"A luminosidade do lugar - circunscrições intersticiais do uso de espaço em Belo Horizonte: apropriação e territorialidade no bairro de Santa Tereza"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02022006-135000/ |
Resumo: | Este trabalho se propõe a uma análise e a uma avaliação de práticas de uso do espaço na cidade de Belo Horizonte, a partir das quais se discutem as suas possibilidades e limites na contemporaneidade capitalista. Este percurso remete o pensamento às idéias de apropriação e de territorialidade, abordadas a partir de alguns recortes sócio-espaciais desta cidade, quais sejam, o extinto Bar do Ponto, o Mercado Central de Belo Horizonte, o bairro Belvedere III e, principalmente, o bairro de Santa Tereza, localizado na região leste da capital, e que mereceu um capítulo à parte (cap. 3) neste trabalho. À exceção do Belvedere III, a análise acerca da apropriação e da constituição da territorialidade se desdobra sobre práticas e modos territoriais de vivência atinentes a estes lugares, principalmente o Mercado Central e, em especial, e com maior destaque, o bairro de Santa Tereza. Sustenta-se que tais manifestações sócio-espaciais circunscrevem-se nos interstícios da cidade de Belo Horizonte como permanências e resistências insurgentes, ao longo do percurso de sua formação. Compreende-se aqui que estas práticas de insurgência sócio-espacial são engendradas no universo mais amplo da produção ampliada e contraditória da cidade, irrompendo-se, mais propriamente, no âmbito duro de situações-limite à reprodução social, estabelecidos pela proeminência espaço-temporal do valor de troca e do mundo da mercadoria. Assim, a análise se desenvolve na perspectiva do conflito permanente entre valor de troca e valor de uso, ou ainda, entre a propriedade e a apropriação, universo em que se produzem práticas sócio-espaciais reativas de matizes diversos como, por exemplo, movimentos de moradores e outras formas de luta urbanas. Desse modo, a perspectiva que se abre sobre a cidade, e a metrópole, é a de uma geografia em movimento, que valoriza o lugar e suas possibilidades à vida humana. |
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