Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Debora Morais
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-04082015-094743/
Resumo: INTRODUÇÃO: A Faringotonsilite é doença comum nos consultórios e prontosocorros de pediatria. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da realização rotineira da prova rápida para pesquisa de estreptococo do grupo A (PRE) no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em crianças e adolescentes atendidos em um Hospital Geral. MÉTODOS: Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, de protocolo de atendimento, instituído no Pronto-Socorro do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para o atendimento de crianças e adolescentes com diagnóstico de faringotonsilite aguda. RESULTADOS: Foram estudadas 1039 crianças e adolescentes. Com base no quadro clínico, antibiótico seria prescrito em 530 pacientes (51%), e com o uso da PRE e/ou cultura de orofaringe foi prescrito em 268 (25,8%) pacientes. Das 509 crianças que não receberiam antibiótico pelo quadro clínico, 157 tiveram PRE e/ou cultura de orofaringe positiva. O diagnóstico baseado no quadro clínico apresentou sensibilidade de 63,06% (IC-95%:62,95-63,17%); especificidade de 57,33% (IC-95%:57,25-57,41%); valor preditivo positivo de 50,57% (IC-95%:50,47-50,66%) e valor preditivo negativo de 69,16% (IC-95%: 50,47-50,66%). CONCLUSÕES: Neste estudo o diagnóstico clínico da faringotonsilite estreptocócica mostrou baixa sensibilidade e especificidade. O uso rotineiro da prova rápida para pesquisa de estreptococo permitiu uma redução do uso de antibiótico e a identificação de crianças e adolescentes com faringotonsilite estreptocócicas que não receberiam antibiótico e estariam sob o risco das complicações da infecção estreptocócica
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