Avaliação tomográfica da pneumatização dos seios maxilares em regiões de perdas dentárias unitárias: estudo retrospectivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-27112017-160112/ |
Resumo: | A perda dentária tem como consequência a atrofia óssea. Além disso, em regiões posteriores da maxila, a pneumatização do assoalho do seio maxilar (ASM) pode comprometer a instalação de implantes dentários em uma posição protética ideal. O objetivo deste estudo foi avaliar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a estimativa da pneumatização (EP) do ASM após perda dentária unitária em região posterior da maxila. 183 imagens de TCFC foram analisadas bilateralmente e divididas em 2 grupos: lado edêntulo (LE) - região edêntula unitária em segundo pré-molar, primeiro ou segundo molares superiores; lado dentado (LD) - região contralateral homóloga à região do LE, com dente presente. Os seguintes parâmetros foram avaliados para comparação LE versus LD: altura do seio (AS), desfecho primário, e área do seio maxilar (SM). A EP (diferença de AS do LE menos LD) e a altura do rebordo (AR - analisada apenas no LE) foram comparadas de acordo com tipo de dente e presença de pneumatização entre as raízes (PR) do LD. Além disso, o rebordo cicatrizado foi categorizado de acordo com a opção terapêutica para maxilar posterior. Os resultados mostraram que o LE apresentou a AS maior que o LD (p<0,05) (6,90 ± 3,15 mm e 6,0 ± 3,01 mm, para LE e LD respectivamente e a EP de 0,9 ± 2,93 mm). Ao separar EP por tipo de dente observou-se que os segundos pré-molares e segundos molares apresentaram valores próximos (1,36 ± 2,43 e 1,21 ± 2,98 mm, respectivamente), enquanto que os primeiros molares apresentaram valores menores (0,55 ± 3,03 mm) (p>0,05). Ao separar os dados de EP de acordo com a presença da pneumatização no LD, observou-se que a maioria dos dentes com esta condição foram os primeiros molares (36 em 43). A EP na presença dessa condição foi de -0,26 ± 2,82 mm, enquanto que na ausência de PR, a EP foi de 1,22 ± 2,99 (p<0,05). Em relação aos parâmetros da crista alveolar, o rebordo cicatrizado apresentou menor altura que às cristas alveolares palatina e vestibular. 54% dos casos de molares que apresentaram pneumatização entre as raízes obtiveram AR < 5mm, sugerindo necessidade de enxerto para uma futura instalação de implante dentário. Portanto, podemos concluir que perdas dentárias em região posterior de maxila favorecem a pneumatização do ASM e que esta varia de acordo com o tipo de dente. Além disso, a identificação de pneumatização entre as raízes parece indicar uma maior tendência à necessidade de cirurgias de levantamento de seio. |
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Avaliação tomográfica da pneumatização dos seios maxilares em regiões de perdas dentárias unitárias: estudo retrospectivoTomographic evaluation of maxillary sinus floor pneumatization in regions of single tooth loss: a cross-sectional studyAlveolar crestCone beam computed tomographyDental implantsImplante dentárioMaxillary sinusProcesso alveolarSeio maxilarTomografia computadorizada de feixe cônicoA perda dentária tem como consequência a atrofia óssea. Além disso, em regiões posteriores da maxila, a pneumatização do assoalho do seio maxilar (ASM) pode comprometer a instalação de implantes dentários em uma posição protética ideal. O objetivo deste estudo foi avaliar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a estimativa da pneumatização (EP) do ASM após perda dentária unitária em região posterior da maxila. 183 imagens de TCFC foram analisadas bilateralmente e divididas em 2 grupos: lado edêntulo (LE) - região edêntula unitária em segundo pré-molar, primeiro ou segundo molares superiores; lado dentado (LD) - região contralateral homóloga à região do LE, com dente presente. Os seguintes parâmetros foram avaliados para comparação LE versus LD: altura do seio (AS), desfecho primário, e área do seio maxilar (SM). A EP (diferença de AS do LE menos LD) e a altura do rebordo (AR - analisada apenas no LE) foram comparadas de acordo com tipo de dente e presença de pneumatização entre as raízes (PR) do LD. Além disso, o rebordo cicatrizado foi categorizado de acordo com a opção terapêutica para maxilar posterior. Os resultados mostraram que o LE apresentou a AS maior que o LD (p<0,05) (6,90 ± 3,15 mm e 6,0 ± 3,01 mm, para LE e LD respectivamente e a EP de 0,9 ± 2,93 mm). Ao separar EP por tipo de dente observou-se que os segundos pré-molares e segundos molares apresentaram valores próximos (1,36 ± 2,43 e 1,21 ± 2,98 mm, respectivamente), enquanto que os primeiros molares apresentaram valores menores (0,55 ± 3,03 mm) (p>0,05). Ao separar os dados de EP de acordo com a presença da pneumatização no LD, observou-se que a maioria dos dentes com esta condição foram os primeiros molares (36 em 43). A EP na presença dessa condição foi de -0,26 ± 2,82 mm, enquanto que na ausência de PR, a EP foi de 1,22 ± 2,99 (p<0,05). Em relação aos parâmetros da crista alveolar, o rebordo cicatrizado apresentou menor altura que às cristas alveolares palatina e vestibular. 54% dos casos de molares que apresentaram pneumatização entre as raízes obtiveram AR < 5mm, sugerindo necessidade de enxerto para uma futura instalação de implante dentário. Portanto, podemos concluir que perdas dentárias em região posterior de maxila favorecem a pneumatização do ASM e que esta varia de acordo com o tipo de dente. Além disso, a identificação de pneumatização entre as raízes parece indicar uma maior tendência à necessidade de cirurgias de levantamento de seio.The aim of this study was to evaluate the estimation of MSF pneumatization (EP) after single tooth loss in the posterior maxilla region in cone beam computed tomography (CBCT) images. 183 CBCT images were analyzed bilaterally and divided into 2 groups: edentulous side (ES) - edentulous single region in the maxillary second premolar, first or second molars; Tooth side (TS) - contralateral region homologous to the ES region, with tooth present. The following parameters were evaluated for ES vs TS: sinus height (SH), primary outcome, and maxillary sinus area (MSA). The EP (SH difference between ES and TS) and ridge height (RH - analyzed only in ES) were compared according to tooth type and the presence of pneumatization between roots (PR) in TS. In addition, the healed ridge was categorized according to the therapeutic option for posterior maxilla. The results showed that the ES presented a higher SH than the TS (p <0.001) (6.90 ± 3.15 mm and 6.0 ± 3.01 mm for ES and TS respectively, and the EP of 0.9 ± 2.93 mm). When separating EP by tooth type, it was observed that the second premolars and second molars presented close values (1.36 ± 2.43 and 1.21 ± 2.98 mm, respectively), whereas the first molars presented minor values (0.55 ± 3.03 mm) (p>0.001). When separating the PR data according to the presence of pneumatization in the TS, it was observed that the majority of the teeth with this condition were the first molars (36 in 43). PE in the presence of this condition was -0.26 ± 2.82 mm, whereas in the absence of PR, the PE was 1.22 ± 2.99 (p <0.001). Regarding the parameters of the alveolar ridge, the healed ridge presented lower height than the palatal and vestibular alveolar ridges. 54% of the cases of molars that presented pneumatization between the roots obtained RH < 5mm, suggesting the need of grafting for a future installation of dental implant. Therefore, we can conclude that tooth loss in the maxillary posterior region favors the pneumatization of the MSF and it varies according to the type of tooth. In addition, the identification of pneumatization between the roots seems to indicate a greater tendency to the need for sinus lift surgeries.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCésar Neto, João BatistaGuerra, Marília Cabral Cavalcanti de Morais2017-07-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-27112017-160112/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-27112017-160112Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A perda dentária tem como consequência a atrofia óssea. Além disso, em regiões posteriores da maxila, a pneumatização do assoalho do seio maxilar (ASM) pode comprometer a instalação de implantes dentários em uma posição protética ideal. O objetivo deste estudo foi avaliar em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) a estimativa da pneumatização (EP) do ASM após perda dentária unitária em região posterior da maxila. 183 imagens de TCFC foram analisadas bilateralmente e divididas em 2 grupos: lado edêntulo (LE) - região edêntula unitária em segundo pré-molar, primeiro ou segundo molares superiores; lado dentado (LD) - região contralateral homóloga à região do LE, com dente presente. Os seguintes parâmetros foram avaliados para comparação LE versus LD: altura do seio (AS), desfecho primário, e área do seio maxilar (SM). A EP (diferença de AS do LE menos LD) e a altura do rebordo (AR - analisada apenas no LE) foram comparadas de acordo com tipo de dente e presença de pneumatização entre as raízes (PR) do LD. Além disso, o rebordo cicatrizado foi categorizado de acordo com a opção terapêutica para maxilar posterior. Os resultados mostraram que o LE apresentou a AS maior que o LD (p<0,05) (6,90 ± 3,15 mm e 6,0 ± 3,01 mm, para LE e LD respectivamente e a EP de 0,9 ± 2,93 mm). Ao separar EP por tipo de dente observou-se que os segundos pré-molares e segundos molares apresentaram valores próximos (1,36 ± 2,43 e 1,21 ± 2,98 mm, respectivamente), enquanto que os primeiros molares apresentaram valores menores (0,55 ± 3,03 mm) (p>0,05). Ao separar os dados de EP de acordo com a presença da pneumatização no LD, observou-se que a maioria dos dentes com esta condição foram os primeiros molares (36 em 43). A EP na presença dessa condição foi de -0,26 ± 2,82 mm, enquanto que na ausência de PR, a EP foi de 1,22 ± 2,99 (p<0,05). Em relação aos parâmetros da crista alveolar, o rebordo cicatrizado apresentou menor altura que às cristas alveolares palatina e vestibular. 54% dos casos de molares que apresentaram pneumatização entre as raízes obtiveram AR < 5mm, sugerindo necessidade de enxerto para uma futura instalação de implante dentário. Portanto, podemos concluir que perdas dentárias em região posterior de maxila favorecem a pneumatização do ASM e que esta varia de acordo com o tipo de dente. Além disso, a identificação de pneumatização entre as raízes parece indicar uma maior tendência à necessidade de cirurgias de levantamento de seio. |
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