos de semeadoras em cova para semeadura direta de milhoEvaluation of different punch planter no-till prototypesMILHOPROTÓTIPOSSEMEADORASSEMEADURA DIRETARecentemente pesquisadores vêm propondo o uso de semeadoras de covas para inserção de sementes no solo. Trabalhos nessa área têm demostrado a viabilidade de seu uso em sistemas de semeadura direta por dispensarem o corte da palha e depositarem as sementes em espaços regulares. Com base nessas considerações o presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho de três de semeadoras de covas para semeadura direta de milho, com diferentes configurações e mecanismos dosadores. Os protótipos foram avaliados sob três velocidades, simuladas em condições controladas de bancada e em condições reais de semeadura direta no campo. As três semeadoras foram obtidas de trabalhos anteriores. A Mq1 proposta por Molin et al. (1998b), consta de uma roda composta por 15 ponteiras radialmente distribuídas em torno de um anel metálico equipada com mecanismo dosador pneumáticos. As pontas, sem movimento relativo, são os elementos ativos que, ao girar a roda, penetram no solo alojando uma semente em cada cova. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical 22° o e um ângulo longitudinal de 7°. As outras foram produzidas pelo "Instituf of Landtechnik, University of Bonn", em Bonn, Alemanha, com base no trabalho de Shaw & Kromer (1987). As duas contam com 15 ponteiras parafusadas em torno de um anel metálico, diferenciando-se só no dosador. A Mq2 é equipada com dosador de dedos prensores e a Mq3 com um mecanismo tipo colher. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical de 21° e um ângulo longitudinal de 8°. Todas foram submetidas a ensaios de bancada com a finalidade de definir o ponto ótimo de sincronização entre o mecanismo dosador e as ponteiras. As velocidades foram de 1,5; 2,0 e 2,5 m s-1. Posteriormente, foram realizados ensaios de campo em três diferentes áreas experimentais. Os parâmetros para avaliar o desempenho das máquinas, foram os índices de normais, múltiplos e falhos, C.V. e precisão, baseados na Norma ISO 7256-1 (1984). O delineamento adotado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 3 x 3, sendo 3 máquinas e 3 velocidade, com 4 repetições. Tanto em condições de laboratório como de campo, independente das áreas, a Mq1 obteve o melhor desempenho, quanto à uniformidade de distribuição de sementes. Seus melhores resultados foram obtidos na velocidade de 2,0 m s-1. Para as Mq2 e Mq3, apesar de apresentarem configurações semelhantes, a diferença no mecanismo dosador foi decisiva no desempenho tanto em nível de laboratório como de campo. A Mq2 apresentou o melhor desempenho em laboratório, na velocidade de 2,5 m s-1. Esse resultado não foi observado nos ensaios de campo, onde o melhor desempenho foi registrado na velocidade de 2,0 m s-1. Na Mq3, o melhor desempenho foi observado na velocidade de 1,5 m s-1, tanto nos ensaios de laboratório como de campo. De forma geral, o aumento da velocidade influenciou negativamente no desempenho da máquina para todas as variáveis referentes à uniformidade de distribuição.Recently researchers have proposed the use of punch planters in order to solve punctual problems in agriculture. Some works have demonstrated its applicability, in no-till systems. Because it eliminates counter disks and produce overly spaced plants. The objective of the present work is to evaluate the performance of three punch planters for no-till corn with different configurations and seed metering. The prototypes were evaluated at three different speeds simulated on a test bench under controlled conditions and under actual no-till conditions in the field. The three punch planters, called Mq1, Mq2 and Mq3 respectively, were obtained from previous works. Mq1 was proposed by Molin et al. (1998b) which has a wheel composed by 15 punches radially distributed around a metallic ring and a vacuum seed metering mechanism. The punches with no relative movement, are the active elements that penetrates the soil placing a seed in each punch wheel the wheel turns around. The holes are formed by the action of a 22° vertical and a 7° longitudinal angle of the wheel. The other two planters were produced by the Institut of Landtechnik, University of Bonn, in Bonn, Germany based on the work done by Shaw & Kromer (1987). They are both composed by 15 punches displaced around a metal ring. The difference consist in the seed metering system. Mq2 is equipped with finger pick-up seed meter and Mq3 uses a "spoon" seed meter. The holes are formed by the action of a 21° vertical and an 8° longitudinal angle. Mq1, Mq2 and Mq3 were all tested on a conveyor belt bench in order to define the optimal sincronization point between the seed meter system and the punch. The tested speed were of 1,5; 2,0 and 2,5 m s-1. After that tests were carried out under field conditions in three different experimental areas. The parameters used to evaluate the machines performance were the singles, multiples and misses index, C.V. and precision, all base on the ISO 7256-1 standard (1984). The experimental design was completely randomized, in a 3 x 3 factorial structure, being 3 machines at 3 different speed and with 4 repetitions. The best result was obtained by Mq1 at the speed of 2,0 m s-1 under laboratory as well as field conditions, independently of the areas and the uniformity of the seed distribution. Despite their similar configuration Mq2 and Mq3, the difference in the seed metering mechanism was decisive on their performance under field and laboratory conditions. Mq2 presented the best performance in laboratory trials at the speed of 2,5 m s-1 and under field conditions at the speed of 2,0 m s-1. In Mq3 the best performance was observed at the speed of 1,5 m s-1, under field and laboratory conditions. Speed increase had an overall negative influence on the planters performance for all the variables related to seed uniformity distribution.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMolin, Jose PauloBonnin Acosta, Juan José2000-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11148/tde-20220208-112146/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:12:44Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-112146Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:12:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Recentemente pesquisadores vêm propondo o uso de semeadoras de covas para inserção de sementes no solo. Trabalhos nessa área têm demostrado a viabilidade de seu uso em sistemas de semeadura direta por dispensarem o corte da palha e depositarem as sementes em espaços regulares. Com base nessas considerações o presente trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho de três de semeadoras de covas para semeadura direta de milho, com diferentes configurações e mecanismos dosadores. Os protótipos foram avaliados sob três velocidades, simuladas em condições controladas de bancada e em condições reais de semeadura direta no campo. As três semeadoras foram obtidas de trabalhos anteriores. A Mq1 proposta por Molin et al. (1998b), consta de uma roda composta por 15 ponteiras radialmente distribuídas em torno de um anel metálico equipada com mecanismo dosador pneumáticos. As pontas, sem movimento relativo, são os elementos ativos que, ao girar a roda, penetram no solo alojando uma semente em cada cova. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical 22° o e um ângulo longitudinal de 7°. As outras foram produzidas pelo "Instituf of Landtechnik, University of Bonn", em Bonn, Alemanha, com base no trabalho de Shaw & Kromer (1987). As duas contam com 15 ponteiras parafusadas em torno de um anel metálico, diferenciando-se só no dosador. A Mq2 é equipada com dosador de dedos prensores e a Mq3 com um mecanismo tipo colher. As covas são moldadas pela ação de um ângulo vertical de 21° e um ângulo longitudinal de 8°. Todas foram submetidas a ensaios de bancada com a finalidade de definir o ponto ótimo de sincronização entre o mecanismo dosador e as ponteiras. As velocidades foram de 1,5; 2,0 e 2,5 m s-1. Posteriormente, foram realizados ensaios de campo em três diferentes áreas experimentais. Os parâmetros para avaliar o desempenho das máquinas, foram os índices de normais, múltiplos e falhos, C.V. e precisão, baseados na Norma ISO 7256-1 (1984). O delineamento adotado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 3 x 3, sendo 3 máquinas e 3 velocidade, com 4 repetições. Tanto em condições de laboratório como de campo, independente das áreas, a Mq1 obteve o melhor desempenho, quanto à uniformidade de distribuição de sementes. Seus melhores resultados foram obtidos na velocidade de 2,0 m s-1. Para as Mq2 e Mq3, apesar de apresentarem configurações semelhantes, a diferença no mecanismo dosador foi decisiva no desempenho tanto em nível de laboratório como de campo. A Mq2 apresentou o melhor desempenho em laboratório, na velocidade de 2,5 m s-1. Esse resultado não foi observado nos ensaios de campo, onde o melhor desempenho foi registrado na velocidade de 2,0 m s-1. Na Mq3, o melhor desempenho foi observado na velocidade de 1,5 m s-1, tanto nos ensaios de laboratório como de campo. De forma geral, o aumento da velocidade influenciou negativamente no desempenho da máquina para todas as variáveis referentes à uniformidade de distribuição. |
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