Projeto sustentável: resiliência urbana para o Bairro da Pompéia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-19122016-153348/ |
Resumo: | A causa primeira de nossa crise ambiental resulta de uma desconexão histórica entre natureza e civilização. O estado de nossas cidades tem raízes profundas nesta desconexão e a solução dos problemas urbanos requer uma ecologia das cidades, por onde a integração deve ocorrer de forma harmoniosa. Os mais recentes avanços em ecologia urbana introduzem os conceitos de resiliência, por onde o comando e controle são substituídos por uma gestão flexível, mais sensível à lógica inerente ao funcionamento de ecossistemas. As mais recentes tendências na busca por um urbanismo sustentável abrangem aspectos distintos que, pela perspectiva da resiliência, devem ser integrados. Por um lado, temos a necessidade de humanizar a cidade, por outro, a necessidade de integra-las aos ecossistemas naturais. A integração se realiza quando o desenvolvimento de uma comunidade sustentável se insere num contexto urbano onde natureza é infraestrutura, isto é, prestadora de serviços ecossistêmicos. Na geografia de São Paulo a hidrografia é a base física a partir da qual o sistema de infraestrutura verde deve se constituir. Adotamos a bacia hidrográfica do Córrego Água Preta, no bairro da Pompéia, como estudo de caso. A recuperação e naturalização do córrego implica na implementação de seu parque fluvial. Um urbanismo ecologicamente orientado, nas bordas deste parque, deve diluir a rigidez da fronteira entre parque e tecido urbano, de modo a possibilitar uma maior fluência dos processos naturais e humanos na totalidade do sistema. Neste processo, arquitetura e paisagem se fundem. |
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