Espaçamentos e densidades de semeadura de Brachiaria decumbens, Stapf. para formação de pastagens

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Jairo Mendes
Data de Publicação: 1974
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-154032/
Resumo: O presente trabalho teve por objetivos estudar diversos espaçamentos e densidades de semeadura no plantio de Brachiaria decumbens, Stapf., bem como o efeito da eliminação da competição com ervas daninhas sobre a velocidade de formação de "stands" dessa planta forrageira, visando maior rapidez e economia no processo. Foi conduzido no período de 19/12/72 a 4/4/73 na Divisão de Nutrição Amimal e Pastagens do Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, em solo classificado na classe textural franco-argiloso. Os tratamentos consistiram dos espaçamentos entre linhas de 0,40, 0,80, 1,20 e 1,60 m e das densidades de semeadura correspondentes a 60, 120 e 180 sementes por m2. O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas, sendo os doze tratamentos resultantes do fatorial 3 x 4 (níveis de semeadura X espaçamentos de plantio) aplicados nas subparcelas. O preparo do solo consistiu em passagem de enxadas rotativas nos dois sentidos, após terem sido demarcadas as subparcelas, cujas dimensões eram 2 x 4,8 m. O plantio foi feito manualmente em sulcos de aproximadamente 5 cm de profundidade, distribuindo-se, uniformemente, as quantidades de sementes, previamente pesadas para cada linha de plantio, de acordo com o espaçamento e densidade de semeadura, sendo as sementes cobertas com 0,5 a 1,0 m de terra. Os resultados foram obtidos através de levantamentos periódicos pelo quadrado de ponto, por contagens do número de perfilhos e por avaliações da produção de matéria seca da cultura e de plantas invasoras ao final do trabalho. As avaliações pelo quadrado de ponto foram em número de quatro, a saber: aos 33, 40, 47 e 54 dias após a germinação, sendo cada uma constituída pela tomada de 24 leituras ao longo da diagonal das subparcelas, anotando-se o número de toques da agulha em Brachiaria decumbens, plantas invasoras ou terra nua. Os dados foram, posteriormente, transformados em percentagem e, para análise de variância, estes foram transformados em arc.sen.√%. As avaliações de perfilhos foram feitas aos 33 e 41 dias após a germinação e consistiram na contagem do número de per filhos em 0,5 m de cada uma de três linhas sorteadas dentro de cada subparcela e posterior transformação dos dados em número de perfilhos/subparcela (9,6 m2). As produções de matéria seca de B. decumbens e invasoras, foram em número de duas e tomadas através de cortes mecânicos, após ter cessado a tomada dos dados anteriores. Colhido o material, este era levado para recinto fechado, separado manualmente em seus constituintes - Brachiaria decumbens e plantas invasoras - secado a 70C por 24 horas e os resultados expressos em kg/ha. Com os resultados obtidos no presente trabalho, pôde-se chegar as seguintes conclusões: 1. Os efeitos da capina foram mais acentuados no sentido de diminuir a incidência de plantas invasoras do que no de aumentar a proporção de B. decumbens na comunidade. Em geral, a diminuição da frequência de ocorrência de plantas invasoras devida à capina foi significativa, enquanto que o aumento de B. decumbens não o foi. Porém, tendo em vista que estes foram em proporções notáveis e de efeitos visíveis no aspecto e velocidade de formação do "stand", deve-se admitir que a falta de significância estatística tenha sido devida ao número insuficiente de repetições empregadas; 2. De um modo geral, os efeitos da capina foram melhor sentidos influenciando a manifestação dos efeitos dos espaçamentos de plantio. Os efeitos dos espaçamentos foram significativos na frequência de ocorrência de Brachiaria decumbens, no perfilhamento e na produção de matéria seca somente na presença da capina. Na ausência da capina, os espaçamentos foram significativos apenas em alguns poucos casos; 3. Em todos os levantamentos realizados, constatou-se melhores coberturas de solo pela Brachiaria decumbens em maiores densidades de semeadura, porém, já se notando tendência para se igualarem nas densidades maiores, nos levantamentos; 4. As frequências de ocorrência de plantas invasoras e de terra nua não apresentaram tendências definidas, nas diversas densidades, dentro de cada período de amostragem, tornando difícil tirar-se conclusões a respeito; 5. A diminuição da frequência de ocorrência de plantas invasoras, a partir do segundo ou terceiro período de amostragem, evidencia a maior habilidade competitiva da Brachiaria decumbens sobre suas concorrentes nessas ocasiões; 6. Fica evidenciado que a densidade de 60 sementes viáveis/m2, na presença dos espaçamentos entre linhas estudados, é baixa para que estes possam mostrar diferenças entre si. Por outro lado, o espaçamento de 1,60 m entre linhas seria excessivamente largo, mesmo na presença de altas densidades de semeadura, para que houvesse boa cobertura de solo pela Brachiaria decumbens, no espaço de tempo estudado; 7. As quantidades de perfilhos por área foram maiores nas densidades de semeadura mais pesadas e as diferenças tenderam a se acentuar com o tempo; 8. As produções de matéria seca de Brachiaria decumbens tenderam a se equilibrar com o tempo, em todas as densidades de semeadura. Entretanto, nos estádios iniciais, elas foram maiores em densidades mais pesadas, situação que se refletiu na produção total do período estudado; 9. Maiores densidades de semeadura proporcionaram menores produções de plantas invasoras somente no segundo corte (97 dias após a germinação), do que se conclui que os efeitos de densidades de semeadura se fazem notar em estádios mais avançados da cultura; 10. Espaçamentos estreitos proporcionaram melhor cobertura do solo pela cultura, dentro do período estudado. Situação inversa foi verificada com respeito a plantas invasoras em estádio mais avançado da cultura; 11. Os espaçamentos mais estreitos proporcionaram maiores números de perfilhos por área e maiores produções de matéria seca de Brachiaria decumbens; 12. Para estabelecimento de pastos exclusivos de Brachiaria decumbens, com vistas a una formação completa do "stand" na mesma estação do plantio, é indispensável que a cultura seja mantida livre de competições com ervas daninhas através de tratos culturais. Considera-se serem adequadas densidades de 60 sementes viáveis/m2 em espaçamentos não superiores a 1,20 m entre linhas; 13. Para estabelecimento de pastos consorciados, considera-se ser necessário espaçamento de plantio de aproximadamente 2 m entre linhas de Brachiaria decumbens numa densidade de 60 sementes viáveis/m2 com uma linha de leguminosa ou mistura de leguminosas entre elas. Isto para dar tempo suficiente para o estabelecimento da leguminosa, considerando que, mesmo no espaçamento de 1,60 m entre linhas, as plantas de B. decumbens de linhas contíguas já começavam a se tocar pelas extremidades aos 64 dias após o plantio, levando a crer que, em caso de consorciação com leguminosas, estas começariam a sofrer a concorrência do capim em um estádio anterior ao seu perfeito estabelecimento. Desta forma, as leguminosas disporiam de mais de dois meses para se estabelecerem sem a competição dos capins; 14. Não sendo necessário o pronto estabelecimento, acreditamos poder-se usar espaçamentos entre linhas mais dilatados, podendo-se inclusive dispensar a capina, limitando-se a uma roçada em época própria.
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O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas, sendo os doze tratamentos resultantes do fatorial 3 x 4 (níveis de semeadura X espaçamentos de plantio) aplicados nas subparcelas. O preparo do solo consistiu em passagem de enxadas rotativas nos dois sentidos, após terem sido demarcadas as subparcelas, cujas dimensões eram 2 x 4,8 m. O plantio foi feito manualmente em sulcos de aproximadamente 5 cm de profundidade, distribuindo-se, uniformemente, as quantidades de sementes, previamente pesadas para cada linha de plantio, de acordo com o espaçamento e densidade de semeadura, sendo as sementes cobertas com 0,5 a 1,0 m de terra. Os resultados foram obtidos através de levantamentos periódicos pelo quadrado de ponto, por contagens do número de perfilhos e por avaliações da produção de matéria seca da cultura e de plantas invasoras ao final do trabalho. As avaliações pelo quadrado de ponto foram em número de quatro, a saber: aos 33, 40, 47 e 54 dias após a germinação, sendo cada uma constituída pela tomada de 24 leituras ao longo da diagonal das subparcelas, anotando-se o número de toques da agulha em Brachiaria decumbens, plantas invasoras ou terra nua. Os dados foram, posteriormente, transformados em percentagem e, para análise de variância, estes foram transformados em arc.sen.√%. As avaliações de perfilhos foram feitas aos 33 e 41 dias após a germinação e consistiram na contagem do número de per filhos em 0,5 m de cada uma de três linhas sorteadas dentro de cada subparcela e posterior transformação dos dados em número de perfilhos/subparcela (9,6 m2). As produções de matéria seca de B. decumbens e invasoras, foram em número de duas e tomadas através de cortes mecânicos, após ter cessado a tomada dos dados anteriores. Colhido o material, este era levado para recinto fechado, separado manualmente em seus constituintes - Brachiaria decumbens e plantas invasoras - secado a 70C por 24 horas e os resultados expressos em kg/ha. Com os resultados obtidos no presente trabalho, pôde-se chegar as seguintes conclusões: 1. Os efeitos da capina foram mais acentuados no sentido de diminuir a incidência de plantas invasoras do que no de aumentar a proporção de B. decumbens na comunidade. Em geral, a diminuição da frequência de ocorrência de plantas invasoras devida à capina foi significativa, enquanto que o aumento de B. decumbens não o foi. Porém, tendo em vista que estes foram em proporções notáveis e de efeitos visíveis no aspecto e velocidade de formação do "stand", deve-se admitir que a falta de significância estatística tenha sido devida ao número insuficiente de repetições empregadas; 2. De um modo geral, os efeitos da capina foram melhor sentidos influenciando a manifestação dos efeitos dos espaçamentos de plantio. Os efeitos dos espaçamentos foram significativos na frequência de ocorrência de Brachiaria decumbens, no perfilhamento e na produção de matéria seca somente na presença da capina. Na ausência da capina, os espaçamentos foram significativos apenas em alguns poucos casos; 3. Em todos os levantamentos realizados, constatou-se melhores coberturas de solo pela Brachiaria decumbens em maiores densidades de semeadura, porém, já se notando tendência para se igualarem nas densidades maiores, nos levantamentos; 4. As frequências de ocorrência de plantas invasoras e de terra nua não apresentaram tendências definidas, nas diversas densidades, dentro de cada período de amostragem, tornando difícil tirar-se conclusões a respeito; 5. A diminuição da frequência de ocorrência de plantas invasoras, a partir do segundo ou terceiro período de amostragem, evidencia a maior habilidade competitiva da Brachiaria decumbens sobre suas concorrentes nessas ocasiões; 6. Fica evidenciado que a densidade de 60 sementes viáveis/m2, na presença dos espaçamentos entre linhas estudados, é baixa para que estes possam mostrar diferenças entre si. Por outro lado, o espaçamento de 1,60 m entre linhas seria excessivamente largo, mesmo na presença de altas densidades de semeadura, para que houvesse boa cobertura de solo pela Brachiaria decumbens, no espaço de tempo estudado; 7. As quantidades de perfilhos por área foram maiores nas densidades de semeadura mais pesadas e as diferenças tenderam a se acentuar com o tempo; 8. As produções de matéria seca de Brachiaria decumbens tenderam a se equilibrar com o tempo, em todas as densidades de semeadura. Entretanto, nos estádios iniciais, elas foram maiores em densidades mais pesadas, situação que se refletiu na produção total do período estudado; 9. Maiores densidades de semeadura proporcionaram menores produções de plantas invasoras somente no segundo corte (97 dias após a germinação), do que se conclui que os efeitos de densidades de semeadura se fazem notar em estádios mais avançados da cultura; 10. Espaçamentos estreitos proporcionaram melhor cobertura do solo pela cultura, dentro do período estudado. Situação inversa foi verificada com respeito a plantas invasoras em estádio mais avançado da cultura; 11. Os espaçamentos mais estreitos proporcionaram maiores números de perfilhos por área e maiores produções de matéria seca de Brachiaria decumbens; 12. Para estabelecimento de pastos exclusivos de Brachiaria decumbens, com vistas a una formação completa do "stand" na mesma estação do plantio, é indispensável que a cultura seja mantida livre de competições com ervas daninhas através de tratos culturais. Considera-se serem adequadas densidades de 60 sementes viáveis/m2 em espaçamentos não superiores a 1,20 m entre linhas; 13. Para estabelecimento de pastos consorciados, considera-se ser necessário espaçamento de plantio de aproximadamente 2 m entre linhas de Brachiaria decumbens numa densidade de 60 sementes viáveis/m2 com uma linha de leguminosa ou mistura de leguminosas entre elas. Isto para dar tempo suficiente para o estabelecimento da leguminosa, considerando que, mesmo no espaçamento de 1,60 m entre linhas, as plantas de B. decumbens de linhas contíguas já começavam a se tocar pelas extremidades aos 64 dias após o plantio, levando a crer que, em caso de consorciação com leguminosas, estas começariam a sofrer a concorrência do capim em um estádio anterior ao seu perfeito estabelecimento. Desta forma, as leguminosas disporiam de mais de dois meses para se estabelecerem sem a competição dos capins; 14. Não sendo necessário o pronto estabelecimento, acreditamos poder-se usar espaçamentos entre linhas mais dilatados, podendo-se inclusive dispensar a capina, limitando-se a uma roçada em época própria.The objective of this work was to test rows distance, sowing rates and effect of weeds on the quickness of establishment of Brachiaria decumbens, Stapf. The trial was conducted from December 12th 1972 to April 4th 1973, at the "Divisão de Nutrição Animal e Pastagens do Instituto de Zootecnia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo", in a textural silt-loam soil. The treatments were the rows distance of 0.40, 0.80, 1.20 and 1.60 meters and the sowing rates of 60, 120 and 180 viable seeds/m2. A split-plot experimental design was used. The main plots were the combination of three sowing rates and four inter-rows distance and the sub-plots were deweeded and not deweeded treatment. The planting was made by hand, in drills, placing the seeds approximately 0.5 to 1.0 cm deep. The amounts of seed were previously determined for each row, according to spacing and planting density. The results were obtained from periodical measurements of frequency through the point quadrat method, by counting the number of tillers and, at the end of the trial, by dry matter production of weeds and Brachiaria decumbens. The measurements of frequency by the point quadrat method was made at the 33, 40, 47 and 54 days after germination, being each of them constituted of 24 lectures along a diagonal line of the sub-plots; it was recorded the frequency of hits in Brachiaria decumbens, weeds and to the ground. The datas obtained were submitted to the transformation arc.sen.√% for variance analyses. The tillers number were verified in 0.5 m of every third row at 33 and 41 days after germination. The results were transformed to tillers/sub-plot (9.6 m2). The yields of dry matter of B. decumbens and weeds were evaluated two times after the former data had been collected. The plant material was separated in B. decumbens and weeds and then dried at 70C/24 h. Based on the results obtained, the following conclusions were derived: 1. The effect of the elimination of weeds competition by deweeding was more evident in the decreasing of the weeds incidence than in the increasing of Brachiaria decumbens in the community. Generally, the decreasing of the weeds frequency was significant, while the increasing of B. decumbens was not. But, considering that the Brachiaria decumbens expansion was markeddly evident we can admit that the lack of statistical significance could be due to the insufficient number of replications; 2. The effects of the deweeding were, in general, more evident on the rows distance. The rows distance effects were significant on the frequency of B. decumbens, the tillers number and the dry matter production in the deweeded treatments. In the not deweeded treatments the rows distance effect were significant only in few situations; 3. In all measurements made, it was found better B. decumbens expansion in the greater sowing rates, but during the lasts measurements the differences were diminished; 4. The frequency of weeds and ground hits did not show any tendency for the sowing rates tested; 5. The lower weeds frequency after the 3rd sampling showed the great ability of B. decumbens to compete with other species; 6. It was shown that 60 viable seeds/m2 is a too low sowing rate to indicate differences between the rows distance studied and 1.60 m row spacing is too large to show differences among sowing rates, as far as B. decumbens frequency is concerned; 7. Tiller number per unit of area was greater for heavier than lighter sowing rates and the differences tended to become larger with time; 8. At the end of the experimental period there was no difference between sowing rates for B. decumbens dry matter production, but in the earlier stage of growth the yields were greater for the heavier sowing rates; 9. The effect of heavier sowing rates on weed yields was not noticiable in the earlier stage of the culture; 10. Small rows distance gave better soil coverage withi Brachiaria decumbens and less with weeds in the advanced stage of growth; 11. Small rows distance produced higher tillers number/area and greater dry matter production of B. decumbens; 12. For the establishment of Brachiaria decumbens, looking for a complete formation of the stand in the same season of planting (64 days after planting), is suggested to sow 60 viable seeds/m2 in a inter-rows distance of 1.20 m, but is indispensable to maintain the culture deweeded; 13. Brachiaria decumbens should be sown in a 2 m row spacing and at rate of at least, 60 viable seeds/m2 if it was to be associated to a legume. TDG legume planted between the grass rows will not have any competition from the grass become it took 64 days for B. decumbens runners compete among themselves in a 1.60 m row spacing; 14. If the pasture is not supposed to be completely established in the first year it could be used lower sowing rates and deweeding could be limited to a rotary slasher at propor time.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPedreira, Jose Vicente SilveiraVieira, Jairo Mendes1974-08-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-154032/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-14T13:48:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-154032Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-14T13:48:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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O preparo do solo consistiu em passagem de enxadas rotativas nos dois sentidos, após terem sido demarcadas as subparcelas, cujas dimensões eram 2 x 4,8 m. O plantio foi feito manualmente em sulcos de aproximadamente 5 cm de profundidade, distribuindo-se, uniformemente, as quantidades de sementes, previamente pesadas para cada linha de plantio, de acordo com o espaçamento e densidade de semeadura, sendo as sementes cobertas com 0,5 a 1,0 m de terra. Os resultados foram obtidos através de levantamentos periódicos pelo quadrado de ponto, por contagens do número de perfilhos e por avaliações da produção de matéria seca da cultura e de plantas invasoras ao final do trabalho. As avaliações pelo quadrado de ponto foram em número de quatro, a saber: aos 33, 40, 47 e 54 dias após a germinação, sendo cada uma constituída pela tomada de 24 leituras ao longo da diagonal das subparcelas, anotando-se o número de toques da agulha em Brachiaria decumbens, plantas invasoras ou terra nua. Os dados foram, posteriormente, transformados em percentagem e, para análise de variância, estes foram transformados em arc.sen.√%. As avaliações de perfilhos foram feitas aos 33 e 41 dias após a germinação e consistiram na contagem do número de per filhos em 0,5 m de cada uma de três linhas sorteadas dentro de cada subparcela e posterior transformação dos dados em número de perfilhos/subparcela (9,6 m2). As produções de matéria seca de B. decumbens e invasoras, foram em número de duas e tomadas através de cortes mecânicos, após ter cessado a tomada dos dados anteriores. Colhido o material, este era levado para recinto fechado, separado manualmente em seus constituintes - Brachiaria decumbens e plantas invasoras - secado a 70C por 24 horas e os resultados expressos em kg/ha. Com os resultados obtidos no presente trabalho, pôde-se chegar as seguintes conclusões: 1. Os efeitos da capina foram mais acentuados no sentido de diminuir a incidência de plantas invasoras do que no de aumentar a proporção de B. decumbens na comunidade. Em geral, a diminuição da frequência de ocorrência de plantas invasoras devida à capina foi significativa, enquanto que o aumento de B. decumbens não o foi. Porém, tendo em vista que estes foram em proporções notáveis e de efeitos visíveis no aspecto e velocidade de formação do "stand", deve-se admitir que a falta de significância estatística tenha sido devida ao número insuficiente de repetições empregadas; 2. De um modo geral, os efeitos da capina foram melhor sentidos influenciando a manifestação dos efeitos dos espaçamentos de plantio. Os efeitos dos espaçamentos foram significativos na frequência de ocorrência de Brachiaria decumbens, no perfilhamento e na produção de matéria seca somente na presença da capina. Na ausência da capina, os espaçamentos foram significativos apenas em alguns poucos casos; 3. Em todos os levantamentos realizados, constatou-se melhores coberturas de solo pela Brachiaria decumbens em maiores densidades de semeadura, porém, já se notando tendência para se igualarem nas densidades maiores, nos levantamentos; 4. As frequências de ocorrência de plantas invasoras e de terra nua não apresentaram tendências definidas, nas diversas densidades, dentro de cada período de amostragem, tornando difícil tirar-se conclusões a respeito; 5. A diminuição da frequência de ocorrência de plantas invasoras, a partir do segundo ou terceiro período de amostragem, evidencia a maior habilidade competitiva da Brachiaria decumbens sobre suas concorrentes nessas ocasiões; 6. Fica evidenciado que a densidade de 60 sementes viáveis/m2, na presença dos espaçamentos entre linhas estudados, é baixa para que estes possam mostrar diferenças entre si. Por outro lado, o espaçamento de 1,60 m entre linhas seria excessivamente largo, mesmo na presença de altas densidades de semeadura, para que houvesse boa cobertura de solo pela Brachiaria decumbens, no espaço de tempo estudado; 7. As quantidades de perfilhos por área foram maiores nas densidades de semeadura mais pesadas e as diferenças tenderam a se acentuar com o tempo; 8. As produções de matéria seca de Brachiaria decumbens tenderam a se equilibrar com o tempo, em todas as densidades de semeadura. Entretanto, nos estádios iniciais, elas foram maiores em densidades mais pesadas, situação que se refletiu na produção total do período estudado; 9. Maiores densidades de semeadura proporcionaram menores produções de plantas invasoras somente no segundo corte (97 dias após a germinação), do que se conclui que os efeitos de densidades de semeadura se fazem notar em estádios mais avançados da cultura; 10. Espaçamentos estreitos proporcionaram melhor cobertura do solo pela cultura, dentro do período estudado. Situação inversa foi verificada com respeito a plantas invasoras em estádio mais avançado da cultura; 11. Os espaçamentos mais estreitos proporcionaram maiores números de perfilhos por área e maiores produções de matéria seca de Brachiaria decumbens; 12. Para estabelecimento de pastos exclusivos de Brachiaria decumbens, com vistas a una formação completa do "stand" na mesma estação do plantio, é indispensável que a cultura seja mantida livre de competições com ervas daninhas através de tratos culturais. Considera-se serem adequadas densidades de 60 sementes viáveis/m2 em espaçamentos não superiores a 1,20 m entre linhas; 13. 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