Avanço da água e intensidade de infiltração em sulcos de irrigação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1971 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143538/ |
Resumo: | O objetivo principal do presente estudo foi obter elementos para auxiliar a realização de projetos de irrigação pelo sistema de sulcos, bem como verificar o comportamento das equações de avanço da água e de intensidade de infiltração, simples e acumulada, nos sulcos para os solos Podzólico Vermelho Amarelo-orto (Unidade Monte Alegre do Sul), Latossol Roxo (Unidade Ribeirão Prêto) e Podzolizados de Lins e Marília - Variação Marilia (Unidade Pindorama). Para realizar o estudo, foram construídos sulcos de irrigação com declives de 1% e 5%, em áreas das Estações Experimentais de Monte Alegre do Sul, Ribeirão Preto e Pindorama, todas pertencentes ao Instituto Agronômico e representando alguns dos principais solos do Estado de São Paulo. A medição de vazões foi feita instalando-se vertedores triangulares, de 90° , de bordos delgados e j- queda livre em ambas as extremidades dos sulcos. Para o controle do avanço da água nos sulcos, dividiu-se o.mesmo em seções de 10 metros, cronometrando-se o tempo gasto para a água percorrer cada seção. A umidade existente no solo, antes de cada teste, foi determinada pelo processo gravimétrico padrão. São apresentadas as curvas de avanço da água nos sulcos e respectivas equações, bem como as curvas de infiltração simples e acumulada, com as respectivas equações, para os solos Podzólico Vermelho-Amarelo-orto e Latossol Roxo. As principais conclusões obtidas, inerentes às condições do experimento foram as seguintes: 1) Para os solos estudados, o comprimento do sulco não deve exceder 80 m, sendo preferível 60 metros. 2) A vazão e a declividade dos sulcos deverão ser combinadas de maneira a não permitirem intensidades médias do avanço da água, nos sulcos de irrigação superiores a 30 cm/seg. 3) Comprovou-se que a equação de infiltração da forma I = KTn não se aplica a intensidades de infiltração próximas da constante, conforme preconizado por KOSTIAKOV (1932). 4) Obtenção das equações de infiltração e de avanço da água nos sulcos de irrigação, calculadas com base nos resultados dos testes, demonstrando-se a aplicação rápida e útil aos projetos de irrigação, através de gráficos, também apresentados. |
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Avanço da água e intensidade de infiltração em sulcos de irrigaçãoÁGUAINFILTRAÇÃOIRRIGAÇÃO POR SULCOSO objetivo principal do presente estudo foi obter elementos para auxiliar a realização de projetos de irrigação pelo sistema de sulcos, bem como verificar o comportamento das equações de avanço da água e de intensidade de infiltração, simples e acumulada, nos sulcos para os solos Podzólico Vermelho Amarelo-orto (Unidade Monte Alegre do Sul), Latossol Roxo (Unidade Ribeirão Prêto) e Podzolizados de Lins e Marília - Variação Marilia (Unidade Pindorama). Para realizar o estudo, foram construídos sulcos de irrigação com declives de 1% e 5%, em áreas das Estações Experimentais de Monte Alegre do Sul, Ribeirão Preto e Pindorama, todas pertencentes ao Instituto Agronômico e representando alguns dos principais solos do Estado de São Paulo. A medição de vazões foi feita instalando-se vertedores triangulares, de 90° , de bordos delgados e j- queda livre em ambas as extremidades dos sulcos. Para o controle do avanço da água nos sulcos, dividiu-se o.mesmo em seções de 10 metros, cronometrando-se o tempo gasto para a água percorrer cada seção. A umidade existente no solo, antes de cada teste, foi determinada pelo processo gravimétrico padrão. São apresentadas as curvas de avanço da água nos sulcos e respectivas equações, bem como as curvas de infiltração simples e acumulada, com as respectivas equações, para os solos Podzólico Vermelho-Amarelo-orto e Latossol Roxo. As principais conclusões obtidas, inerentes às condições do experimento foram as seguintes: 1) Para os solos estudados, o comprimento do sulco não deve exceder 80 m, sendo preferível 60 metros. 2) A vazão e a declividade dos sulcos deverão ser combinadas de maneira a não permitirem intensidades médias do avanço da água, nos sulcos de irrigação superiores a 30 cm/seg. 3) Comprovou-se que a equação de infiltração da forma I = KTn não se aplica a intensidades de infiltração próximas da constante, conforme preconizado por KOSTIAKOV (1932). 4) Obtenção das equações de infiltração e de avanço da água nos sulcos de irrigação, calculadas com base nos resultados dos testes, demonstrando-se a aplicação rápida e útil aos projetos de irrigação, através de gráficos, também apresentados.The objectives of this paper were to obtain supporting information for furrow irrigation projets and to study_the feasibility of the equations of the wet front movement in selected tropical soil and the rate of infiltration of water as well. Irrigation furrows were constructed with 1%o and 5%o slopes in the experiment stations at Monte Alegre do Sul, Ribeirão Prêto and Pindorama. Discharge measurements were conducted with 90°, thin-edged, free-flow drop, triangle weirs. Water front movement was timed at every 10m furrow lenghts. Soil moisture vms determined prior to each run by the oven method. Water front curves and their corresponding equations- are presented from Figure 4 through Figura 19. Infiltration rate and acclli'lulated infiltration curves are shown in Fig. 20 through figure ,26 as well as the corresponding equations for the red yellow-podzol, var. ortho, soil and for the Latossol Roxo soil. The data obtained permite the following conclusions: 1 - Furrow length should not exceed 80 m for the conditions of the study, 60 m being the pratical length for the experimental sites used. 2 - Discharge and furrow length should be combined so as to prevent flow velocities above 30 cm/seg. 3 - The infiltration equation I = KTn should not be applied when the infiltration rates approach the soil constant of infiltration values for the soils studied.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMoretti Filho, JustoBarreto, Geraldo Benedicto1971-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143538/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-03-26T17:39:38Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-143538Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-03-26T17:39:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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