Ultra-sonografia transvaginal com dopplervelocimetria no estudo do volume, da espessura do estroma e da vascularização dos ovários na síndrome dos ovários policísticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Marcelo Afonso
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-13022008-101611/
Resumo: INTRODUÇÃO - A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das mais controversas entidades da endocrinologia ginecológica. Após o simpósio de Rotterdam, em 2003, ficou evidente a importância da morfologia ovariana para o diagnóstico e para a composição dos fenótipos. A ultra-sonografia transvaginal com dopplervelocimetria pode ajudar a analisar as variáveis implicadas na vascularização e a monitorar os ovários. OBJETIVO - Avaliar o volume, a espessura do estroma e a vascularização dos ovários de mulheres com SOP. MÉTODO - Estudo prospectivo com cinqüenta mulheres que foram divididas em dois grupos (grupo SOP: n=30 e grupo Normal: n=20) e submetidas à ultra-sonografia transvaginal com Dopplervelocimetria, entre o terceiro e sexto dias do ciclo menstrual, para a avaliação do volume e da espessura do estroma do ovário e dos índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) nas artérias uterinas, artérias ovarianas e vasos do estroma. RESULTADOS - No grupo SOP, o volume ovariano e a espessura do estroma ovariano foram significativamente maiores. Também o IR e o IP das artérias uterinas e ovarianas foram significativamente maiores. Já o IR e o IP dos vasos do estroma foram significativamente menores no grupo SOP, em comparação com o grupo Normal. CONCLUSÃO - As mulheres com SOP, em relação às mulheres normais, têm aumento do volume e da espessura do estroma dos ovários. Também apresentam diminuição do fluxo ovariano; porém, com aumento da vascularização do estroma.
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Gonçalves, Marcelo Afonso
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