Caracterização geoquímica-isotópica e geocronologia do enxame de diques máficos Riacho do Cordeiro: extensão meridional da Província Magmática do Atlântico Equatorial
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-02122021-093255/ |
Resumo: | A Província Magmática do Atlântico Equatorial localizada no NE do Brasil tem sua formação relacionada a quebra do continente Gondwana durante o Mesozoico. A Província é constituída por enxames de diques e soleiras máficas conhecidos como: 1) o Enxame de Diques Rio Ceará Mirim, com geometria arqueada (EW-NE) e aproximadamente 1.000 km de extensão, intrusivo nos setores setentrional e ocidental da Província Borborema; 2) um complexo de soleiras intrusivo nos sedimentos paleozoicos da Bacia do Parnaíba, descrito como a unidade litoestratigráfica Formação Sardinha; e 3) o Enxame de Diques Riacho do Cordeiro, com aproximadamente 300 km de extensão, geometria linear e direção NE, e intrusivo no setor sudeste da Província Borborema. Dada à sua relevância como parte da Província, aliada à completa ausência de reconhecimento regional ou de detalhe, o Enxame de Diques Riacho do Cordeiro foi alvo do presente estudo cujo objetivo foi sua caracterização geoquímica e datação. O enxame inclui basaltos e andesitos basálticos toleíticos, de textura fina a média, com assembleia mineral dominada por plagioclásio, clinopiroxênio (augita >> pigeonita) e óxidos de Fe-Ti. Sulfetos e apatita estão entre as fases acessórias reconhecidas. Os teores de TiO2 se distribuem entre 1,7 e 1,2 wt. %, com MgO entre 6,4 e 2,4 wt. %, com gap composicional entre 3,8 e 5,0 wt. % de MgO. A distinção em dois grupos com MgO distintos também se manifesta em outros óxidos, razão pela qual as amostras estudadas foram separadas em dois grupos, BT1 e BT2. O grupo BT1 é representado principalmente por basaltos (Na2O+K2O < 4 wt. %) e MgO 4,9 wt. %, e o grupo BT2 representado por andesitos basálticos com discreta tendência traquítica (Na2O+K2O > 4 wt. %) com MgO < 4 wt.%. Se analisados em conjunto, BT1 e BT2 alinham-se em trends de correlação positiva para Al2O3 e negativa para CaO, álcalis-total (também Ba, Rb e Sr) e P2O5, sugerindo que a augita foi mais importante que plagioclásio durante a diferenciação magmática, e que os líquidos finais devem ter se enriquecido em álcalis e P2O5; os efeitos do fracionamento de óxidos de Fe-Ti são visíveis apenas no grupo BT2. Apesar do forte controle da cristalização fracionada na variabilidade química desses magmas, contaminação crustal não pode ser descartada como mecanismo petrogenético subordinado. Os padrões de elementos traços e terras raras são comparáveis entre os grupos, com destaque para o enriquecimento em elementos incompatíveis e anomalias negativas em Nb-Ta, Sr, P e Ti. Quando combinadas a composições isotópicas radiogênicas em Sr (87Sr/86Sri=0,7072 a 0,7091) e moderadamente radiogênicas em Pb (206Pb/204Pb=18,360 a 18,785), além de Ndi negativos (-4,8 a -6,1), a participação do manto litosférico subcontinental tipo EM é evidente. Esse manto provavelmente preserva a assinatura de enriquecimento (metassomatismo) por subducção incorporada desde o Proterozoico, visto que as idades TDM são mais antigas que 1 Ga. Características similares ao Enxame de Diques Riacho do Cordeiro são compartilhadas com os diabásios do Enxame de Diques Rio Ceará Mirim e, em parte, com outros magmas de baixo Ti da Província do Paraná (principalmente com os magmas tipo Gramado) e Enxame de Diques Vitória-Colatina, com diferenças provavelmente representando heterogeneidades químicas do manto litosférico em escala continental ou regional. A despeito da distância geográfica que os separa, correlações entre os componentes intrusivos das províncias magmáticas do Atlântico Equatorial e Paraná devem ser estabelecidas, tanto do ponto geoquímico quanto geocronológico, com objetivo de entender a dinâmica do sistema crosta-manto durante os processos que condicionaram a abertura do Oceano Atlântico, desde o domínio sul até o equatorial, no Cretáceo Inferior. |
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Caracterização geoquímica-isotópica e geocronologia do enxame de diques máficos Riacho do Cordeiro: extensão meridional da Província Magmática do Atlântico Equatorialnot availableAbertura do Oceano AtlânticoAtlantic Ocean openingEnxame de diques máficosFragmentação do GondwanaGondwana breakupGrandes Províncias ígneasLarge igneous provincesMafic dyke swarmMagmatismo toleíticoTholeiitic magmatismA Província Magmática do Atlântico Equatorial localizada no NE do Brasil tem sua formação relacionada a quebra do continente Gondwana durante o Mesozoico. A Província é constituída por enxames de diques e soleiras máficas conhecidos como: 1) o Enxame de Diques Rio Ceará Mirim, com geometria arqueada (EW-NE) e aproximadamente 1.000 km de extensão, intrusivo nos setores setentrional e ocidental da Província Borborema; 2) um complexo de soleiras intrusivo nos sedimentos paleozoicos da Bacia do Parnaíba, descrito como a unidade litoestratigráfica Formação Sardinha; e 3) o Enxame de Diques Riacho do Cordeiro, com aproximadamente 300 km de extensão, geometria linear e direção NE, e intrusivo no setor sudeste da Província Borborema. Dada à sua relevância como parte da Província, aliada à completa ausência de reconhecimento regional ou de detalhe, o Enxame de Diques Riacho do Cordeiro foi alvo do presente estudo cujo objetivo foi sua caracterização geoquímica e datação. O enxame inclui basaltos e andesitos basálticos toleíticos, de textura fina a média, com assembleia mineral dominada por plagioclásio, clinopiroxênio (augita >> pigeonita) e óxidos de Fe-Ti. Sulfetos e apatita estão entre as fases acessórias reconhecidas. Os teores de TiO2 se distribuem entre 1,7 e 1,2 wt. %, com MgO entre 6,4 e 2,4 wt. %, com gap composicional entre 3,8 e 5,0 wt. % de MgO. A distinção em dois grupos com MgO distintos também se manifesta em outros óxidos, razão pela qual as amostras estudadas foram separadas em dois grupos, BT1 e BT2. O grupo BT1 é representado principalmente por basaltos (Na2O+K2O < 4 wt. %) e MgO 4,9 wt. %, e o grupo BT2 representado por andesitos basálticos com discreta tendência traquítica (Na2O+K2O > 4 wt. %) com MgO < 4 wt.%. Se analisados em conjunto, BT1 e BT2 alinham-se em trends de correlação positiva para Al2O3 e negativa para CaO, álcalis-total (também Ba, Rb e Sr) e P2O5, sugerindo que a augita foi mais importante que plagioclásio durante a diferenciação magmática, e que os líquidos finais devem ter se enriquecido em álcalis e P2O5; os efeitos do fracionamento de óxidos de Fe-Ti são visíveis apenas no grupo BT2. Apesar do forte controle da cristalização fracionada na variabilidade química desses magmas, contaminação crustal não pode ser descartada como mecanismo petrogenético subordinado. Os padrões de elementos traços e terras raras são comparáveis entre os grupos, com destaque para o enriquecimento em elementos incompatíveis e anomalias negativas em Nb-Ta, Sr, P e Ti. Quando combinadas a composições isotópicas radiogênicas em Sr (87Sr/86Sri=0,7072 a 0,7091) e moderadamente radiogênicas em Pb (206Pb/204Pb=18,360 a 18,785), além de Ndi negativos (-4,8 a -6,1), a participação do manto litosférico subcontinental tipo EM é evidente. Esse manto provavelmente preserva a assinatura de enriquecimento (metassomatismo) por subducção incorporada desde o Proterozoico, visto que as idades TDM são mais antigas que 1 Ga. Características similares ao Enxame de Diques Riacho do Cordeiro são compartilhadas com os diabásios do Enxame de Diques Rio Ceará Mirim e, em parte, com outros magmas de baixo Ti da Província do Paraná (principalmente com os magmas tipo Gramado) e Enxame de Diques Vitória-Colatina, com diferenças provavelmente representando heterogeneidades químicas do manto litosférico em escala continental ou regional. A despeito da distância geográfica que os separa, correlações entre os componentes intrusivos das províncias magmáticas do Atlântico Equatorial e Paraná devem ser estabelecidas, tanto do ponto geoquímico quanto geocronológico, com objetivo de entender a dinâmica do sistema crosta-manto durante os processos que condicionaram a abertura do Oceano Atlântico, desde o domínio sul até o equatorial, no Cretáceo Inferior.The Mesozoic Equatorial Atlantic Magmatic Province located in NE Brazil had its formation related to the break-up of the Gondwana continent during the Mesozoic. The province consists of mafic dike swarms and sills known as 1) the Rio Ceará Mirim dike swarm, with arcuate geometry (EW-NE) and approximately 1,000 km in length, intrusive in the northern and western sectors of the Precambrian Borborema Province; 2) a sill complex intrusive in the Paleozoic sediments of the Parnaíba Basin, described as the lithostratigraphic Sardinha Formation; and 3) the Riacho do Cordeiro dike swarm with c. 300 km long, linear geometry and NE-trending direction, intrusive in the southeastern Borborema Province. Given its relevance as part of that magmatic Province, in addition to the lack of any previous geological knowledge, the Riacho do Cordeiro swarm was chosen for geochemical characterization and dating. It includes medium- to fine-grained tholeiitic basalts and basaltic andesites, with plagioclase, clinopyroxene (augite >> pigeonite) and Fe-Ti oxides as the main constituents, while sulfides and apatite are common accessory phases. TiO2 contents vary between 1.7 and 1.2 wt.%, and MgO between 6.4 and 2.4 wt.% but with a compositional gap between 5.0 and 3.8 wt.%. This aspect led to the distinction into two groups: (1) BT1 represented mainly by basalts (Na2O+K2O < 4 wt.%) with MgO 4.9 wt.%, and (2) BT2 represented by basaltic andesites with a discrete trachytic affinity (Na2O+K2O > 4 wt.%) and MgO < 4 wt.%. Collectively, BT1 and BT2 show a positive correlation of MgO with Al2O3, and negative with CaO and total alkalis (also Ba, Rb, and Sr) and P2O5, suggesting that augite was more important than plagioclase during magmatic differentiation and that the more evolved magmas must have become alkali- and P-richer; the effects of Fe-Ti oxide fractionation, in turn, are visible only in the BT2 group. Despite the strong control of fractional crystallization on the chemical variability of these magmas, crustal contamination cannot be ruled out as a subordinate petrogenetic mechanism. Trace (including rare earth) element patterns are comparable among the groups, especially regarding the enrichment in incompatible elements and negative anomalies in Nb-Ta, Sr, P, and Ti. Combined with radiogenic 87Sr/86Sri (0.7072 to 0.7091) and moderately radiogenic 206Pb/204Pb (18.360 to 18.785), and negative Nd values (-4.8 to -6.1), these characteristics point out to the participation of an old (TDM > 1 Ga) lithospheric mantle reservoir preserving a subduction signature. Similar features are shared by diabases of the Rio Ceará Mirim dike swarm and other low-Ti magmas of the Paraná Province (especially the Gramado magmas) and Vitória-Colatina dike swarm, with differences likely due to continental or regional-scale chemical heterogeneities of the lithospheric mantle. Despite the geographic distance, geochemical and geochronological correlations between the intrusive components of the Equatorial Atlantic and Paraná Magmatic Provinces should be considered in future investigations in order to better understand the crust-mantle dynamics during the opening of the entire (south and equatorial) Atlantic Ocean in the Lower Cretaceous.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHollanda, Maria Helena Bezerra Maia deDantas, Alana Régia2021-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-02122021-093255/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-12-02T13:19:02Zoai:teses.usp.br:tde-02122021-093255Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-12-02T13:19:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A Província Magmática do Atlântico Equatorial localizada no NE do Brasil tem sua formação relacionada a quebra do continente Gondwana durante o Mesozoico. A Província é constituída por enxames de diques e soleiras máficas conhecidos como: 1) o Enxame de Diques Rio Ceará Mirim, com geometria arqueada (EW-NE) e aproximadamente 1.000 km de extensão, intrusivo nos setores setentrional e ocidental da Província Borborema; 2) um complexo de soleiras intrusivo nos sedimentos paleozoicos da Bacia do Parnaíba, descrito como a unidade litoestratigráfica Formação Sardinha; e 3) o Enxame de Diques Riacho do Cordeiro, com aproximadamente 300 km de extensão, geometria linear e direção NE, e intrusivo no setor sudeste da Província Borborema. Dada à sua relevância como parte da Província, aliada à completa ausência de reconhecimento regional ou de detalhe, o Enxame de Diques Riacho do Cordeiro foi alvo do presente estudo cujo objetivo foi sua caracterização geoquímica e datação. O enxame inclui basaltos e andesitos basálticos toleíticos, de textura fina a média, com assembleia mineral dominada por plagioclásio, clinopiroxênio (augita >> pigeonita) e óxidos de Fe-Ti. Sulfetos e apatita estão entre as fases acessórias reconhecidas. Os teores de TiO2 se distribuem entre 1,7 e 1,2 wt. %, com MgO entre 6,4 e 2,4 wt. %, com gap composicional entre 3,8 e 5,0 wt. % de MgO. A distinção em dois grupos com MgO distintos também se manifesta em outros óxidos, razão pela qual as amostras estudadas foram separadas em dois grupos, BT1 e BT2. O grupo BT1 é representado principalmente por basaltos (Na2O+K2O < 4 wt. %) e MgO 4,9 wt. %, e o grupo BT2 representado por andesitos basálticos com discreta tendência traquítica (Na2O+K2O > 4 wt. %) com MgO < 4 wt.%. Se analisados em conjunto, BT1 e BT2 alinham-se em trends de correlação positiva para Al2O3 e negativa para CaO, álcalis-total (também Ba, Rb e Sr) e P2O5, sugerindo que a augita foi mais importante que plagioclásio durante a diferenciação magmática, e que os líquidos finais devem ter se enriquecido em álcalis e P2O5; os efeitos do fracionamento de óxidos de Fe-Ti são visíveis apenas no grupo BT2. Apesar do forte controle da cristalização fracionada na variabilidade química desses magmas, contaminação crustal não pode ser descartada como mecanismo petrogenético subordinado. Os padrões de elementos traços e terras raras são comparáveis entre os grupos, com destaque para o enriquecimento em elementos incompatíveis e anomalias negativas em Nb-Ta, Sr, P e Ti. Quando combinadas a composições isotópicas radiogênicas em Sr (87Sr/86Sri=0,7072 a 0,7091) e moderadamente radiogênicas em Pb (206Pb/204Pb=18,360 a 18,785), além de Ndi negativos (-4,8 a -6,1), a participação do manto litosférico subcontinental tipo EM é evidente. Esse manto provavelmente preserva a assinatura de enriquecimento (metassomatismo) por subducção incorporada desde o Proterozoico, visto que as idades TDM são mais antigas que 1 Ga. Características similares ao Enxame de Diques Riacho do Cordeiro são compartilhadas com os diabásios do Enxame de Diques Rio Ceará Mirim e, em parte, com outros magmas de baixo Ti da Província do Paraná (principalmente com os magmas tipo Gramado) e Enxame de Diques Vitória-Colatina, com diferenças provavelmente representando heterogeneidades químicas do manto litosférico em escala continental ou regional. A despeito da distância geográfica que os separa, correlações entre os componentes intrusivos das províncias magmáticas do Atlântico Equatorial e Paraná devem ser estabelecidas, tanto do ponto geoquímico quanto geocronológico, com objetivo de entender a dinâmica do sistema crosta-manto durante os processos que condicionaram a abertura do Oceano Atlântico, desde o domínio sul até o equatorial, no Cretáceo Inferior. |
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