Performances Invisíveis: Existências Bruta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Fernanda Carla Machado de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-12062019-143040/
Resumo: Esta tese é o resultado dos meus quatro anos de investigação e vivências em que meu corpo de pesquisadora performer foi sendo contaminado pelas informações dos ambientes em que circulou. A hipótese está amparada por uma investigação que foi se processando em busca pelas opressões que cerceiam meu corpo, de mulher, mulher negra, feminista, periférica. Essas contaminações encarnearam meu corpo num processo de embrutecimento, que se materializa em Bruta. Destaca-se, neste contexto, o pensamento do Teatro Invisível de Augusto Boal (2009), em diálogo com a performance estudada por autoras como Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). Nesses diálogos, meu corpo foi se contaminando também pela Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), num processo criativo em que arte e vida, agir e conhecer, ocupam um mesmo espaço (Bastos, 2017). A metodologia inspira-se nas fases da Lua, enquanto evocação da Mulher nas suas diversas instâncias, das implicações de vivências na elaboração de um discurso. Meu deslocamento dá-se pela via de um relato: uma artista do corpo em suas performances invisíveis, isto é, manifestações de uma experimentação performativa, que emerge da necessidade de compartilhar este processo em que o corpo foi encarneando Existências Bruta.
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