Avaliação de aglutinantes nutritivos em rações para organismos aquáticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-111520/ |
Resumo: | No presente trabalho foram avaliados sete aglutinantes nutritivos (gelatina, farinha de mandioca, farelo de trigo, farelo de guar, goma de guar, levedura seca e albumina), ao nível de 2%, os quais foram adicionados à uma dieta controle (ausente de aglutinante). As rações foram peletizadas em equipamento apropriado sem vapor. Como parâmetro avaliativo utilizou-se esta mesma ração basal ausente de aglutinante (tratamento controle). Foram estudadas a resistência física dos peletes a seco e na água, capacidade de flutuação e velocidade de submersão e as dispersões na água das frações matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, extrato etéreo, matéria mineral e extrativo não nitrogenado. A avaliação relativa à resistência física dos peletes a seco, revelou que o tratamento controle foi superior somente ao tratamento cujo aglutinante foi a goma de guar. Quanto à estabilidade física na água, os aglutinantes farelo de trigo e levedura seca apresentaram os melhores resultados, enquanto que o controle o pior. O tratamento contendo albumina revelou a maior tendência quanto à capacidade de flutuação e a levedura seca em relação à velocidade de submersão, embora a análise estatística não tenha detectado diferenças significativas entre os tratamentos. O farelo de trigo incorporado à dieta basal proporcionou as maiores retenções na água das frações matéria seca, proteína bruta e fibra bruta enquanto que a levedura seca reteve a maior quantidade de extrato etéreo, matéria mineral e extrativo não nitrogenado. Os resultados obtidos das avaliações propostas sugerem novas pesquisas, com diferentes níveis daqueles utilizados, bem como o estudo de sua viabilidade econômica e tecnologia apropriada para utilização de equipamentos de peletização sem presença de vapor. |
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Avaliação de aglutinantes nutritivos em rações para organismos aquáticosEvaluation of nutritious binders in rations for aquatic organismsAGLUTINANTESAQUICULTURARAÇÕESVALOR NUTRITIVONo presente trabalho foram avaliados sete aglutinantes nutritivos (gelatina, farinha de mandioca, farelo de trigo, farelo de guar, goma de guar, levedura seca e albumina), ao nível de 2%, os quais foram adicionados à uma dieta controle (ausente de aglutinante). As rações foram peletizadas em equipamento apropriado sem vapor. Como parâmetro avaliativo utilizou-se esta mesma ração basal ausente de aglutinante (tratamento controle). Foram estudadas a resistência física dos peletes a seco e na água, capacidade de flutuação e velocidade de submersão e as dispersões na água das frações matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, extrato etéreo, matéria mineral e extrativo não nitrogenado. A avaliação relativa à resistência física dos peletes a seco, revelou que o tratamento controle foi superior somente ao tratamento cujo aglutinante foi a goma de guar. Quanto à estabilidade física na água, os aglutinantes farelo de trigo e levedura seca apresentaram os melhores resultados, enquanto que o controle o pior. O tratamento contendo albumina revelou a maior tendência quanto à capacidade de flutuação e a levedura seca em relação à velocidade de submersão, embora a análise estatística não tenha detectado diferenças significativas entre os tratamentos. O farelo de trigo incorporado à dieta basal proporcionou as maiores retenções na água das frações matéria seca, proteína bruta e fibra bruta enquanto que a levedura seca reteve a maior quantidade de extrato etéreo, matéria mineral e extrativo não nitrogenado. Os resultados obtidos das avaliações propostas sugerem novas pesquisas, com diferentes níveis daqueles utilizados, bem como o estudo de sua viabilidade econômica e tecnologia apropriada para utilização de equipamentos de peletização sem presença de vapor.In the present work it was evaluated seven nutritious binders (gelatine, manioc meal, wheat meal, guar meal, gun, dry yeast and albumin) which were added, at the rate guar of 2%, to a basic ration with 27,5% of crude protein. The rations were pelleted in proper equipment without steam. It was used the same basic ration without binder (control treatment) as an evaluating parameter. It was studied the physical resistance of the pellets in and out of water, flotation capacity and submersion speed and the nutritious fractions dispersed in water dry matter, crude protein, crude fiber, fat extract, mineral substance and non-nitrogenous extract. The evaluation related to the physical resistance of dry pellets brought out that the control treatment was superior only to the treatment done with guar gun binder. In relation to the physical stability in water, the binders wheat meal and dry yeast showed the best results while the control was the worst. The treatment done with albumin brought out the largest tendency as for as the flotation capacity and the dry yeast in relation to the submersion speed, although the statistical analysis had not detected significant differences among the treatments. The incorporation of wheat meal to the basic ration provided the largest retentions of the fractions dry matter, crude protein and crude fiber while dry yeast retained the largest quantity of fat extract, mineral substance and non-nitrogenous extract. The acquired results of the proposed evaluations suggest new researches in different levels from those used, as well the study of their economical viability and proper technology for the utilization of pelleting equipments without steam.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPZinsly, Cyro FulvioVeiga, Nabor1990-10-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-111520/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T23:44:52Zoai:teses.usp.br:tde-20191108-111520Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T23:44:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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No presente trabalho foram avaliados sete aglutinantes nutritivos (gelatina, farinha de mandioca, farelo de trigo, farelo de guar, goma de guar, levedura seca e albumina), ao nível de 2%, os quais foram adicionados à uma dieta controle (ausente de aglutinante). As rações foram peletizadas em equipamento apropriado sem vapor. Como parâmetro avaliativo utilizou-se esta mesma ração basal ausente de aglutinante (tratamento controle). Foram estudadas a resistência física dos peletes a seco e na água, capacidade de flutuação e velocidade de submersão e as dispersões na água das frações matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, extrato etéreo, matéria mineral e extrativo não nitrogenado. A avaliação relativa à resistência física dos peletes a seco, revelou que o tratamento controle foi superior somente ao tratamento cujo aglutinante foi a goma de guar. Quanto à estabilidade física na água, os aglutinantes farelo de trigo e levedura seca apresentaram os melhores resultados, enquanto que o controle o pior. O tratamento contendo albumina revelou a maior tendência quanto à capacidade de flutuação e a levedura seca em relação à velocidade de submersão, embora a análise estatística não tenha detectado diferenças significativas entre os tratamentos. O farelo de trigo incorporado à dieta basal proporcionou as maiores retenções na água das frações matéria seca, proteína bruta e fibra bruta enquanto que a levedura seca reteve a maior quantidade de extrato etéreo, matéria mineral e extrativo não nitrogenado. Os resultados obtidos das avaliações propostas sugerem novas pesquisas, com diferentes níveis daqueles utilizados, bem como o estudo de sua viabilidade econômica e tecnologia apropriada para utilização de equipamentos de peletização sem presença de vapor. |
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