Uso do biofeedback na reabilitação da musculatura do assoalho pélvico: uma abordagem da prática baseada em evidência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-29102024-161403/ |
Resumo: | Introdução: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é reconhecido como padrão ouro para tratamento de incontinência urinária e incontinência anal. O TMAP envolve contrações voluntárias dos músculos do assoalho pélvico (MAP) com frequência, intensidade duração adequados. O feedback e o biofeedback são dois recursos que podem ser associados ao TMAP com objetivo de melhorar os resultados do treinamento. Objetivos: O objetivo do estudo foi compreender, sob a perspectiva da prática baseada em evidência, o uso do biofeedback na reabilitação dos MAP. Métodos: Trata-se de uma pesquisa guarda-chuva com o núcleo central \"uso do biofeedback na reabilitação dos MAP\" e com abordagem da fisioterapia baseada em evidências. O estudo 1 atualização da revisão sistemática Cochrane previamente intitulada \"Feedback versus biofeedback in addiction to pelvic floor muscle training: cochrane systematic review\". O estudo 2 é uma revisão sistemática de estudos qualitativos sobre a experiência de mulheres com o tratamento conservador não-farmacológico para disfunções dos MAP, incluindo o uso do biofeedback. O estudo 3 é um estudo qualitativo utilizando teoria fundamentada sobre a experiência e o raciocínio clínico de fisioterapeutas na eleição e uso do biofeedback e feedback na reabilitação do MAP. Resultados: A adição de biofeedback ao TMAP não proporciona benefícios clinicamente importantes para as mulheres para sintomas do trato urinário inferior, qualidade de vida ou frequência de episódios de perda urinária. A experiência das mulheres com opções de tratamento não farmacológicas que usam dispositivos vaginais no tratamento das disfunções do assoalho pélvico é um complexo fenômeno que envolve inumeras variáveis que vão além dos aspectos pessoais. Uma abordagem mais centrada no paciente deve ser considerado para melhorar a experiência das mulheres com e adesão a opções conservadoras. O raciocínio clínico que permeia o uso dos equipamentos de biofeedback pelos participantes da pesquisa é centrado na experiência profissional com a subjetividade e envolvimento do paciente ficando em segundo plano. Conclusão: Apesar de amplamente difundida como modelo de prática clínica ideal, o equilíbrio entre evidência científica, experiencia profissional e individualidade do paciente parece ser de difícil implementação. |
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Uso do biofeedback na reabilitação da musculatura do assoalho pélvico: uma abordagem da prática baseada em evidênciaBiofeedback for pelvic floor muscle rehabilitation: an evidence-based practice approachAssoalho pélvicoBiofeedbackBiofeedbackEBPFisioterapiaPBEPelvic floorPhysiotherapyIntrodução: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é reconhecido como padrão ouro para tratamento de incontinência urinária e incontinência anal. O TMAP envolve contrações voluntárias dos músculos do assoalho pélvico (MAP) com frequência, intensidade duração adequados. O feedback e o biofeedback são dois recursos que podem ser associados ao TMAP com objetivo de melhorar os resultados do treinamento. Objetivos: O objetivo do estudo foi compreender, sob a perspectiva da prática baseada em evidência, o uso do biofeedback na reabilitação dos MAP. Métodos: Trata-se de uma pesquisa guarda-chuva com o núcleo central \"uso do biofeedback na reabilitação dos MAP\" e com abordagem da fisioterapia baseada em evidências. O estudo 1 atualização da revisão sistemática Cochrane previamente intitulada \"Feedback versus biofeedback in addiction to pelvic floor muscle training: cochrane systematic review\". O estudo 2 é uma revisão sistemática de estudos qualitativos sobre a experiência de mulheres com o tratamento conservador não-farmacológico para disfunções dos MAP, incluindo o uso do biofeedback. O estudo 3 é um estudo qualitativo utilizando teoria fundamentada sobre a experiência e o raciocínio clínico de fisioterapeutas na eleição e uso do biofeedback e feedback na reabilitação do MAP. Resultados: A adição de biofeedback ao TMAP não proporciona benefícios clinicamente importantes para as mulheres para sintomas do trato urinário inferior, qualidade de vida ou frequência de episódios de perda urinária. A experiência das mulheres com opções de tratamento não farmacológicas que usam dispositivos vaginais no tratamento das disfunções do assoalho pélvico é um complexo fenômeno que envolve inumeras variáveis que vão além dos aspectos pessoais. Uma abordagem mais centrada no paciente deve ser considerado para melhorar a experiência das mulheres com e adesão a opções conservadoras. O raciocínio clínico que permeia o uso dos equipamentos de biofeedback pelos participantes da pesquisa é centrado na experiência profissional com a subjetividade e envolvimento do paciente ficando em segundo plano. Conclusão: Apesar de amplamente difundida como modelo de prática clínica ideal, o equilíbrio entre evidência científica, experiencia profissional e individualidade do paciente parece ser de difícil implementação.Introduction: Pelvic floor muscle training (PFMT) is recognized as the gold standard for treating urinary incontinence and anal incontinence. PFMT involves voluntary contractions of the pelvic floor muscles (PFM) with appropriate frequency, intensity and duration. Feedback and biofeedback are two resources that can be associated with TMAP in order to improve training results. Objectives: The study aimed to understand, from the perspective of evidence-based practice, the use of biofeedback in PFM rehabilitation. Methods: This is an umbrella research with the central core \"use of biofeedback in PFM rehabilitation\" and an evidence-based physiotherapy approach. The study 1 update of the Cochrane systematic review previously titled \"Feedback versus biofeedback in addiction to pelvic floor muscle training: Cochrane systematic review\". Study 2 is a systematic review of qualitative studies on women\'s experience with non-pharmacological conservative treatment for PFM dysfunction, including the use of biofeedback. Study 3 is a qualitative study using grounded theory to understand the clinical reasoning for physiotherapists decide using of biofeedback and feedback in PFM rehabilitation. Results: The combination of PFMT with biofeedback does not provide clinically important benefits to improve lower urinary tract symptoms, quality of life, or frequency of urinary loss episodes in women. Women\'s experience with non-pharmacological treatment options using vaginal devices in the treatment of pelvic floor dysfunction is a complex phenomenon that involves numerous variables that go beyond personal aspects. A more patient-centered approach should be considered to improve women\'s experience with and adherence to conservative options. The clinical reasoning that permeates the use of biofeedback equipment by research participants is centered on professional experience. Patient involving components take a backseat. Conclusion: Despite being widely disseminated as an ideal clinical practice model, the balance between scientific evidence, professional experience and patient individuality seems to be difficult to implement.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPJorge, Cristine HomsiFernandes, Ana Carolina Nociti Lopes2024-07-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-29102024-161403/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-11-04T19:55:03Zoai:teses.usp.br:tde-29102024-161403Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-11-04T19:55:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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