A inclusão da criança com fissura labiopalatina no ensino regular: uma visão do professor de classe comum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Buffa, Maria José Monteiro Benjamin
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61131/tde-28082009-153201/
Resumo: Objetivo: Descrever e analisar a visão dos professores de ensino regular a respeito da inclusão da criança com fissura labiopalatina na classe comum; caracterizar os professores quanto a formação e experiência profissional; verificar o conhecimento dos professores sobre FLP e experiências com crianças com estas malformações e verificar o conhecimento dos mesmos sobre inclusão escolar. Modelo: Aplicação do questionário que teve como base o questionário utilizado por Buffa (2002), abrangendo questões referentes à educação inclusiva mediante o seguinte zoneamento: caracterização dos professores quanto à formação e experiência profissional; conhecimento dos professores sobre FLP e experiências com crianças com estas malformações; conhecimento dos professores sobre inclusão escolar. Local de execução: Os questionários foram entregues pessoalmente nas escolas da rede estadual, municipal e particular. Participantes: Responderam o questionário 159 (12,5% do universo) professores que nunca atuaram, que atuaram ou que atuam com crianças com FLP, sendo 46 da rede estadual, 43 da rede municipal e 70 da rede particular. Avaliação: Foi verificada a visão dos professores a respeito da inclusão da criança com FLP em classe comum do ensino regular, sua formação e experiência com estas crianças e o conhecimento dos mesmos sobre FLP e inclusão escolar. Resultados: As respostas mostraram que 94,97% (151) dos professores responderam favoravelmente à inclusão dessas crianças; 84,91% (135) têm formação em nível superior, sendo que 55,35% (88) são graduados em Pedagogia. Mesmo com esta formação, 76,73% (122), dos professores sentem-se despreparados para receber uma criança com FLP em sua sala de aula, apesar de 25,79% (40) deles já terem atuado ou estarem atuando com estes alunos, cujas respostas foram analisadas separadamente. Observou-se que 95,30% (88) dos professores têm pouco conhecimento sobre as FLP, e 72,96% (116) ainda não perceberam a inovação dos princípios da educação inclusiva que defendem o direito de todos os alunos estarem juntos aprendendo e sem nenhum tipo de discriminação. Conclusão: Os resultados permitiram concluir que: a visão dos professores de ensino regular a respeito da inclusão da criança com FLP na classe comum é favorável, sendo aceita pela maioria dos professores, independente da criança estar operada ou não; a maioria dos professores tem formação em nível superior e em Pedagogia, com atuação entre 10 e 20 anos, sem preparo para lidar com a diversidade em sala de aula; os professores de uma forma geral têm pouco conhecimento sobre fissura labiopalatina, e pouca atuação profissional com crianças com esta malformação; os professores em sua maioria têm pouco conhecimento sobre inclusão escolar.
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Modelo: Aplicação do questionário que teve como base o questionário utilizado por Buffa (2002), abrangendo questões referentes à educação inclusiva mediante o seguinte zoneamento: caracterização dos professores quanto à formação e experiência profissional; conhecimento dos professores sobre FLP e experiências com crianças com estas malformações; conhecimento dos professores sobre inclusão escolar. Local de execução: Os questionários foram entregues pessoalmente nas escolas da rede estadual, municipal e particular. Participantes: Responderam o questionário 159 (12,5% do universo) professores que nunca atuaram, que atuaram ou que atuam com crianças com FLP, sendo 46 da rede estadual, 43 da rede municipal e 70 da rede particular. Avaliação: Foi verificada a visão dos professores a respeito da inclusão da criança com FLP em classe comum do ensino regular, sua formação e experiência com estas crianças e o conhecimento dos mesmos sobre FLP e inclusão escolar. Resultados: As respostas mostraram que 94,97% (151) dos professores responderam favoravelmente à inclusão dessas crianças; 84,91% (135) têm formação em nível superior, sendo que 55,35% (88) são graduados em Pedagogia. Mesmo com esta formação, 76,73% (122), dos professores sentem-se despreparados para receber uma criança com FLP em sua sala de aula, apesar de 25,79% (40) deles já terem atuado ou estarem atuando com estes alunos, cujas respostas foram analisadas separadamente. Observou-se que 95,30% (88) dos professores têm pouco conhecimento sobre as FLP, e 72,96% (116) ainda não perceberam a inovação dos princípios da educação inclusiva que defendem o direito de todos os alunos estarem juntos aprendendo e sem nenhum tipo de discriminação. Conclusão: Os resultados permitiram concluir que: a visão dos professores de ensino regular a respeito da inclusão da criança com FLP na classe comum é favorável, sendo aceita pela maioria dos professores, independente da criança estar operada ou não; a maioria dos professores tem formação em nível superior e em Pedagogia, com atuação entre 10 e 20 anos, sem preparo para lidar com a diversidade em sala de aula; os professores de uma forma geral têm pouco conhecimento sobre fissura labiopalatina, e pouca atuação profissional com crianças com esta malformação; os professores em sua maioria têm pouco conhecimento sobre inclusão escolar.Objective: To describe and analyze the perception of regular education teachers towards the inclusion of cleft lip and palate children in regular classroom; to characterize the teachers regarding their instruction and professional experience; to verify the teachers knowledge on CLP and their experience with children with these malformations and to verify their knowledge on scholar inclusion. Model: Application of a questionnaire that was based on the questionnaire used by Buffa (2002), comprising questions regarding inclusive education through the following areas: teachers characterization regarding instruction and professional experience; teachers knowledge on CLP and experience with children with these malformations; teachers knowledge on scholar inclusion. Site: The questionnaires were personally delivered in the schools of the state, municipal and private network. Participants: The questionnaire was answered by 159 teachers (12.5% of the total) who either never worked, or worked or have worked with CLP children, comprising 46 teachers of state network, 43 of municipal network, and 70 of private network. Assessment: It was verified the teachers perception towards the inclusion of the CLP children in regular classroom, their instruction and experience with these children besides their knowledge on both CLP and scholar inclusion. Results: The results showed that 94.97% (151) of the teachers answered favorably to the inclusion of these children; 84.91% (135) had higher education, with 55.25% (88) graduated in Pedagogy. Even with this instruction, 76.73% (122) of the teachers felt unprepared to receive a CLP child in their classrooms, although 25.79% (40) of them either worked or have worked with these students, whose answers were separately analyzed. It was observed that 95.30% (88) of the teachers presented little knowledge on CLP, and 72.96% (116) still did not realize the innovation of the inclusive education principles, which have defended the right of all students to learn together without any type of discrimination. Conclusion: The results allowed concluding that: the perception of regular education teachers towards the inclusion of CLP children in regular classroom is favorable and it is accepted by the majority of the teachers, regardless either presence or absence of the surgery; the majority of the teachers has higher education in Pedagogy, working from 10 to 20 years, without preparing for handling with diversity in classroom; generally, teachers have both little knowledge on cleft lip and palate and little professional experience with children with this malformation; the majority of teachers has little knowledge on scholar inclusion.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFeniman, Mariza RibeiroBuffa, Maria José Monteiro Benjamin2009-05-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61131/tde-28082009-153201/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:00Zoai:teses.usp.br:tde-28082009-153201Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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