Avaliação do sistema de tratamento de efluentes industriais através da determinação do grupo BTEX, via cromatografia a gás/SPME (micro extração em fase sólida)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gimenez, Nelson Luiz
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-11022021-000629/
Resumo: O benzeno, tolueno, etil benzeno e os isômeros de xileno (grupo BTEX) são solventes aromáticos com larga utilização industrial, sendo usados na fabricação de vários produtos, como colas, diluentes, tintas vernizes, removedores e outros. A ação neurotóxica do tolueno e dos isômeros de xileno constitui risco à saúde humana a longo prazo. O risco de câncer e leucemia está associado diretamente ao benzeno. Em virtude do uso intenso desses solventes ou de sua presença na forma de contaminantes de outros produtos da indústria petroquímica, faz-se necessário realizar um controle mais efetivo dos lançamentos de águas residuárias nos corpos receptores. A avaliação do sistema de tratamento de efluentes estudado demonstrou ser ele eficiente na remoção dos compostos do grupo BTEX. Demonstrou-se também que o método analítico otimizado é válido para a determinação do grupo BTEX em baixas concentrações de 5 a 80 µg/L, com coeficiente de variação inferior a 20. O sistema de extração, concentração, limpeza da amostra e dessorção utilizado foi a microextração em fase sólida - SPME (Solid Phase Micro-Extration) -, que, conforme se mostrou, é relativamente simples de ser usada, apresentando excelente repetibilidade dos resultados, como também alta seletividade para os compostos do grupo BTEX. Demonstrou-se ainda que o detector de ionização de chamas (DIC) é eficaz para a determinação proposta. A água obtida após o tratamento dos efluentes, mesmo não sendo utilizada diretamente para o consumo humano, apresenta níveis residuais de BTEX aceitáveis - não oferecendo risco à saúde humana -, quando comparados com os níveis máximos permitidos pelo Ministério da Saúde no Brasil.
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