Avaliação da taxa de sobrevida de implantes unitários instalados em maxila com diferentes tratamentos de superfície: estudo retrospectivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-30092016-122717/ |
Resumo: | O objetivo desse estudo foi avaliar as taxas de sobrevida de implantes unitários, instalados na maxila, com diferentes tratamentos de superfícies: oxidação anódica (AO), duplo ataque ácido (DAE), ataque ácido e jateamento (SAE) e ataque ácido e jateamento modificada (SAE modificada). Também avaliou a influência de outras variáveis sobre estas taxas. Foram avaliados pacientes com implantes unitários em maxila, atendidos no Centro Odontológico da Polícia Militar de São Paulo e do Centro de Excelência em Prótese e Implantes da Universidade de São Paulo (Brasil), entre janeiro de 2008 e julho de 2013. Os seguintes dados foram coletados: sexo do paciente, características do implante (forma, diâmetro, comprimento), tratamento de superfície, localização do implante (maxila anterior ou posterior), presença de enxerto ósseo e falhas de implantes. O desfecho primário foi a perda do implante (falha). Estatísticas descritivas foram realizadas para caracterizar a distribuição de frequência de implantes em relação às variáveis. A análise da falha do implante foi feita por curvas de sobrevida de Kaplan-Meier. O teste de Mantel-Cox identificou as variáveis associadas à falha do implante ao longo do tempo. A amostra analisada foi constituída por 1076 implantes em 549 pacientes. As falhas ocorreram em 20 implantes (1,9%), 15 deles (75%) em homens e 5 em mulheres (25%). A frequência de falha foi maior em regiões de enxerto ósseo, e esta diferença ocorreu nos implantes em homens e com superfície DAE. A presença de enxerto aumentou em seis vezes as chances de falha do implante em relação às áreas de osso natural. Nos pacientes com implantes com superfície DAE estimou-se que essa chance de falha do implante em área de enxerto aumentou em nove vezes. |
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Avaliação da taxa de sobrevida de implantes unitários instalados em maxila com diferentes tratamentos de superfície: estudo retrospectivoSurvival rate of implants with different surface treatments placed in maxilla for single tooth replacement: retrospective studyDental implantsEstudo retrospectivoFalha de implante, Tratamento de superfícieImplant failureImplante dentárioRetrospective studySurface treatmentSurvival rateTaxa de sobrevidaO objetivo desse estudo foi avaliar as taxas de sobrevida de implantes unitários, instalados na maxila, com diferentes tratamentos de superfícies: oxidação anódica (AO), duplo ataque ácido (DAE), ataque ácido e jateamento (SAE) e ataque ácido e jateamento modificada (SAE modificada). Também avaliou a influência de outras variáveis sobre estas taxas. Foram avaliados pacientes com implantes unitários em maxila, atendidos no Centro Odontológico da Polícia Militar de São Paulo e do Centro de Excelência em Prótese e Implantes da Universidade de São Paulo (Brasil), entre janeiro de 2008 e julho de 2013. Os seguintes dados foram coletados: sexo do paciente, características do implante (forma, diâmetro, comprimento), tratamento de superfície, localização do implante (maxila anterior ou posterior), presença de enxerto ósseo e falhas de implantes. O desfecho primário foi a perda do implante (falha). Estatísticas descritivas foram realizadas para caracterizar a distribuição de frequência de implantes em relação às variáveis. A análise da falha do implante foi feita por curvas de sobrevida de Kaplan-Meier. O teste de Mantel-Cox identificou as variáveis associadas à falha do implante ao longo do tempo. A amostra analisada foi constituída por 1076 implantes em 549 pacientes. As falhas ocorreram em 20 implantes (1,9%), 15 deles (75%) em homens e 5 em mulheres (25%). A frequência de falha foi maior em regiões de enxerto ósseo, e esta diferença ocorreu nos implantes em homens e com superfície DAE. A presença de enxerto aumentou em seis vezes as chances de falha do implante em relação às áreas de osso natural. Nos pacientes com implantes com superfície DAE estimou-se que essa chance de falha do implante em área de enxerto aumentou em nove vezes.The purpose was evaluate the survival rates of single implants installed in maxilla with different surface treatments: anodic oxidation (AO), dual acid-etching (DAE), sandblasted and acid-etched (SAE) e sandblasted and acid-etched modified (SAE modified). It also evaluated the influence of other variables on these rates. Patients with installed single implants in the maxilla treated at Dental Center of Military Police of São Paulo and the Center for Excellence in Prosthodontics and Implants of the University of São Paulo (Brazil) between January 2008 and July 2013 were evaluated. The following data were collected: patient gender, implant characteristics (shape, diameter, length), surface treatment, location of the implant (anterior or posterior maxilla), presence of bone graft and implant failures. The primary outcome was the loss of the implant (failure). Descriptive statistics were used to characterize the frequency distribution of implants in relation to the variables. The analysis of implant failure was made by survival curves of Kaplan-Meier. The Mantel-Cox test was performed to identify variables associated with implant failure over time. The sample consisted of 1076 implants in 549 patients. Failures occurred in 20 implants (1.9%), while 15 of them (75%) were men and 5 women (25%). The frequency of failure was higher in regions of bone graft, and this difference was related to implants in men and in DAE implants. The presence of graft area increased by 6 times the chances of implant failure in relation to areas of natural bone. In DAE implants was estimated that the chance of failure of the implant graft area increased by 9 times.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSesma, NewtonRotundo, Ligia Drovandi Braga2016-06-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-30092016-122717/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:05:30Zoai:teses.usp.br:tde-30092016-122717Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:05:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo desse estudo foi avaliar as taxas de sobrevida de implantes unitários, instalados na maxila, com diferentes tratamentos de superfícies: oxidação anódica (AO), duplo ataque ácido (DAE), ataque ácido e jateamento (SAE) e ataque ácido e jateamento modificada (SAE modificada). Também avaliou a influência de outras variáveis sobre estas taxas. Foram avaliados pacientes com implantes unitários em maxila, atendidos no Centro Odontológico da Polícia Militar de São Paulo e do Centro de Excelência em Prótese e Implantes da Universidade de São Paulo (Brasil), entre janeiro de 2008 e julho de 2013. Os seguintes dados foram coletados: sexo do paciente, características do implante (forma, diâmetro, comprimento), tratamento de superfície, localização do implante (maxila anterior ou posterior), presença de enxerto ósseo e falhas de implantes. O desfecho primário foi a perda do implante (falha). Estatísticas descritivas foram realizadas para caracterizar a distribuição de frequência de implantes em relação às variáveis. A análise da falha do implante foi feita por curvas de sobrevida de Kaplan-Meier. O teste de Mantel-Cox identificou as variáveis associadas à falha do implante ao longo do tempo. A amostra analisada foi constituída por 1076 implantes em 549 pacientes. As falhas ocorreram em 20 implantes (1,9%), 15 deles (75%) em homens e 5 em mulheres (25%). A frequência de falha foi maior em regiões de enxerto ósseo, e esta diferença ocorreu nos implantes em homens e com superfície DAE. A presença de enxerto aumentou em seis vezes as chances de falha do implante em relação às áreas de osso natural. Nos pacientes com implantes com superfície DAE estimou-se que essa chance de falha do implante em área de enxerto aumentou em nove vezes. |
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