Avaliação longitudinal da resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina cimentados com quatro agentes cimentantes por meio do teste de push-out
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-16042009-112430/ |
Resumo: | Avaliou-se a resistência de união do pino de fibra de vidro à dentina cimentado com quatro agentes cimentantes, por meio do teste push-out realizado após 24 horas e seis meses de armazenagem. Foram selecionados 80 dentes humanos uniradiculares, tratados endodonticamente e divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=20), variando-se o tipo de cimento utilizado: grupo I: cimento de ionômero de vidro reforçado com resina (Fuji PlusTM, GC Corp., Tokyo, Japan); grupo II: cimento resinoso usando sistema adesivo convencional de 3 passos de aplicação (RelyX ARC + Scotchbond Multi-purpose, 3M ESPE, St Paul, MN, USA); grupo III: cimento resinoso usando sistema adesivo autocondicionante de 1 passo de aplicação (PanaviaTM F, Kuraray, Osaka, Japan); e grupo IV: cimento resinoso auto-adesivo (BisCemTM, Bisco Inc., Schaumburg, IL). Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos (N=10) variando-se o tempo de armazenagem (24 horas e seis meses). O teste de push-out foi realizado com uma velocidade de 1,0 mm/min, e os resultados expressos em Mega Pascal (MPa). Após o teste de push-out, todos os espécimes foram observados em microscópio óptico de fluorescência (40x) e analisado o tipo de falha apresentado entre o complexo pino/cimento/dentina radicular. Os valores médios de resistência (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA a dois critérios e de Tukey (p<0,005). A análise estatística mostrou: 1) Diferenças significativas na resistência de união entre os cimentos utilizados, sendo que a média total do cimento resinoso RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM foi superior aos dos outros cimentos após 24 horas; 2) A resistência de união dos cimentos resinosos RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM e PanaviaTM F foram superiores aos outros cimentos quando testados após seis meses de armazenagem e não houve diferença significativa entre eles; 3) Após seis meses de armazenagem, observou-se um aumento na resistência de união de todos os cimentos; 4) Na análise por terços, foi observado que tanto após 24 horas quanto após seis meses, o terço cervical teve uma maior resistência de união do que o terço médio e apical; 5) Foram observadas predominantemente falhas mistas, apresentado-se na maioria dos casos a combinação de falha adesiva na interface pino/cimento e na interface cimento/dentina para todos os grupos. Concluiu-se que a resistência de união aumentou após seis meses de armazenagem graças possivelmente à expansão higroscópica e aumento da retenção friccional. |
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Foram selecionados 80 dentes humanos uniradiculares, tratados endodonticamente e divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=20), variando-se o tipo de cimento utilizado: grupo I: cimento de ionômero de vidro reforçado com resina (Fuji PlusTM, GC Corp., Tokyo, Japan); grupo II: cimento resinoso usando sistema adesivo convencional de 3 passos de aplicação (RelyX ARC + Scotchbond Multi-purpose, 3M ESPE, St Paul, MN, USA); grupo III: cimento resinoso usando sistema adesivo autocondicionante de 1 passo de aplicação (PanaviaTM F, Kuraray, Osaka, Japan); e grupo IV: cimento resinoso auto-adesivo (BisCemTM, Bisco Inc., Schaumburg, IL). Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos (N=10) variando-se o tempo de armazenagem (24 horas e seis meses). O teste de push-out foi realizado com uma velocidade de 1,0 mm/min, e os resultados expressos em Mega Pascal (MPa). Após o teste de push-out, todos os espécimes foram observados em microscópio óptico de fluorescência (40x) e analisado o tipo de falha apresentado entre o complexo pino/cimento/dentina radicular. Os valores médios de resistência (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA a dois critérios e de Tukey (p<0,005). A análise estatística mostrou: 1) Diferenças significativas na resistência de união entre os cimentos utilizados, sendo que a média total do cimento resinoso RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM foi superior aos dos outros cimentos após 24 horas; 2) A resistência de união dos cimentos resinosos RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM e PanaviaTM F foram superiores aos outros cimentos quando testados após seis meses de armazenagem e não houve diferença significativa entre eles; 3) Após seis meses de armazenagem, observou-se um aumento na resistência de união de todos os cimentos; 4) Na análise por terços, foi observado que tanto após 24 horas quanto após seis meses, o terço cervical teve uma maior resistência de união do que o terço médio e apical; 5) Foram observadas predominantemente falhas mistas, apresentado-se na maioria dos casos a combinação de falha adesiva na interface pino/cimento e na interface cimento/dentina para todos os grupos. Concluiu-se que a resistência de união aumentou após seis meses de armazenagem graças possivelmente à expansão higroscópica e aumento da retenção friccional.The bond strength of a glass fiber post luted to dentin with four luting agents was evaluated using the push-out test, after 24-hours and six months of storage. Eighty human single-routed teeth was selected, endodontically treated and randomly divided into four groups (n=20), modifying the luting agent used: group I: resin modified glass-ionomer (Fuji PlusTM, GC Corp., Tokyo, Japan); group II: resin cement using total-etch, three step adhesive system (RelyX ARC + Scotchbond Multi-purpose, 3M ESPE, St Paul, MN, USA); group III: resin cement using self-etch one step adhesive system (PanaviaTM F, Kuraray, Osaka, Japan); and group IV: self-adhesive resin cement (BisCemTM, Bisco Inc., Schaumburg, IL). Each group was, then, subdivided into two subgroups (n=10) modifying the storage period (24-hours and six months). The push-out test was performed with a cross-speed of 1,0 mm/min, and the results expressed in Mega Pascal (MPa). After the test, all specimen interfaces were examined with the aid of a fluorescence optic microscope (40x) to dertemine the type of failure at the complex post/cement/dentin. The mean values of the bond strength (MPa) were analyzed with the two-way ANOVA and Tukey test (p<0,005). The statistical analysis showed: 1) Significant difference in the bond strength between the luting agents, in wich the mean total value of the resin cement RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM was the highest after 24 hours; 2) The bond strength of the resin cement RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM and PanaviaTM F were higher than the others luting agents when evaluated after six months, and there was no significant difference among both of them; 3) An increase in the bond strength of all luting agents after six months of storage in distilled water; 4) That the cervical third had a higher bond strength compared to the middle and apical thirds for all materials, during third analysis after 24-hours and six months of storage; 5) Predominantly, it was observed mixed failures, in the majority of the cases, with a combination of adhesive failure in the post/luting agent interface and in the luting agent/radicular dentin interface. Therefore, can be concluded that the bond strength of a glass fiber post luted to dentin with different luting agents can increase after six months of storage, possibly contributed by hygroscopic expansion and the increase of the frictional retention.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPValle, Accacio Lins doTawil, Rosalyn Chidiak2008-12-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-16042009-112430/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:59Zoai:teses.usp.br:tde-16042009-112430Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Avaliou-se a resistência de união do pino de fibra de vidro à dentina cimentado com quatro agentes cimentantes, por meio do teste push-out realizado após 24 horas e seis meses de armazenagem. Foram selecionados 80 dentes humanos uniradiculares, tratados endodonticamente e divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=20), variando-se o tipo de cimento utilizado: grupo I: cimento de ionômero de vidro reforçado com resina (Fuji PlusTM, GC Corp., Tokyo, Japan); grupo II: cimento resinoso usando sistema adesivo convencional de 3 passos de aplicação (RelyX ARC + Scotchbond Multi-purpose, 3M ESPE, St Paul, MN, USA); grupo III: cimento resinoso usando sistema adesivo autocondicionante de 1 passo de aplicação (PanaviaTM F, Kuraray, Osaka, Japan); e grupo IV: cimento resinoso auto-adesivo (BisCemTM, Bisco Inc., Schaumburg, IL). Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos (N=10) variando-se o tempo de armazenagem (24 horas e seis meses). O teste de push-out foi realizado com uma velocidade de 1,0 mm/min, e os resultados expressos em Mega Pascal (MPa). Após o teste de push-out, todos os espécimes foram observados em microscópio óptico de fluorescência (40x) e analisado o tipo de falha apresentado entre o complexo pino/cimento/dentina radicular. Os valores médios de resistência (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA a dois critérios e de Tukey (p<0,005). A análise estatística mostrou: 1) Diferenças significativas na resistência de união entre os cimentos utilizados, sendo que a média total do cimento resinoso RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM foi superior aos dos outros cimentos após 24 horas; 2) A resistência de união dos cimentos resinosos RelyXTM ARC + ScotchbondTM MultipurposeTM e PanaviaTM F foram superiores aos outros cimentos quando testados após seis meses de armazenagem e não houve diferença significativa entre eles; 3) Após seis meses de armazenagem, observou-se um aumento na resistência de união de todos os cimentos; 4) Na análise por terços, foi observado que tanto após 24 horas quanto após seis meses, o terço cervical teve uma maior resistência de união do que o terço médio e apical; 5) Foram observadas predominantemente falhas mistas, apresentado-se na maioria dos casos a combinação de falha adesiva na interface pino/cimento e na interface cimento/dentina para todos os grupos. Concluiu-se que a resistência de união aumentou após seis meses de armazenagem graças possivelmente à expansão higroscópica e aumento da retenção friccional. |
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