Literatura afro-brasileira e tradição oral: poéticas de (re)existência na sala de aula
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/13099 |
Resumo: | Este artigo tem por objetivo apresentar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), análises de dois contos que integram a coletânea Caroço de Dendê (2008), intitulados “A rainha mãe e o príncipe lagarto” (p.45-47) e “A pena de Ekodidé” (p.43-44), escritos por Mãe Beata de Yemonjá (1931-2017). Para tanto, almeja-se refletir sobre os pontos de intersecção entre oralidade e Candomblé que avultam nesses contos de tradição oral afro-brasileira. Na análise desses contos, busca-se refletir sobre sua estrutura de comunicação, se esta instaura vazios no texto (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), assegurando ao leitor implícito, no seu preenchimento, exercício de produtividade em busca da concretude e revisão de conceitos prévios, a qual fomenta a ampliação dos horizontes de expectativa. Em especial, visa-se refletir acerca da contribuição desses textos na formação do leitor, mais propriamente, no ensino de literatura africana e afro-brasileira, amparado pela Lei 10.639/03 (BRASIL, 2019). Parte-se do pressuposto de que sua leitura em âmbito escolar fomenta o combate ao racismo e à desfragmentação das referências culturais e identitárias, promove a igualdade em meio à diversidade cultural e democratiza a cultura, pois valoriza as tradições, inclusive, de viés religioso. Constrói-se a hipótese de que um trabalho voltado à formação do leitor crítico e/ou estético (ECO, 2003; gqr, 2008), pode promover a superação de conceitos prévios e ampliar horizontes de expectativa, em especial, no que concerne à diversidade. |
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Literatura afro-brasileira e tradição oral: poéticas de (re)existência na sala de aula8.02.06.00-0 Literatura BrasileiraFormação do Leitor; Estética da Recepção; Literatura afro-brasileiraEste artigo tem por objetivo apresentar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), análises de dois contos que integram a coletânea Caroço de Dendê (2008), intitulados “A rainha mãe e o príncipe lagarto” (p.45-47) e “A pena de Ekodidé” (p.43-44), escritos por Mãe Beata de Yemonjá (1931-2017). Para tanto, almeja-se refletir sobre os pontos de intersecção entre oralidade e Candomblé que avultam nesses contos de tradição oral afro-brasileira. Na análise desses contos, busca-se refletir sobre sua estrutura de comunicação, se esta instaura vazios no texto (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), assegurando ao leitor implícito, no seu preenchimento, exercício de produtividade em busca da concretude e revisão de conceitos prévios, a qual fomenta a ampliação dos horizontes de expectativa. Em especial, visa-se refletir acerca da contribuição desses textos na formação do leitor, mais propriamente, no ensino de literatura africana e afro-brasileira, amparado pela Lei 10.639/03 (BRASIL, 2019). Parte-se do pressuposto de que sua leitura em âmbito escolar fomenta o combate ao racismo e à desfragmentação das referências culturais e identitárias, promove a igualdade em meio à diversidade cultural e democratiza a cultura, pois valoriza as tradições, inclusive, de viés religioso. Constrói-se a hipótese de que um trabalho voltado à formação do leitor crítico e/ou estético (ECO, 2003; gqr, 2008), pode promover a superação de conceitos prévios e ampliar horizontes de expectativa, em especial, no que concerne à diversidade.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)CAPESAlves-Garbim, Juliana FrancoFerreira, Eliane Aparecida Galvão RibeiroMarques, Francisco Cláudio Alves2020-09-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/1309910.3895/rl.v22n38.13099Revista de Letras; v. 22, n. 38 (2020)2179-52820104-999210.3895/rl.v22n38reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/13099/7979Direitos autorais 2020 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-29T18:27:02Zoai:periodicos.utfpr:article/13099Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2020-10-29T18:27:02Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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Este artigo tem por objetivo apresentar, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), análises de dois contos que integram a coletânea Caroço de Dendê (2008), intitulados “A rainha mãe e o príncipe lagarto” (p.45-47) e “A pena de Ekodidé” (p.43-44), escritos por Mãe Beata de Yemonjá (1931-2017). Para tanto, almeja-se refletir sobre os pontos de intersecção entre oralidade e Candomblé que avultam nesses contos de tradição oral afro-brasileira. Na análise desses contos, busca-se refletir sobre sua estrutura de comunicação, se esta instaura vazios no texto (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), assegurando ao leitor implícito, no seu preenchimento, exercício de produtividade em busca da concretude e revisão de conceitos prévios, a qual fomenta a ampliação dos horizontes de expectativa. Em especial, visa-se refletir acerca da contribuição desses textos na formação do leitor, mais propriamente, no ensino de literatura africana e afro-brasileira, amparado pela Lei 10.639/03 (BRASIL, 2019). Parte-se do pressuposto de que sua leitura em âmbito escolar fomenta o combate ao racismo e à desfragmentação das referências culturais e identitárias, promove a igualdade em meio à diversidade cultural e democratiza a cultura, pois valoriza as tradições, inclusive, de viés religioso. Constrói-se a hipótese de que um trabalho voltado à formação do leitor crítico e/ou estético (ECO, 2003; gqr, 2008), pode promover a superação de conceitos prévios e ampliar horizontes de expectativa, em especial, no que concerne à diversidade. |
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