Estrutura de Planejamento Energético para Pequenas Comunidades da Amazônia

• Autor(a) principal: Silva, Marcos Vinicius Miranda da
• Data de Publicação: 1997
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-18012012-173625/
• topic: eletrificação rural; energia; energy; rural electrification

0 atendimento energético a pequenas comunidades rurais na Amazônia e extremamente incipiente, porque as políticas energéticas adotadas para a zona rural no Brasil priorizam apenas os aspectos técnico-econômicos, bem como a eletrificarao via conexão à rede. Com o advento do desenvolvimento sustentável, essa postura tem recebido muitas críticas, porque negligência os aspectos sócio-ambientais. Esta dissertação apresenta uma estrutura de planejamento energético, compatível com os preceitos do desenvolvimento sustentável, para ser utilizada como mecanismo de avaliação de alternativas energéticas para pequenas comunidades da Amazônia. Nos quatro primeiros capítulos, desenvolvem- se análises críticas sobre o conceito de desenvolvimento, o contexto amazônico e a problemática energética rural. Com base nessas análises, identifica-se o desenvolvimento sustentável como a filosofia de desenvolvimento mais adequada para a Amazônia, porque ela prioriza o atendimento das necessidades básicas da população, e detecta-se que a carência energética amazônica a determinada pela implementação de políticas energéticas centralizadoras, que tern nos critérios técnico-econômicos, os únicos para viabilizar os programas de energização rural. Nos capítulos subsequentes, aplica-se a estrutura de planejamento energético elaborada, tendo como estudo de caso a comunidade do igarape Combu, localizada na Ilha do Combu, Município de Belém, Estado do Pará. Entre as conclusões deste estudo, destaca-se a necessidade da incorporação do planejamento energético nos programas de energização rural, visando identificar as alternativas de oferta mais adequadas, em termos econômicos e ambientais , a partir do conhecimento de hábitos e poder aquisitivo da população a ser beneficiada pelos programas de atendimento, para atender as demandas energéticas das pequenas comunidades da Amazônia.