Linguagem e alteridade em Vidas Secas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/4938 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo analisar Vidas secas, de Graciliano Ramos, sob o viés da violência, uma vez que consideramos esta traço essencial da nossa conformação sócio-histórica e, consequentemente, passível de representação via literatura. Para isso, observamos e investigamos este fenômeno, a violência, a partir da linguagem e da alteridade como manifestas no romance. Pretendemos mostrar como tal fenômeno é percebido segundo dois pontos de vista essenciais no romance: 1) o ponto de vista dos dominados – a família de retirantes; 2) o ponto de vista dos dominadores – representados pelas instâncias de poder, como o patrão e o soldado amarelo. Feitas as explanações dessas ocorrências na obra, apontamos para o uso “feliz” do imaginário como alternativa à dominação, que faz-se possível a partir da íntegra formulação das alteridades dos personagens via instância narrativa. |
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Linguagem e alteridade em Vidas SecasLiteratura BrasileiraRomance de 30; Alteridade; LinguagemO presente artigo tem como objetivo analisar Vidas secas, de Graciliano Ramos, sob o viés da violência, uma vez que consideramos esta traço essencial da nossa conformação sócio-histórica e, consequentemente, passível de representação via literatura. Para isso, observamos e investigamos este fenômeno, a violência, a partir da linguagem e da alteridade como manifestas no romance. Pretendemos mostrar como tal fenômeno é percebido segundo dois pontos de vista essenciais no romance: 1) o ponto de vista dos dominados – a família de retirantes; 2) o ponto de vista dos dominadores – representados pelas instâncias de poder, como o patrão e o soldado amarelo. Feitas as explanações dessas ocorrências na obra, apontamos para o uso “feliz” do imaginário como alternativa à dominação, que faz-se possível a partir da íntegra formulação das alteridades dos personagens via instância narrativa.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)CAPESComin, Clarissa Loyola2017-03-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/493810.3895/rl.v18n23.4938Revista de Letras; v. 18, n. 23 (2016)2179-52820104-999210.3895/rl.v18n23reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/4938/3534Direitos autorais 2017 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2017-03-20T12:28:52Zoai:periodicos.utfpr:article/4938Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2017-03-20T12:28:52Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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