Adequação da qualidade microbiológica de efluentes de tratamento secundário de esgoto sanitário pela aplicação dos desinfetantes ozônio, permanganato de potássio e ácido peracético
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-12092016-102929/ |
Resumo: | Esta pesquisa abordou a influência do ozônio, ácido peracético e permanganato de potássio na inativação dos microrganismos indicadores E.coli, colifago, C.perfringens e Ascaris lumbricoides de efluentes secundários, visando reúso em agricultura. Os efluentes utilizados para os ensaios com ozônio foram provenientes da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Lins-SP (o tratamento consiste em lagoa anaeróbia seguida de facultativa) e da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Araraquara-SP, na qual o tratamento é constituído de lagoa aerada seguida de lagoa de sedimentação. Para os ensaios de desinfecção com ácido peracético e permanganato de potássio utilizou-se apenas o efluente da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Araraquara-SP. Os ensaios de desinfecção demonstraram que o ácido peracético tem maior poder bactericida em relação ao ozônio e permanganato de potássio. O ozônio foi mais eficiente na inativação do microrganismo colifago. Para todos os desinfetantes usados, a concentração da bactéria esporulada C.perfringens permaneceu entre 103 a 104 NMP/100 mL. Todos os desinfetantes, nas concentrações e tempos de contatos testados, mostraram-se tóxicos nas primeiras 24 h ao microcrustáceo Daphnia similis. O desinfetante que alcançou, com menor concentração e tempo de contato, o padrão proposto pela OMS (1989) para irrigação irrestrita foi o ácido peracético com 5 mg/L e tempo de contato de 10 minutos. Já a concentração de ozônio consumida de 40 mg/L e tempo de contato de 10 minutos foram suficientes para atender ao padrão proposto para irrigação restrita. |
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Adequação da qualidade microbiológica de efluentes de tratamento secundário de esgoto sanitário pela aplicação dos desinfetantes ozônio, permanganato de potássio e ácido peracéticoMicrobiological quality adequation of the wastewater secondary effluent by the application of ozone, potassium permanganate and peracetic acid desinfectantsÁcido peracéticoIndicator microorganismsMicrorganismos indicadoresOzoneOzônioPeracetic acidPermanganato de potássioPotassium permanganateReuseReúsoEsta pesquisa abordou a influência do ozônio, ácido peracético e permanganato de potássio na inativação dos microrganismos indicadores E.coli, colifago, C.perfringens e Ascaris lumbricoides de efluentes secundários, visando reúso em agricultura. Os efluentes utilizados para os ensaios com ozônio foram provenientes da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Lins-SP (o tratamento consiste em lagoa anaeróbia seguida de facultativa) e da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Araraquara-SP, na qual o tratamento é constituído de lagoa aerada seguida de lagoa de sedimentação. Para os ensaios de desinfecção com ácido peracético e permanganato de potássio utilizou-se apenas o efluente da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Araraquara-SP. Os ensaios de desinfecção demonstraram que o ácido peracético tem maior poder bactericida em relação ao ozônio e permanganato de potássio. O ozônio foi mais eficiente na inativação do microrganismo colifago. Para todos os desinfetantes usados, a concentração da bactéria esporulada C.perfringens permaneceu entre 103 a 104 NMP/100 mL. Todos os desinfetantes, nas concentrações e tempos de contatos testados, mostraram-se tóxicos nas primeiras 24 h ao microcrustáceo Daphnia similis. O desinfetante que alcançou, com menor concentração e tempo de contato, o padrão proposto pela OMS (1989) para irrigação irrestrita foi o ácido peracético com 5 mg/L e tempo de contato de 10 minutos. Já a concentração de ozônio consumida de 40 mg/L e tempo de contato de 10 minutos foram suficientes para atender ao padrão proposto para irrigação restrita.This research deals with the influence of ozone, peracetic acid and potassium permanganate on the inactivation of indicator microorganisms E.coli, coliphage, Clostridium perfringens and Ascaris lumbricoides secondary effluents, aiming agricultural reuse. The effluents used for the analyses with ozone had been proceeding from the Lins-SP Wastewater Treatment Plant (the treatment consists of an anaerobic lagoon followed by a facultative one) and from the Araraquara-SP Wastewater Treatment Plant, where the treatment consists of an aerated lagoon followed by a sedimentation pond. For the disinfection analyses with peracetic acid and potassium permanganate only the effluent from the Araraquara-SP Wastewater Treatment Plant was used. The disinfection analyses demonstrated that the peracetic acid has greater bactericide power than ozone and potassium permanganate. Ozone was more efficient in the coliphage microorganism inactivation. For all used disinfectants the concentration of sporulated bacteria Clostridium perfringens remained between 103 and 104 NPM/100 mL. All the disinfectants, under the concentration and contact time tested, showed themselves toxic during the first 24 h, and did not show any mortality to the Daphnia similis microorganism after that period. The disinfectant that reached, under lower concentration and contact time, the proposed standard for unrestricted irrigation from WHO (1989) was the peracetic acid with 5 mg/L and contact time of 10 minutes.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDaniel, Luiz AntonioSartori, Luci2004-12-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-12092016-102929/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:03:47Zoai:teses.usp.br:tde-12092016-102929Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:03:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Esta pesquisa abordou a influência do ozônio, ácido peracético e permanganato de potássio na inativação dos microrganismos indicadores E.coli, colifago, C.perfringens e Ascaris lumbricoides de efluentes secundários, visando reúso em agricultura. Os efluentes utilizados para os ensaios com ozônio foram provenientes da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Lins-SP (o tratamento consiste em lagoa anaeróbia seguida de facultativa) e da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Araraquara-SP, na qual o tratamento é constituído de lagoa aerada seguida de lagoa de sedimentação. Para os ensaios de desinfecção com ácido peracético e permanganato de potássio utilizou-se apenas o efluente da Estação de Tratamento de Esgoto da cidade de Araraquara-SP. Os ensaios de desinfecção demonstraram que o ácido peracético tem maior poder bactericida em relação ao ozônio e permanganato de potássio. O ozônio foi mais eficiente na inativação do microrganismo colifago. Para todos os desinfetantes usados, a concentração da bactéria esporulada C.perfringens permaneceu entre 103 a 104 NMP/100 mL. Todos os desinfetantes, nas concentrações e tempos de contatos testados, mostraram-se tóxicos nas primeiras 24 h ao microcrustáceo Daphnia similis. O desinfetante que alcançou, com menor concentração e tempo de contato, o padrão proposto pela OMS (1989) para irrigação irrestrita foi o ácido peracético com 5 mg/L e tempo de contato de 10 minutos. Já a concentração de ozônio consumida de 40 mg/L e tempo de contato de 10 minutos foram suficientes para atender ao padrão proposto para irrigação restrita. |
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