Evolução fisiológica da sensibilidade e da força da mão com o envelhecimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-26032013-142324/ |
Resumo: | Introdução: Os estudos, a respeito das condições de sensibilidade e força ao longo da vida, ainda são escassos, principalmente os que abordam vários aspectos da sensibilidade como sensibilidade à pressão, vibratória, dolorosa e da força de pinça e preensão. Algumas pesquisas apontam para a redução da força muscular com o avanço da idade, mas desconhecem o seu comportamento, magnitude e os hábitos de vida que podem influenciar nessa evolução. Objetivo: Analisar, através de testes específicos, a evolução da sensibilidade e da força manual em grupo de voluntários saudáveis nas diferentes idades acima de 20 anos e investigar a influência de alguns hábitos de vida. Casuística e Métodos: A força e a sensibilidade das mãos foram avaliadas em um estudo seccional em 116 voluntários humanos. Realizamos testes específicos de sensibilidade e de força em um grupo de voluntários saudáveis acima de 20 anos, compreendida entre 21 e 96 anos de idade. A pesquisa foi desenvolvida entre 2006 e 2010 e avaliou 70 mulheres e 46 homens. Foram aplicados testes de avaliação bimanual das forças de pinça e preensão (dinamômetros B&L Pinch-Gauge® e Jamar®), sensibilidades ao toque (Monofilamentos de Semmes-Weinstein), à discriminação de dois pontos (Mackinnon-Dellon disk-criminator®) estática e móvel, à vibração (diapasão) e o limiar mínimo percebido e máximo tolerado frente ao estímulo elétrico. Para a análise estatística foram realizadas as correlações das diversas variáveis através dos testes de Correlação de Pearson, de Spearman, Regressão Multivariada além da elaboração de equações multifatoriais e linha de regressão. Resultados: Os valores da pinça polpa a polpa e três pontos diminuíram com o avanço da idade, foram maiores no gênero masculino, e sofreram influência positiva em quem pratica atividade física e nos que tocam instrumento musical; sendo o gênero o fator mais determinante. Os valores da pinça lateral e preensão Jamar® obtiveram resultados semelhantes, porém a idade foi o fator que mais influenciou nos resultados. A sensibilidade discriminativa móvel e estática piora com a idade, é melhor nos homens e sofre influência em quem toca instrumento musical. A idade é o fator mais importante para determinar a sensibilidade à pressão e à discriminação estática e móvel entre dois pontos. No teste de Tolerância ao Estimulo Elétrico, observamos que quanto maior a idade, maior a intensidade que a pessoa precisa para começar a sentir o estímulo. A tolerância máxima ao estímulo elétrico somente foi correlacionada positivamente ao gênero, sendo mais tolerada nos homens. Não foi encontrada alteração à sensibilidade vibratória quando avaliada com o diapasão. É possível estimar com equações de regressão, os valores de força e sensibilidade ao longo do envelhecimento da mão e assim, diferenciar as alterações causadas por patologias ou pelo processo natural de envelhecimento ao longo da vida. Conclusões: A sensibilidade e a força da mão pioram com a idade. É possível estimar a evolução fisiológica da sensibilidade e força das mãos em homens e mulheres no decorrer do envelhecimento. Alguns hábitos podem influenciar a evolução da sensibilidade e da força, como a prática de instrumentos musicais e atividade física |
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Evolução fisiológica da sensibilidade e da força da mão com o envelhecimentoPhysiologic evolution of sensitivity and hand strength with agingAgingAvaliaçãoEnvelhecimentoEvaluationForça da mãoHand strengthPercepção do tatoTouch perceptionIntrodução: Os estudos, a respeito das condições de sensibilidade e força ao longo da vida, ainda são escassos, principalmente os que abordam vários aspectos da sensibilidade como sensibilidade à pressão, vibratória, dolorosa e da força de pinça e preensão. Algumas pesquisas apontam para a redução da força muscular com o avanço da idade, mas desconhecem o seu comportamento, magnitude e os hábitos de vida que podem influenciar nessa evolução. Objetivo: Analisar, através de testes específicos, a evolução da sensibilidade e da força manual em grupo de voluntários saudáveis nas diferentes idades acima de 20 anos e investigar a influência de alguns hábitos de vida. Casuística e Métodos: A força e a sensibilidade das mãos foram avaliadas em um estudo seccional em 116 voluntários humanos. Realizamos testes específicos de sensibilidade e de força em um grupo de voluntários saudáveis acima de 20 anos, compreendida entre 21 e 96 anos de idade. A pesquisa foi desenvolvida entre 2006 e 2010 e avaliou 70 mulheres e 46 homens. Foram aplicados testes de avaliação bimanual das forças de pinça e preensão (dinamômetros B&L Pinch-Gauge® e Jamar®), sensibilidades ao toque (Monofilamentos de Semmes-Weinstein), à discriminação de dois pontos (Mackinnon-Dellon disk-criminator®) estática e móvel, à vibração (diapasão) e o limiar mínimo percebido e máximo tolerado frente ao estímulo elétrico. Para a análise estatística foram realizadas as correlações das diversas variáveis através dos testes de Correlação de Pearson, de Spearman, Regressão Multivariada além da elaboração de equações multifatoriais e linha de regressão. Resultados: Os valores da pinça polpa a polpa e três pontos diminuíram com o avanço da idade, foram maiores no gênero masculino, e sofreram influência positiva em quem pratica atividade física e nos que tocam instrumento musical; sendo o gênero o fator mais determinante. Os valores da pinça lateral e preensão Jamar® obtiveram resultados semelhantes, porém a idade foi o fator que mais influenciou nos resultados. A sensibilidade discriminativa móvel e estática piora com a idade, é melhor nos homens e sofre influência em quem toca instrumento musical. A idade é o fator mais importante para determinar a sensibilidade à pressão e à discriminação estática e móvel entre dois pontos. No teste de Tolerância ao Estimulo Elétrico, observamos que quanto maior a idade, maior a intensidade que a pessoa precisa para começar a sentir o estímulo. A tolerância máxima ao estímulo elétrico somente foi correlacionada positivamente ao gênero, sendo mais tolerada nos homens. Não foi encontrada alteração à sensibilidade vibratória quando avaliada com o diapasão. É possível estimar com equações de regressão, os valores de força e sensibilidade ao longo do envelhecimento da mão e assim, diferenciar as alterações causadas por patologias ou pelo processo natural de envelhecimento ao longo da vida. Conclusões: A sensibilidade e a força da mão pioram com a idade. É possível estimar a evolução fisiológica da sensibilidade e força das mãos em homens e mulheres no decorrer do envelhecimento. Alguns hábitos podem influenciar a evolução da sensibilidade e da força, como a prática de instrumentos musicais e atividade físicaIntroduction: The studies concerning the conditions of sensitivity and strength throughout life are still scarce, mainly those which address several aspects of sensitivity such as sensitivity to pressure, vibratory sensitivity, pain sensitivity, and pinch and grasp strength sensitivity. Some research studies indicate that muscular strength is reduced as age advances, but they lack information about its behavior, magnitude and life habits that can influence this evolution. Objective: To analyze, through specific tests, the evolution of sensitivity and hand strength in a group of healthy volunteers in different ages above 20 years and investigate the influence of some life habits. Case studies and Methods: Hand strength and sensitivity were evaluated in a cross-sectional study in 116 human volunteers. We performed specific tests of sensitivity and strength in a group of healthy volunteers aged between 21 and 96 years. Research was developed between 2006 and 2010, having assessed 70 females and 46 males. The following tests were applied, namely test of bimanual evaluation of pinch and grasp strength (B&L Pinch-Gauge® and Jamar® dynamometers), touch test (Semmes-Weinstein Monofilament), test of sensitivity to moving and static two-point discrimination(Mackinnon-Dellon diskcriminator ®), vibration (tuning fork) and minimal and maximal thresholds of tolerance to electric stimulus. For the statistical analysis the correlations of several variables were performed through Pearson Correlation Test, Spearman, Multivariate Regression, besides multifactorial equations and regression line. Results: The values of tip pinch and three points decreased with advancing age, were greater in the male gender, and suffered positive influence in those who do physical activities and those who play musical instruments, gender being the most determining factor. The values of lateral pinch and Jamar grip achieved similar results, but age was the factor that mostly influenced the results. Moving and static discriminatory sensitivity is impaired with age, is better in males and reflects the influence of playing a musical instrument. Age is the most important factor to determine sensitivity to pressure and moving and static discrimination between two points. In the Tolerance to Electric Stimulus Test we observed that the greater the age, the greater the intensity needed for a person to start feeling the stimulus. Maximal tolerance to electric stimulus was positively correlated only with gender, being better tolerated in males. No alteration was found in the vibratory sensitivity evaluated by means of the tuning fork. It is possible to calculate by regression equations the values of strength and sensitivity throughout hand aging and so distinguish the alterations caused by pathologies or by the natural process of aging during lifetime. Conclusions: Sensitivity and hand strength grow worse with age. It is possible to estimate the physiologic evolution of sensitivity and hand strength in males and females with aging. Some habits can influence the evolution of sensitivity and strength, such as playing musical instruments and physical exerciseBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMattar Junior, RamesSilva, Silmara Nicolau Pedro da2013-02-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-26032013-142324/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-07T21:42:02Zoai:teses.usp.br:tde-26032013-142324Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-07T21:42:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Introdução: Os estudos, a respeito das condições de sensibilidade e força ao longo da vida, ainda são escassos, principalmente os que abordam vários aspectos da sensibilidade como sensibilidade à pressão, vibratória, dolorosa e da força de pinça e preensão. Algumas pesquisas apontam para a redução da força muscular com o avanço da idade, mas desconhecem o seu comportamento, magnitude e os hábitos de vida que podem influenciar nessa evolução. Objetivo: Analisar, através de testes específicos, a evolução da sensibilidade e da força manual em grupo de voluntários saudáveis nas diferentes idades acima de 20 anos e investigar a influência de alguns hábitos de vida. Casuística e Métodos: A força e a sensibilidade das mãos foram avaliadas em um estudo seccional em 116 voluntários humanos. Realizamos testes específicos de sensibilidade e de força em um grupo de voluntários saudáveis acima de 20 anos, compreendida entre 21 e 96 anos de idade. A pesquisa foi desenvolvida entre 2006 e 2010 e avaliou 70 mulheres e 46 homens. Foram aplicados testes de avaliação bimanual das forças de pinça e preensão (dinamômetros B&L Pinch-Gauge® e Jamar®), sensibilidades ao toque (Monofilamentos de Semmes-Weinstein), à discriminação de dois pontos (Mackinnon-Dellon disk-criminator®) estática e móvel, à vibração (diapasão) e o limiar mínimo percebido e máximo tolerado frente ao estímulo elétrico. Para a análise estatística foram realizadas as correlações das diversas variáveis através dos testes de Correlação de Pearson, de Spearman, Regressão Multivariada além da elaboração de equações multifatoriais e linha de regressão. Resultados: Os valores da pinça polpa a polpa e três pontos diminuíram com o avanço da idade, foram maiores no gênero masculino, e sofreram influência positiva em quem pratica atividade física e nos que tocam instrumento musical; sendo o gênero o fator mais determinante. Os valores da pinça lateral e preensão Jamar® obtiveram resultados semelhantes, porém a idade foi o fator que mais influenciou nos resultados. A sensibilidade discriminativa móvel e estática piora com a idade, é melhor nos homens e sofre influência em quem toca instrumento musical. A idade é o fator mais importante para determinar a sensibilidade à pressão e à discriminação estática e móvel entre dois pontos. No teste de Tolerância ao Estimulo Elétrico, observamos que quanto maior a idade, maior a intensidade que a pessoa precisa para começar a sentir o estímulo. A tolerância máxima ao estímulo elétrico somente foi correlacionada positivamente ao gênero, sendo mais tolerada nos homens. Não foi encontrada alteração à sensibilidade vibratória quando avaliada com o diapasão. É possível estimar com equações de regressão, os valores de força e sensibilidade ao longo do envelhecimento da mão e assim, diferenciar as alterações causadas por patologias ou pelo processo natural de envelhecimento ao longo da vida. Conclusões: A sensibilidade e a força da mão pioram com a idade. É possível estimar a evolução fisiológica da sensibilidade e força das mãos em homens e mulheres no decorrer do envelhecimento. Alguns hábitos podem influenciar a evolução da sensibilidade e da força, como a prática de instrumentos musicais e atividade física |
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