Influência do estádio fenológico da Crotalaria juncea L. e da <Mucuna aterrima (Piper e Tracy) Holland. sobre a decomposicao da fitomassa e seu efeito fertilizante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Paulo Guilherme Ferreira
Data de Publicação: 1991
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-143633/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição percentual de C e N e a relação C/N da Crotalaria juncea L. e da mucuna preta em função do seu desenvolvimento. A influência da época de corte sobre a produção de matéria seca, composição química, acumulação de C e N, sobre a taxa de decomposição e no efeito fertilizante da fitomassa sobre o painço (Panicum miliaceum L.). Em um experimento de campo, amostraram-se a cada 28 dias as duas leguminosas onde determinaram-se suas composições químicas. A produção de fitomassa avaliou-se nas fases de pré-floração, floração, frutificação e maturação morfológica. Em laboratório incubaram-se no solo, as matérias secas dos 4 estádios fenológicos e mediu-se a liberação de CO2. Em casa-de-vegetação incorporaram-se as mesmas massas e avaliou-se seu efeito fertilizante sobre o painço semeado após 15, 30 e 45 dias de incubação. O maior teor de N verificou-se na floração para a crotalaria e na frutificação para a mucuna preta, enquanto que a relação C/N, na primeira, atingiu seu valor mais baixo na floração e na segunda na frutificação. O maior acúmulo de matéria seca, C e N ocorreu na frutificação, enquanto que o maior rendimento de matéria seca obteve-para a crotalaria, na floração e frutificação e, para a mucuna, nesta fase e na maturação. Não se observaram diferenças significativas na evolução de CO2 pela incubação das fitomassas da crotalaria e da mucuna. As diferenças na relação C/N não influíram na produção de CO2. As fitomassas da crotalaria da pré-floração e floração incrementaram a produção de matéria seca do painço principalmente após 30 e 45 dias da incorporação, enquanto que frutificação e maturação causaram depressão de rendimento, notadamente esta última. As fitomassas da mucuna promoveram maior produção de painço, mas não diferiram entre si. A crotalaria, na floração provocou a maior absorção de N pelo painço, enquanto que entre as fitomassas de mucuna não houve diferenças.
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A produção de fitomassa avaliou-se nas fases de pré-floração, floração, frutificação e maturação morfológica. Em laboratório incubaram-se no solo, as matérias secas dos 4 estádios fenológicos e mediu-se a liberação de CO2. Em casa-de-vegetação incorporaram-se as mesmas massas e avaliou-se seu efeito fertilizante sobre o painço semeado após 15, 30 e 45 dias de incubação. O maior teor de N verificou-se na floração para a crotalaria e na frutificação para a mucuna preta, enquanto que a relação C/N, na primeira, atingiu seu valor mais baixo na floração e na segunda na frutificação. O maior acúmulo de matéria seca, C e N ocorreu na frutificação, enquanto que o maior rendimento de matéria seca obteve-para a crotalaria, na floração e frutificação e, para a mucuna, nesta fase e na maturação. Não se observaram diferenças significativas na evolução de CO2 pela incubação das fitomassas da crotalaria e da mucuna. As diferenças na relação C/N não influíram na produção de CO2. As fitomassas da crotalaria da pré-floração e floração incrementaram a produção de matéria seca do painço principalmente após 30 e 45 dias da incorporação, enquanto que frutificação e maturação causaram depressão de rendimento, notadamente esta última. As fitomassas da mucuna promoveram maior produção de painço, mas não diferiram entre si. A crotalaria, na floração provocou a maior absorção de N pelo painço, enquanto que entre as fitomassas de mucuna não houve diferenças.The purpose this work was to evaluate the effect of development on the percentile composition of C, N and C/N relationship of the sunnhemp (Crotalaria juncea L.) and velvet bean (Mucuna aterrima) (Piper e Tracy) Holland and the influence of the cutting time on the dry matter yield, chemical composition, C and N accumulation, decomposition rate and on the fertilizer effect of dry matter on the millet (Panicum miliaceum L.). In a field experiment with the two leguminous crops, samples were taken every 28 days to determine their chemical composition. Dry matter yield was evaluated at: preflowering, flowering, frutification and maturation. In the laboratory, the dry matter from four phenological phases was incubated to measure the envolved CO2. While in glass house, the same dry matter was incorporated and evaluated by their fertilizer effect on millet sown 15, 30 and 45 days after incorporation. Sunnhemp had greater N content at flowering and velvet bean at frutification, C/N relation varied inversely with N content. In the first the lowest value was attained at the flowering and in the second frutification. The greatest acumulation of dry matter, C and N was attained at frutification, while the highest dry matter yield was at frutification and maturation for both species. For the sunnhemp the greatest N accumulation occurred at the flowering and frutification stages and for the velvet bean at last one and maturity. No significant difference was observed on the CO2 evolved by incubation of the sunnhemp and velvet bean's dry matter. The differences on C/N did not affect the CO2 production. Sunnhemp dry matter at preflowering and flowering stages increased the dry matter yield of millet, specialy the treatments of 30 and 45 days after incorporation, while at frutification and maturation stages it decreased, mainly the last one. The velvet bean's dry matter promoted higher yields, but with no treatment differences. Sunnhemp at flowering stage promoted a higher N assimilation, while similar effects were observed between velvet bean´s dry matter.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFancelli, Antonio LuizRibeiro, Paulo Guilherme Ferreira1991-08-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-143633/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-19T22:26:02Zoai:teses.usp.br:tde-20191218-143633Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-19T22:26:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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