Pesquisa do vírus rábico em mamíferos silvestres de uma reserva natural particular no Município de Ribeirão Grande, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Iamamoto, Keila
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-26102006-104736/
Resumo: No Brasil e em alguns países da América Latina, a incidência de raiva transmitida por animais domésticos tem diminuído enquanto tem aumentado em animais silvestres. Durante os últimos anos, no Brasil, a raiva tem sido diagnosticada em morcegos hematófagos ou não, primatas não-humanos, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, capivaras, cervos, gambás e outras espécies silvestres. O presente estudo foi realizado em parceria com biólogos, pesquisadores na área de monitoramento de fauna silvestre, e o objetivo foi pesquisar a presença do vírus rábico em mamíferos silvestres de vida livre, provenientes de uma reserva natural particular, localizado no município de Ribeirão Grande, São Paulo, região que já foi alvo de raiva nos últimos anos. Durante o período de 2002 a 2004, 104 amostras de cérebro de animais capturados foram enviadas para diagnóstico no Laboratório de Raiva da UNESP de Araçatuba, SP, acondicionadas em pipetas plásticas do tipo Pasteur individuais. Os animais pertenciam a três ordens, Chiroptera (47,1%), Rodentia (46,2%) e Marsupialia (6,7%), sendo de diferentes idades e sexos. As amostras foram submetidas ao teste de imunofluorescência direta e inoculação intracerebral em camundongos e todas apresentaram resultado negativo para a raiva. Segundo dados da Coordenação do Programa de Controle da Raiva do Estado de São Paulo a raiva é endêmica na região estudada e a porcentagem de positividade em morcegos nos últimos dez anos é de 1,8%. Embora dos diagnósticos tenham sido negativos neste estudo, não é possível afirmar que o vírus rábico não circula naquela propriedade
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