Estudo da correlação entre as medidas de pressão intravenosa do sistema cavo-ilíaco e a avaliação com ultrassom intravascular no diagnóstico da Síndrome de May-Thurner em pacientes com insuficiência venosa crônica avançada dos membros inferiores
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-15012018-074054/ |
Resumo: | Introdução: A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) é responsável pela grande maioria dos sintomas vasculares que acometem os membros inferiores, podendo levar a graves sintomas. A Síndrome de compressão Venosa Cavo-ilíaca (SCVCI) é cada vez mais reconhecida como importante causa da IVC e os métodos de imagem utilizados para o seu diagnóstico fornecem informações anatômicas, mas não trazem informações fisiológicas claras. A importância diagnóstica dos Gradientes pressóricos venosos Cavo-ilíacos precisa ser mais bem estudada e esses ainda não foram comparados ao método padrão-ouro atualmente disponível, o Ultrassom Intravascular (UI). Esse estudo tem como objetivo avaliar a correlação entre as medidas de Pressão intravenosa (PI) e Gradientes pressóricos (GP) e a presença de obstrução venosa significativa no Sistema Cavo-Ilíaco (SCI) estabelecida pelo UI, para o diagnóstico da SCVCI em pacientes portadores de IVC avançada dos membros inferiores. Método: Foram incluídos 50 pacientes com IVC avançada (Classificação CEAP 3 ou superior) de, ao menos, um dos membros inferiores, sem melhora após um ano de tratamento clínico, totalizando 100 membros inferiores. Todos os pacientes foram submetidos, prospectivamente, aos exames de Ultrassom Vascular com Doppler Colorido (UVDC), Angiotomografia Computadorizada Helicoidal (ACTH), Flebografia Multiplanar Ascendente (FMA), Medidas de pressão intravenosa e Ultrassom Intravascular (UI). Os membros inferiores estudados foram divididos em dois grupos: Grupo 1 com obstrução <50% ao UI e Grupo 2 com obstrução >= 50% ao UI. A correlação entre os gradientes e demais variáveis quantitativas foi realizada utilizando o Coeficiente de Spearman. As Curvas ROC foram utilizadas para avaliar qual o melhor desempenho entre os gradientes, na discriminação do grau de obstrução. O desempenho diagnóstico isolado dos GP em comparação com o UI foi avaliado por meio das medidas de Sensibilidade, Especificidade, Valor Preditivo Positivo, Valor Preditivo Negativo e Acurácia. A concordância dos exames com o UI foi realizada por meio do Kappa e do teste de McNemar. A Análise de Regressão Logística foi utilizada para avaliar a contribuição dos GP com a Flebografia, na identificação de pacientes com obstrução significativa. Foram utilizados os programas R (Versão 3.1.0) e SPSS (Versão 2.0). Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: O Grupo 2 apresentou maior predomínio de acometimento do membro inferior esquerdo e maior pontuação nas escalas Visual Analógica para Dor (EVAD), no Escore de Severidade Clínica Venosa (ESCV) e no Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (QQV SF-36). As pressões Femorais em repouso (PVF-r) e após hiperemia (PVF-h), bem como os Gradientes Fêmoro-Cava após hiperemia (GFC-h) e o Gradiente Femoral hiperemia-repouso (GFh-r) mostraram-se significativamente mais elevados no Grupo 2 (p=0,001; <0,001; 0,002 e 0,006, respectivamente). As mesmas pressões e gradientes apresentaram correlação significativa com o grau de estenose ao UI, pela análise do Coeficiente de Sperman (PVF-r 0,350, p<0,001; PVF-h 0,379, p<0,001; GFC-h 0,302, p=0,002; GFh-r 0,218, p=0,029), sendo que o melhor desempenho para diagnóstico entre esses parâmetros, pela análise de Curva ROC, foi alcançado pelos gradientes GFC-h e GFh-r. Entretanto, o desempenho diagnóstico isolado dos GP, quando comparados ao UI, apresenta baixos valores de Sensibilidade (<40%), Valor preditivo Negativo (<60%) e Acurácia (<30%), bem como, valores de concordância baixos ao Kappa (<0,3) e discordância desproporcional com o UI pelo teste de McNemar (p<0,05). Os melhores resultados foram encontrados com o UVDC, com ACTH e com a FMA. Ao combinar os resultados da FMA com os GP, ocorre melhora significativa no desempenho diagnóstico, especialmente com a associação da FMA com o GFC-h. Conclusão: Existe correlação significativa entre as Pressões e GP venosos e o grau de estenose aferido ao UI. Entretanto, essa correlação não se traduz em bom desempenho diagnóstico dos GP. O GFC-h acrescenta informação significativa à Flebografia, na identificação dos casos com obstrução >-50% ao UI. |
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Estudo da correlação entre as medidas de pressão intravenosa do sistema cavo-ilíaco e a avaliação com ultrassom intravascular no diagnóstico da Síndrome de May-Thurner em pacientes com insuficiência venosa crônica avançada dos membros inferioresStudy of the correlation between intravenous pressure measurements in the cavo-iliac system and Intravascular ultrasound findings in the diagnosis of May-Thurner Syndrome in patients with advanced chronic venous insufficiency of the lower limbsInsuficiência VenosaLower ExtremityMay-Thurner SyndromeMembros InferioresPressão VenosaSíndrome de May-ThurnerUltrasonografiaUltrasonographyVenous InsufficiencyVenous PressureIntrodução: A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) é responsável pela grande maioria dos sintomas vasculares que acometem os membros inferiores, podendo levar a graves sintomas. A Síndrome de compressão Venosa Cavo-ilíaca (SCVCI) é cada vez mais reconhecida como importante causa da IVC e os métodos de imagem utilizados para o seu diagnóstico fornecem informações anatômicas, mas não trazem informações fisiológicas claras. A importância diagnóstica dos Gradientes pressóricos venosos Cavo-ilíacos precisa ser mais bem estudada e esses ainda não foram comparados ao método padrão-ouro atualmente disponível, o Ultrassom Intravascular (UI). Esse estudo tem como objetivo avaliar a correlação entre as medidas de Pressão intravenosa (PI) e Gradientes pressóricos (GP) e a presença de obstrução venosa significativa no Sistema Cavo-Ilíaco (SCI) estabelecida pelo UI, para o diagnóstico da SCVCI em pacientes portadores de IVC avançada dos membros inferiores. Método: Foram incluídos 50 pacientes com IVC avançada (Classificação CEAP 3 ou superior) de, ao menos, um dos membros inferiores, sem melhora após um ano de tratamento clínico, totalizando 100 membros inferiores. Todos os pacientes foram submetidos, prospectivamente, aos exames de Ultrassom Vascular com Doppler Colorido (UVDC), Angiotomografia Computadorizada Helicoidal (ACTH), Flebografia Multiplanar Ascendente (FMA), Medidas de pressão intravenosa e Ultrassom Intravascular (UI). Os membros inferiores estudados foram divididos em dois grupos: Grupo 1 com obstrução <50% ao UI e Grupo 2 com obstrução >= 50% ao UI. A correlação entre os gradientes e demais variáveis quantitativas foi realizada utilizando o Coeficiente de Spearman. As Curvas ROC foram utilizadas para avaliar qual o melhor desempenho entre os gradientes, na discriminação do grau de obstrução. O desempenho diagnóstico isolado dos GP em comparação com o UI foi avaliado por meio das medidas de Sensibilidade, Especificidade, Valor Preditivo Positivo, Valor Preditivo Negativo e Acurácia. A concordância dos exames com o UI foi realizada por meio do Kappa e do teste de McNemar. A Análise de Regressão Logística foi utilizada para avaliar a contribuição dos GP com a Flebografia, na identificação de pacientes com obstrução significativa. Foram utilizados os programas R (Versão 3.1.0) e SPSS (Versão 2.0). Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: O Grupo 2 apresentou maior predomínio de acometimento do membro inferior esquerdo e maior pontuação nas escalas Visual Analógica para Dor (EVAD), no Escore de Severidade Clínica Venosa (ESCV) e no Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (QQV SF-36). As pressões Femorais em repouso (PVF-r) e após hiperemia (PVF-h), bem como os Gradientes Fêmoro-Cava após hiperemia (GFC-h) e o Gradiente Femoral hiperemia-repouso (GFh-r) mostraram-se significativamente mais elevados no Grupo 2 (p=0,001; <0,001; 0,002 e 0,006, respectivamente). As mesmas pressões e gradientes apresentaram correlação significativa com o grau de estenose ao UI, pela análise do Coeficiente de Sperman (PVF-r 0,350, p<0,001; PVF-h 0,379, p<0,001; GFC-h 0,302, p=0,002; GFh-r 0,218, p=0,029), sendo que o melhor desempenho para diagnóstico entre esses parâmetros, pela análise de Curva ROC, foi alcançado pelos gradientes GFC-h e GFh-r. Entretanto, o desempenho diagnóstico isolado dos GP, quando comparados ao UI, apresenta baixos valores de Sensibilidade (<40%), Valor preditivo Negativo (<60%) e Acurácia (<30%), bem como, valores de concordância baixos ao Kappa (<0,3) e discordância desproporcional com o UI pelo teste de McNemar (p<0,05). Os melhores resultados foram encontrados com o UVDC, com ACTH e com a FMA. Ao combinar os resultados da FMA com os GP, ocorre melhora significativa no desempenho diagnóstico, especialmente com a associação da FMA com o GFC-h. Conclusão: Existe correlação significativa entre as Pressões e GP venosos e o grau de estenose aferido ao UI. Entretanto, essa correlação não se traduz em bom desempenho diagnóstico dos GP. O GFC-h acrescenta informação significativa à Flebografia, na identificação dos casos com obstrução >-50% ao UI.Introduction: Chronic venous insufficiency (CVI) is responsible for most of the vascular symptoms affecting the lower limbs, and can lead to severe complications. Iliac vein compression syndrome (IVCS) is increasingly recognized as an important cause of CVI. The imaging methods used for its diagnosis provide anatomical information but not clear physiological information. The diagnostic importance of the cavo-iliac vein pressure gradients (VPG) requires further study, and they have not yet been compared with the currently available gold standard, the Intravascular ultrasound (IVUS). The aim of this study was to evaluate the correlations between intravenous pressure (IP) and VPG, and the presence of significant IVUS-diagnosed venous obstruction in the cavo-iliac system, for assessment of IVCS in patients with advanced CVI of the lower limbs. Method: The study included 100 lower limbs of 50 patients with advanced CVI (Clinical-Etiology-Anatomy-Pathophysiology - CEAP classification 3 or higher), without symptoms improvement after one year of clinical treatment. All patients prospectively underwent Color Doppler vascular Ultrasound (CDVU), Helical Computed Tomography Angiography (HCTA), Multiplane Ascending Phlebography (MAP), IP measurements, and IVUS. The studied limbs were divided into Group 1 with obstruction <50% by IVUS and Group 2 with obstruction >=50% by IVUS. Spearman\'s correlation coefficient was used to compare gradients and other quantitative variables. Receiver operating characteristic (ROC) curves were used to evaluate the best performance among the gradients for determination of the degree of obstruction. Isolated diagnostic performance of PGs was compared with the IVUS for Sensitivity, Specificity, Positive predictive value, Negative predictive value, and Accuracy. The agreement between the evaluation methods and IVUS was determined using the Kappa statistic and McNemar\'s test. Logistic regression analysis was used to evaluate the contribution of PG to the MAP in identifying patients with significant obstruction. R (Version 3.1.0) and SPSS (Version 2.0) were used for statistical analysis. Values of p<0.05 were considered significant. Results: Group 2 showed a higher prevalence of left lower limb impairment and higher scores on the Visual Analogue Pain Scale (VAPS), the Venous Clinical Severity Score (VCSS), and the Short Form (SF)-36 Quality of Life questionnaire (QOL SF-36). Femoral pressures at rest (FP-r) and after hyperemia (FP-h), Femorocaval gradient after hyperemia (FCG-h), and Femoral gradient after hyperemia (FG-h) were significantly higher in Group 2 (p=0.001, <0.001, 0.002, and 0.006, respectively). Using Spearman\'s correlation coefficient, the same pressures and gradients showed a significant association with the degree of stenosis by IVUS, (FP-r 0.350, p<0.001; FP-h 0.379, p<0.001; FCG-h 0.302, p = 0.002; FG-h 0.218, p=0.029), and the best diagnostic performance among these parameters, using ROC curve analysis, was obtained with the FCG-h and FG-h gradients. However, the isolated diagnostic performance of the PG, when compared with the IVUS, showed low values for sensitivity (<40%), negative predictive value (<60%), and accuracy (<30%), as well as low kappa concordance values (<0.3) and inconsistent disagreement with IVUS, using McNemar\'s test (p <0.05). The best results were found with CDVU, HCTA, and MAP. Combining MAP results with PG led to a significant improvement in diagnostic performance, especially for the association between MAP and FCG-h. Conclusion: There was a significant correlation between VP and PG and the degree of stenosis measured by IVUS. However, this correlation did not result in good diagnostic performance by the PG. The FCG-h adds significant information to MAP in the identification of cases with obstruction >-50% by IVUS.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRossi, Fabio HenriqueAlmeida, Bruno Lorenção de2017-11-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-15012018-074054/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-15012018-074054Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Estudo da correlação entre as medidas de pressão intravenosa do sistema cavo-ilíaco e a avaliação com ultrassom intravascular no diagnóstico da Síndrome de May-Thurner em pacientes com insuficiência venosa crônica avançada dos membros inferiores Almeida, Bruno Lorenção de Insuficiência Venosa Lower Extremity May-Thurner Syndrome Membros Inferiores Pressão Venosa Síndrome de May-Thurner Ultrasonografia Ultrasonography Venous Insufficiency Venous Pressure |
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Introdução: A Insuficiência Venosa Crônica (IVC) é responsável pela grande maioria dos sintomas vasculares que acometem os membros inferiores, podendo levar a graves sintomas. A Síndrome de compressão Venosa Cavo-ilíaca (SCVCI) é cada vez mais reconhecida como importante causa da IVC e os métodos de imagem utilizados para o seu diagnóstico fornecem informações anatômicas, mas não trazem informações fisiológicas claras. A importância diagnóstica dos Gradientes pressóricos venosos Cavo-ilíacos precisa ser mais bem estudada e esses ainda não foram comparados ao método padrão-ouro atualmente disponível, o Ultrassom Intravascular (UI). Esse estudo tem como objetivo avaliar a correlação entre as medidas de Pressão intravenosa (PI) e Gradientes pressóricos (GP) e a presença de obstrução venosa significativa no Sistema Cavo-Ilíaco (SCI) estabelecida pelo UI, para o diagnóstico da SCVCI em pacientes portadores de IVC avançada dos membros inferiores. Método: Foram incluídos 50 pacientes com IVC avançada (Classificação CEAP 3 ou superior) de, ao menos, um dos membros inferiores, sem melhora após um ano de tratamento clínico, totalizando 100 membros inferiores. Todos os pacientes foram submetidos, prospectivamente, aos exames de Ultrassom Vascular com Doppler Colorido (UVDC), Angiotomografia Computadorizada Helicoidal (ACTH), Flebografia Multiplanar Ascendente (FMA), Medidas de pressão intravenosa e Ultrassom Intravascular (UI). Os membros inferiores estudados foram divididos em dois grupos: Grupo 1 com obstrução <50% ao UI e Grupo 2 com obstrução >= 50% ao UI. A correlação entre os gradientes e demais variáveis quantitativas foi realizada utilizando o Coeficiente de Spearman. As Curvas ROC foram utilizadas para avaliar qual o melhor desempenho entre os gradientes, na discriminação do grau de obstrução. O desempenho diagnóstico isolado dos GP em comparação com o UI foi avaliado por meio das medidas de Sensibilidade, Especificidade, Valor Preditivo Positivo, Valor Preditivo Negativo e Acurácia. A concordância dos exames com o UI foi realizada por meio do Kappa e do teste de McNemar. A Análise de Regressão Logística foi utilizada para avaliar a contribuição dos GP com a Flebografia, na identificação de pacientes com obstrução significativa. Foram utilizados os programas R (Versão 3.1.0) e SPSS (Versão 2.0). Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: O Grupo 2 apresentou maior predomínio de acometimento do membro inferior esquerdo e maior pontuação nas escalas Visual Analógica para Dor (EVAD), no Escore de Severidade Clínica Venosa (ESCV) e no Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (QQV SF-36). As pressões Femorais em repouso (PVF-r) e após hiperemia (PVF-h), bem como os Gradientes Fêmoro-Cava após hiperemia (GFC-h) e o Gradiente Femoral hiperemia-repouso (GFh-r) mostraram-se significativamente mais elevados no Grupo 2 (p=0,001; <0,001; 0,002 e 0,006, respectivamente). As mesmas pressões e gradientes apresentaram correlação significativa com o grau de estenose ao UI, pela análise do Coeficiente de Sperman (PVF-r 0,350, p<0,001; PVF-h 0,379, p<0,001; GFC-h 0,302, p=0,002; GFh-r 0,218, p=0,029), sendo que o melhor desempenho para diagnóstico entre esses parâmetros, pela análise de Curva ROC, foi alcançado pelos gradientes GFC-h e GFh-r. Entretanto, o desempenho diagnóstico isolado dos GP, quando comparados ao UI, apresenta baixos valores de Sensibilidade (<40%), Valor preditivo Negativo (<60%) e Acurácia (<30%), bem como, valores de concordância baixos ao Kappa (<0,3) e discordância desproporcional com o UI pelo teste de McNemar (p<0,05). Os melhores resultados foram encontrados com o UVDC, com ACTH e com a FMA. Ao combinar os resultados da FMA com os GP, ocorre melhora significativa no desempenho diagnóstico, especialmente com a associação da FMA com o GFC-h. Conclusão: Existe correlação significativa entre as Pressões e GP venosos e o grau de estenose aferido ao UI. Entretanto, essa correlação não se traduz em bom desempenho diagnóstico dos GP. O GFC-h acrescenta informação significativa à Flebografia, na identificação dos casos com obstrução >-50% ao UI. |
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