Esporulação e patogenicidade de: Diaporthe phaseolorum (Cke) Ell. var. sojae (Lehman) Wehmeyer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seall, Pedro Javier
Data de Publicação: 1976
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-153443/
Resumo: Um isolado de Phomopsis sojae foi cultivado em diferentes condições de meio de cultura, regime luminoso, pH, fontes de carbono e relação C/N, chegando-se à conclusão que a esporulação é melhor em: 1) meio de aveia-agar do que em meios de V-8, farinha de soja ou BDA, tanto em luz contínua como em luz alternada; 2) com sobreposição de papel de filtro, em todos os meios mas especialmente no meio de aveia-agar; 3) luz contínua do que em luz alternada e que escuro contínuo inibe a esporulação, em todos os meios de cultura; 4) pH 4,5 mas obtendo-se também produção de picnídios em todos os pH testados (de 4,0 a 6,5); 5) 0,4 g/l de asparagina por 10 g/l de D-frutose, quando se as usou como fontes de nitrogênio e de carbono, respectivamente; e 6) 10 g/l de manitol ou 15 g/l de lactose do que 10 g/l de D-frutose, mantendo-se 0,4 g/l de asparagina. Suspensões de esporos desse isolado de Phomopsis sojae, em concentrações de 3,25 x 104, 3,25 x 105 e 3,25 x 106 foram inoculadas no estágio de “seedling”, em 3 variedades de soja (Santa Rosa, Viçoja e IPBG), que se comportaram de maneira semelhante, com menor sobrevivência à medida que se aumentou a concentração do inóculo. Adicionalmente, 10 variedades de soja foram inoculadas com a mais alta concentração de esporos (3,25 x 106), tendo-se observado variação na capacidade de sobrevivência, o que pode ser um reflexo da resistência varietal.
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spelling Esporulação e patogenicidade de: Diaporthe phaseolorum (Cke) Ell. var. sojae (Lehman) WehmeyerESPORULAÇÃOFUNGOS FITOPATOGÊNICOSPATOGENICIDADEQUEIMA DA HASTE E DA VAGEMSOJAUm isolado de Phomopsis sojae foi cultivado em diferentes condições de meio de cultura, regime luminoso, pH, fontes de carbono e relação C/N, chegando-se à conclusão que a esporulação é melhor em: 1) meio de aveia-agar do que em meios de V-8, farinha de soja ou BDA, tanto em luz contínua como em luz alternada; 2) com sobreposição de papel de filtro, em todos os meios mas especialmente no meio de aveia-agar; 3) luz contínua do que em luz alternada e que escuro contínuo inibe a esporulação, em todos os meios de cultura; 4) pH 4,5 mas obtendo-se também produção de picnídios em todos os pH testados (de 4,0 a 6,5); 5) 0,4 g/l de asparagina por 10 g/l de D-frutose, quando se as usou como fontes de nitrogênio e de carbono, respectivamente; e 6) 10 g/l de manitol ou 15 g/l de lactose do que 10 g/l de D-frutose, mantendo-se 0,4 g/l de asparagina. Suspensões de esporos desse isolado de Phomopsis sojae, em concentrações de 3,25 x 104, 3,25 x 105 e 3,25 x 106 foram inoculadas no estágio de “seedling”, em 3 variedades de soja (Santa Rosa, Viçoja e IPBG), que se comportaram de maneira semelhante, com menor sobrevivência à medida que se aumentou a concentração do inóculo. Adicionalmente, 10 variedades de soja foram inoculadas com a mais alta concentração de esporos (3,25 x 106), tendo-se observado variação na capacidade de sobrevivência, o que pode ser um reflexo da resistência varietal.An isolate of Phomopsis sojae grew under different conditions of light, pH, sources of carbon and C/N ratios. It was concluded that sporulation is best under the following conditions: 1) Oatmeal agar medium was better than V-8, soybean meal, or potato dextrose agars, under continuous light as well as alternating light; 2) with filter paper superimposed on the media, in all media and especially with oatmeal agar; 3) continuous light promoted sporulation more than alternating light. Continuous darkness inhibited sporulation; 4) pH 4.5, but pycnidia were produced under all tested pH’s (4.0 to 6.5); 5) 0.4 g/l asparagin to 10 g/l of D-fructose, when used as sources of nitrogen and carbon, respectively; 6) 10 g/l of manitol or 15 g/l of lactose was better than 10 g/l of D-fructose, with asparagin maintanied at 0.4 g/l. “Seedlings” of 3 varieties of soybean (Santa Rosa, Viçoja and IPBG), were inoculated with spore suspensions of this Phomopsis sojae isolate at 3.25 x 104, 3.25 x 105 and 3.25 x 106 concentrations. All suspensions resulted in a similar degree of susceptibility for each concentration but lower survival rates with increase of concentration. Ten additional soybean varieties were inoculated with the highest concentration (3.25 x 106). There was variability in the survival rates which could be due to differences in resistance.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPKimati, HiroshiSeall, Pedro Javier1976-08-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-153443/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-27T17:09:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-153443Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-27T17:09:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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