Estudos de sistemas silviculturais utilizando procedências e progênies de Araucaria augustifolia (Bert.) O. Ktze.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Sérgio Teixeira
Data de Publicação: 1985
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20231122-100823/
Resumo: O presente trabalho trata de um teste de procedência e progênie de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. (pinheiro-do-paraná), instalado em Quatro Barras-PR. O experimento foi repetido em três diferentes locais, aqui denominados sítios 1, 2 e 3, onde, em cada um, foi adotado um sistema silvicultural de plantio: a) plantio em linha sob cobertura de uma capoeira baixa, formada predominantemente por Mimosa scrabella Benth. (bracatinga), uma leguminosa nativa da região (sítio 1); b) plantio em linha sob cobertura de uma capoeira alta, constituída por uma mata secundária formada por diversas espécies, dentre elas, Podocarpus lambertii (pinheiro bravo), Cedrela fissilis Vell (cedro) e Ilex paraguariensis St. Hill (erva-mate) (sítio 2); c) plantio em linha a céu aberto em área onde, originalmente, predominava vegetação de campo (sítio 3). Foi estudado o comportamento de sete procedências e quarenta e uma progênies oriundas dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, onde a ocorrência da Araucaria angustifolia é natural. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos ao acaso, com análise conjunta em esquema hierárquico para procedências e progênies. Utilizaram-se três repetições, com o número de plantas por parcela variando de dezesseis a trinta e duas. O espaçamento entre as plantas foi de 3 x 3 metros. Aos sete meses de idade, foram avaliadas a altura e a sobrevivência nos três sítios, e aos vinte e quatro meses de idade, além das variáveis mencionadas, avaliou-se o diâmetro à altura do colo. Adicionalmente, por ocasião desta segunda avaliação, foram realizados levantamentos da forma do caule (bifurcação) e do estado fitossanitário das plantas de Araucaria angustifolia, incluindo danos causados por formigas. Foram realizadas medições da intensidade luminosa em cada sítio. Observações da morfologia das plantas de pinheiro-do-paraná foram feitas, associando-se as diferenças verificadas à intensidade de luz constatada em cada sítio. O comportamento do pinheiro-do-paraná no sistema silvicultural de plantio em linha sob cobertura de capoeira baixa, comparado ao comportamento nos outros sistemas testados, foi superior em altura, diâmetro, incremento periódico em altura (do 7º ao 24º mês de idade), e em sobrevivência, com diferenças altamente significativas. Constatou-se que o pinheiro-do-paraná, nos seus primeiros anos de vida, desenvolveu-se melhor em sítios que oferecem sombreamento parcial torno de 60%. O sistema de plantio em linha sob cobertura capoeira alta não foi eficiente. A vegetação matricial nas entrelinhas de plantio permitiu a passagem de somente 14% da luz solar incidente. Esta baixa intensidade de luz limitou o crescimento do pinheiro-do-paraná. No plantio a céu aberto, o pinheiro-do-paraná obteve um péssimo crescimento acompanhado de uma baixa sobrevivência atribuída, principalmente, às condições de alta luminosidade e, secundariamente, ao baixo teor de cálcio e magnésio e ao elevado nível de saturação de alumínio no solo. Os resultados das análises estatísticas revelaram a existência de variabilidade genética entre e dentro de procedências. As procedências Campos do Jordão-SP e Cunha-SP obtiveram os melhores crescimentos em todos os sistemas estudados, sendo que no sistema silvicultural de plantio sob cobertura de capoeira baixa, aos dois anos de idade, se destacaram das demais, com a primeira obtendo um crescimento em altura 12,6% superior ao da segunda, e 37,8%, superior ao da procedência São João do Triunfo-PR. As procedências apresentaram, no segundo ano de idade, correlação negativa entre altura das plantas e latitude do local de origem das sementes, e correlação positiva entre altura e altitude do local de origem. A estabilidade das posições relativas das procedências ao longo do tempo, para a característica altura, sugere que em teste de procedência com a espécie, os melhores genótipos podem ser identificados em idade precoce. O teste de procedência repetido em três diferentes sítios mostrou a existência de interação genótipo x ambiente e revelou que alguns genótipos possuem certa estabilidade em superar outros, independentemente das condições de sítio. Através dos resultados do teste de progênie foi confirmado o comportamento de cada procedência. Algumas progênies demonstraram variabilidade genética. As progênies da procedência Cunha-SP foram as mais estáveis para as variáveis altura, diâmetro do colo e porcentagem de falhas.
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spelling Estudos de sistemas silviculturais utilizando procedências e progênies de Araucaria augustifolia (Bert.) O. Ktze.A study of silvicultural systems utilizing provenances and progenies of Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze.PINHEIRO-DO-PARANÁPROCEDÊNCIASPROGÊNIESSILVICULTURAO presente trabalho trata de um teste de procedência e progênie de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. (pinheiro-do-paraná), instalado em Quatro Barras-PR. O experimento foi repetido em três diferentes locais, aqui denominados sítios 1, 2 e 3, onde, em cada um, foi adotado um sistema silvicultural de plantio: a) plantio em linha sob cobertura de uma capoeira baixa, formada predominantemente por Mimosa scrabella Benth. (bracatinga), uma leguminosa nativa da região (sítio 1); b) plantio em linha sob cobertura de uma capoeira alta, constituída por uma mata secundária formada por diversas espécies, dentre elas, Podocarpus lambertii (pinheiro bravo), Cedrela fissilis Vell (cedro) e Ilex paraguariensis St. Hill (erva-mate) (sítio 2); c) plantio em linha a céu aberto em área onde, originalmente, predominava vegetação de campo (sítio 3). Foi estudado o comportamento de sete procedências e quarenta e uma progênies oriundas dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, onde a ocorrência da Araucaria angustifolia é natural. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos ao acaso, com análise conjunta em esquema hierárquico para procedências e progênies. Utilizaram-se três repetições, com o número de plantas por parcela variando de dezesseis a trinta e duas. O espaçamento entre as plantas foi de 3 x 3 metros. Aos sete meses de idade, foram avaliadas a altura e a sobrevivência nos três sítios, e aos vinte e quatro meses de idade, além das variáveis mencionadas, avaliou-se o diâmetro à altura do colo. Adicionalmente, por ocasião desta segunda avaliação, foram realizados levantamentos da forma do caule (bifurcação) e do estado fitossanitário das plantas de Araucaria angustifolia, incluindo danos causados por formigas. Foram realizadas medições da intensidade luminosa em cada sítio. Observações da morfologia das plantas de pinheiro-do-paraná foram feitas, associando-se as diferenças verificadas à intensidade de luz constatada em cada sítio. O comportamento do pinheiro-do-paraná no sistema silvicultural de plantio em linha sob cobertura de capoeira baixa, comparado ao comportamento nos outros sistemas testados, foi superior em altura, diâmetro, incremento periódico em altura (do 7º ao 24º mês de idade), e em sobrevivência, com diferenças altamente significativas. Constatou-se que o pinheiro-do-paraná, nos seus primeiros anos de vida, desenvolveu-se melhor em sítios que oferecem sombreamento parcial torno de 60%. O sistema de plantio em linha sob cobertura capoeira alta não foi eficiente. A vegetação matricial nas entrelinhas de plantio permitiu a passagem de somente 14% da luz solar incidente. Esta baixa intensidade de luz limitou o crescimento do pinheiro-do-paraná. No plantio a céu aberto, o pinheiro-do-paraná obteve um péssimo crescimento acompanhado de uma baixa sobrevivência atribuída, principalmente, às condições de alta luminosidade e, secundariamente, ao baixo teor de cálcio e magnésio e ao elevado nível de saturação de alumínio no solo. Os resultados das análises estatísticas revelaram a existência de variabilidade genética entre e dentro de procedências. As procedências Campos do Jordão-SP e Cunha-SP obtiveram os melhores crescimentos em todos os sistemas estudados, sendo que no sistema silvicultural de plantio sob cobertura de capoeira baixa, aos dois anos de idade, se destacaram das demais, com a primeira obtendo um crescimento em altura 12,6% superior ao da segunda, e 37,8%, superior ao da procedência São João do Triunfo-PR. As procedências apresentaram, no segundo ano de idade, correlação negativa entre altura das plantas e latitude do local de origem das sementes, e correlação positiva entre altura e altitude do local de origem. A estabilidade das posições relativas das procedências ao longo do tempo, para a característica altura, sugere que em teste de procedência com a espécie, os melhores genótipos podem ser identificados em idade precoce. O teste de procedência repetido em três diferentes sítios mostrou a existência de interação genótipo x ambiente e revelou que alguns genótipos possuem certa estabilidade em superar outros, independentemente das condições de sítio. Através dos resultados do teste de progênie foi confirmado o comportamento de cada procedência. Algumas progênies demonstraram variabilidade genética. As progênies da procedência Cunha-SP foram as mais estáveis para as variáveis altura, diâmetro do colo e porcentagem de falhas.The present work deals with a provenance and progeny test of Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze (parana pine), established in Quatro Barras, State of Paraná. The experiment was replicated in three different places, here denominated sites 1, 2 and 3, where three different silvicultural systems were applied: (a) strip-shelterwood under a “capoeira baixa” predominantly formed by Mimosa scabrella Benth. (bracatinga), a native leguminosae (site 1); (b) strip-shelter wood under a “capoeira alta”, constituted by a secondary native forest, formed by several species such as Podocarpus lambertii Kl. (pinheiro-bravo), Cedrella fissilis Vell. (cedro) e Ilex paraguariensis St. Hill (erva-mate) (sítio 2); (c) under open growth conditions, where, originally, field vegetation predominated (site 3). The behaviour of seven provenances and forty one progenies proceeding from native stands of Araucaria angustifolia in the States of São Paulo (SP), Paraná (PR) and Santa Catarina (SC) were studied. The experimental design used was the randomized blocks with nested classification for provenances and progenies. Three replications were utilized and the number of plants per plot ranged from sixteen to thirty two, with trees planted on a 3.0 x 3.0 meters spacing. At the age of seven months, survival and height growth in all three sites were evaluated. At twenty four months, collar diameter, total height and survival were analyzed. At the time of this second evaluation, stem form (forks) and phytosanitarian aspects, including damages caused by leaf - cutting ants were also observed. Light intensity in each site was evaluated too. 0bservations on the morphology of Paraná pine were made, and verified differences were associated to light variation in each site. Plants of parana pine, when planted under “capoeira baixa”, were largely superior in total height, collar diameter, periodic increment in height (from the age of seven to twenty four months), and survival, to those of the other two silvicultural systems, with highly significative differences. It was ascertained that the parana pine, on is first years, developed better in sites with a partial shade around 60%. Under “capoeira alta”, growth was not effective because of the very low light intensity: shelter conditions of the native forest permitted a light incidence of just 14%. Under open growth conditions, parana pine had a very bad growth and a low survival, ascribed firstly, to a high light intensity, and secondly, to the low puroport of calcium and magnesium, and the high level of aluminum saturation in soil. The results of statistical analysis revealed the existence of genetic variability among and within provenances. The provenances of Campos do Jordão-SP and Cunha-SP, obtained the best height growth rates in all three sites. Under “capoeira baixa”, at the age of two years, these provenances standed out the others; the first one obtained a height growth 12, 6% superior to the second one, and 37, 8% superior to the provenance from São João do Triunfo-PR. The provenances, at the age two years, presented a negative correlation between plants’ height and latitude of the local of seeds’ origin, and a positive correlation between plants' height and altitude of the local of origin. The stability of provenances’ relative positions over time, for height, suggests that in a provenance test with species, the best genotypes may be identified in precocious ages. The provenance test, repeated in all three sites, showed the existence of a genotype x environment interaction and revealed that some genotypes own certain stability in surmounting others, independently of site conditions. By means of the results of the progeny test, the behaviour of each provenance was corroborated, in spite of the genetic variations presented by some progenies. The progenies of provenance Cunha-SP, were the most stable for highly, collar diameter and survival.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGonçalves, Antônio NatalAlves, Sérgio Teixeira1985-04-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20231122-100823/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-11-24T22:01:02Zoai:teses.usp.br:tde-20231122-100823Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-11-24T22:01:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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