Biorremediação de aquífero contaminado por hidrocarboneto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spilborghs, Maria Cristina Frascá
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-06102015-112549/
Resumo: Em função da qualidade inadequada das águas superficiais e dos elevados custos para seu abastecimento, a cada ano é maior a importância das águas subterrâneas como fonte de água de abastecimento, tornando-se a preservação da sua qualidade uma questão de extrema importância, resultando em inúmeros e variados estudos sobre este tema. Entre as muitas fontes existentes de contaminação da água subterrânea, um dos mais impactantes e crescentes problemas são os vazamentos de gasolina oriundos de tanques de armazenamento subterrâneo (TAS). Esse tipo de contaminação de água subterrânea é um problema alarmante no mundo todo. Nos Estados Unidos, a EPA (1986), estima que em 35% do total de TAS existentes no país ocorreram vazamentos. No Brasil, no Município de São Paulo, OLIVEIRA (1991) afirmou que 80% dos TAS estão vazando ou na iminência de vazamento. Uma das principais tecnologias estabelecidas para a remediação da água subterrânea contaminada é a tecnologia de biorremediação \"in situ\" que pode ser aplicada tanto na zona não saturada como na zona saturada do aqüífero. Este estudo visa principalmente verificar em sistema de microcosmo o comportamento de um vazamento de gasolina na subsuperfície, e aplicar a tecnologia de biorremediação \"in situ\" através do uso do sistema \"air sparging\" objetivando a degradação do contaminante. Um total de 4,5 litros de gasolina foi injetado na zona não saturada do microcosmo, simulando um vazamento de TAS. A concentração inicial das compostos BTX no microcosmo era de 289 mg/L de benzeno, 308 mg/l de tolueno e 230 mg/L de xileno. O monitoramento do processo de biorremediação teve duração de 216 dias. Neste estudo todos os compostos BTX foram completamente degradados num período máximo de 126 dias. O tolueno foi biodegradado mais rapidamente, (98 dias) seguido do benzeno, que teve sua completa biodegradação depois de 112 dias, e 126 dias para o xileno que foi o último a ser degradado.
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