Redistribuição de renda e consumo de alimentos no Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20220207-162241/ |
Resumo: | O objetivo geral deste trabalho foi a determinação e análise do efeito da redistribuição de renda disponível sobre a demanda de alimentos no Estado de São Paulo. Foram utilizados dados referentes às despesas globais anuais por família com diversos grupos de alimentos, obtidos através do Estudo Nacional da Despesa Familiar - ENDEF. Este estudo foi realizado no período de agosto de 1974 a agosto de 1975, englobando 4. 168 domicílios. Os dados foram agrupados em três grandes classes ou estratos para as áreas urbanas e área rural. A metodologia seguida apresentou duas etapas. A primeira consistiu na obtenção de elasticidades-renda da demanda dos alimentos para os diferentes grupos de renda, coeficientes estes calculados com base em dois tipos de relação funcional: log-inversa e poligonal. Na segunda etapa procedeu-se à obtenção de projeções de demanda dos produtos alimentícios com hipóteses alternativas de redistribuição de renda. Na primeira hipótese admitiu-se que a distribuição de renda se mantivesse constante durante o período de projeção 1974-1984, considerando-se a mesma taxa de crescimento da renda familiar (3,5%) tanto para os três grandes estratos como para as áreas urbanas e rural. Na segunda hipótese simulou-se uma redistribuição de renda moderada em favor das classes baixa e média, adotando-se as seguintes taxas de crescimento da renda familiar: 3,5% para a média da população, 2% para o terceiro estrato e 4% para o segundo estrato. Admitiu-se as mesmas taxas para as quatro áreas de estudo. Fixadas as taxas de crescimento da renda global e dos dois estratos superiores, determinou-se a taxa de crescimento da renda do primeiro estrato por diferença. Para o Estado de São Paulo como um todo admitiu-se ainda uma terceira hipótese relativa à distribuição de renda, um pouco mais drástica. As taxas de crescimento da renda familiar adotadas foram: 3,5% para a média da população, 0% para o terceiro estrato e 4% para o segundo estrato, obtendo-se a taxa para o primeiro estrato, novamente, por diferença. Em relação à população admitiu-se taxas anuais de crescimento específicas para cada uma das áreas em estudo: 3,4% para o Estado de São Paulo, 5,5% para a área metropolitana e 4,28% para a área urbana não metropolitana. Fixadas tais taxas de crescimento populacional, pode-se deduzir a taxa relativa à área rural. Ressalte-se que o modelo matemático utilizado considerou expressamente como variáveis determinantes da demanda a população, o nível de renda e sua distribuição. Supôs-se uma composição etária da população e uma estrutura de preços relativos constantes. Os resultados da pesquisa confirmaram a influência decisiva do padrão de distribuição de renda sobre a estrutura de consumo de alimentos, diferenciando-a segundo os diferentes níveis de renda. Assim, a melhoria do quadro alimentar da população de baixa renda está diretamente relacionada com alterações na estrutura de distribuição de renda. Note-se que, no Estado de São Paulo, o dispêndio alimentar do estrato superior (E3) que era 2,24 vezes o do estrato inferior (E1), com a alternativa de redistribuição drástica passa a ser apenas l ,37 vezes maior. O índice de Gini da distribuição do consumo decresce, neste período, de 0,18 em 1974 para 0,07 em 1984. De um modo geral, os maiores aumentos no consumo ocorrem para os grupos de alimentos que apresentam elasticidade-renda elevada. Entre estes, podemos destacar as Frutas cujo dispêndio do estrato superior, que no ano-base se apresentava 4,78 vezes o do estrato inferior, em 1984, no caso de uma redistribuição drástica, passa a ser apenas l ,82 vezes maior. O índice de Gini do consumo que era igual a 0,34 em 1974 passa a 0, 13 em 1984. |
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Redistribuição de renda e consumo de alimentos no Estado de São PauloRedistribution of the income and the demand for food in the State of São PauloCONSUMO DE ALIMENTOSDISTRIBUIÇÃO DE RENDAO objetivo geral deste trabalho foi a determinação e análise do efeito da redistribuição de renda disponível sobre a demanda de alimentos no Estado de São Paulo. Foram utilizados dados referentes às despesas globais anuais por família com diversos grupos de alimentos, obtidos através do Estudo Nacional da Despesa Familiar - ENDEF. Este estudo foi realizado no período de agosto de 1974 a agosto de 1975, englobando 4. 168 domicílios. Os dados foram agrupados em três grandes classes ou estratos para as áreas urbanas e área rural. A metodologia seguida apresentou duas etapas. A primeira consistiu na obtenção de elasticidades-renda da demanda dos alimentos para os diferentes grupos de renda, coeficientes estes calculados com base em dois tipos de relação funcional: log-inversa e poligonal. Na segunda etapa procedeu-se à obtenção de projeções de demanda dos produtos alimentícios com hipóteses alternativas de redistribuição de renda. Na primeira hipótese admitiu-se que a distribuição de renda se mantivesse constante durante o período de projeção 1974-1984, considerando-se a mesma taxa de crescimento da renda familiar (3,5%) tanto para os três grandes estratos como para as áreas urbanas e rural. Na segunda hipótese simulou-se uma redistribuição de renda moderada em favor das classes baixa e média, adotando-se as seguintes taxas de crescimento da renda familiar: 3,5% para a média da população, 2% para o terceiro estrato e 4% para o segundo estrato. Admitiu-se as mesmas taxas para as quatro áreas de estudo. Fixadas as taxas de crescimento da renda global e dos dois estratos superiores, determinou-se a taxa de crescimento da renda do primeiro estrato por diferença. Para o Estado de São Paulo como um todo admitiu-se ainda uma terceira hipótese relativa à distribuição de renda, um pouco mais drástica. As taxas de crescimento da renda familiar adotadas foram: 3,5% para a média da população, 0% para o terceiro estrato e 4% para o segundo estrato, obtendo-se a taxa para o primeiro estrato, novamente, por diferença. Em relação à população admitiu-se taxas anuais de crescimento específicas para cada uma das áreas em estudo: 3,4% para o Estado de São Paulo, 5,5% para a área metropolitana e 4,28% para a área urbana não metropolitana. Fixadas tais taxas de crescimento populacional, pode-se deduzir a taxa relativa à área rural. Ressalte-se que o modelo matemático utilizado considerou expressamente como variáveis determinantes da demanda a população, o nível de renda e sua distribuição. Supôs-se uma composição etária da população e uma estrutura de preços relativos constantes. Os resultados da pesquisa confirmaram a influência decisiva do padrão de distribuição de renda sobre a estrutura de consumo de alimentos, diferenciando-a segundo os diferentes níveis de renda. Assim, a melhoria do quadro alimentar da população de baixa renda está diretamente relacionada com alterações na estrutura de distribuição de renda. Note-se que, no Estado de São Paulo, o dispêndio alimentar do estrato superior (E3) que era 2,24 vezes o do estrato inferior (E1), com a alternativa de redistribuição drástica passa a ser apenas l ,37 vezes maior. O índice de Gini da distribuição do consumo decresce, neste período, de 0,18 em 1974 para 0,07 em 1984. De um modo geral, os maiores aumentos no consumo ocorrem para os grupos de alimentos que apresentam elasticidade-renda elevada. Entre estes, podemos destacar as Frutas cujo dispêndio do estrato superior, que no ano-base se apresentava 4,78 vezes o do estrato inferior, em 1984, no caso de uma redistribuição drástica, passa a ser apenas l ,82 vezes maior. O índice de Gini do consumo que era igual a 0,34 em 1974 passa a 0, 13 em 1984.The general objective of this study was to determine the effect of the re-distribution of the available income on the demand for food in the State of São Paulo. D ata relating to total annual expenditures per family on severa! groups of food products obtained through the Nationa1 Study of Family Expenditures (ENDEF) were uti l ized. This study was carried out during the period August 1974 to August 1975, and íncluded 4168 homes. The data were grouped into three large classes or strata for the urban areas and rural area. The methodology utilized presented two phases. The first consisted of obtaining lncome elasticities of the demand for food for the different income groups. These coeffícients were calculated based on two types of functional relationships: reverse-log and polygonal. ln the second phase projectlons of the demand for food products were obtained wíth alternative hypotheses of income re-distribution. ln the first hypothesis it was adrnitted that the income distribution was he1d constant during the projection period 1974-84, considering the sarne rate of growth of family incorne (3.5%) for the three large strata as well as for the urban and rural areas. ln the second hypothesis, a rnoderate income re-distribution in favor of the low and middle classes was simulated, by adopting the following rates of incorne growth: 3.5% for the population average, 2% for the third straturn and 4% for the second stratum. The sarne rates were admitted for the four areas under study. After fixing the rates of growth of total income and the two higher strata, the rate of growth of income for the first straturn was deterrnined by deducting one frorn the other. A third hypothesis, slightly more drastic, relating to incorne re-distribution was admitted for the State of são Paulo. The adopted rates of growth of farnily income were 3,5% for the population average, 0% for the third straturn and 4% for the second straturn, the rate for the first straturn once again being obtained by deducting one frorn the other. With reference to the population, specific annual growth rates were adrnitted for each of the areas under study: 3.4% for the State of São Paulo, 5.5% for the for the rnetropolitan area, and4.28% for the non-rnetropol itan urban area. After fixing these rates of population growth, the rate relating to the rural area rnay be deducted. The rnathernatical rnodel util ized considered expressly as dernand deterrnining variables: the population, the leve] and distribution of incarne, and its distributian. A population age composition and a structure of constant relative prices were supposed. The results of the research confirmed the influence of the income distribution pattern on the food consumption structure, differentiating it according to the different income levels. Thus, the improvement af the food consumption picture of the low income population is directly related to changes in the incarne distributian structure. lt should be noted that in the State of São Paulo, food expenditures of the highest stratum (E3) which was2.24 times that of the lowest stratum (E1), becomes only 1.37 times higher with the drastic re-distribution alternative. Gini s index of consumption distribution declines in this period, from 0 .18 in 1974 to 0.02 in 1984. ln general, the largest increases in consurnption occur for food graups which present high income elasticity Among these, fruits are outstanding, as the expenditure of the highest stratum in the base-year was 4.7 8 times that of the lowest stratum and in 1984, in the case of a drastíc re-distribution, becomes only l. 82 times higher. Ginis índex of consumptian which was equal to 0.34 in 1974 becomes 0, 13 in 1984.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHoffmann, RodolfoFurtuoso, Maria Cristina Ortiz1981-11-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20220207-162241/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T19:16:58Zoai:teses.usp.br:tde-20220207-162241Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T19:16:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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