“Aí a gente pegou, fez esse artigo”: os verbos v1 de construções do tipo foi fez como marcadores conversacionais
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/5832 |
Resumo: | Neste artigo, temos como objetivo principal estudar um tipo especial de marcador conversacional, ainda pouco estudado no português brasileiro: os verbos V1 das construções do tipo foi fez (CFF’s). Essas construções são formadas a partir de uma seqüência mínima de dois verbos, V1 e V2, que partilham sujeito e flexões de modo, tempo, pessoa e número, sendo que V1 é quase sempre um dos verbos ir, chegar e pegar, e V2 representa uma classe relativamente aberta. Com o intuito de elaborar um estudo descritivo de V1 como marcador conversacional em textos orais, tomamos como corpus, nesta pesquisa, amostras reais de fala coletadas pelo banco de dados do projeto PEUL (Programa de Estudos de Uso da Língua) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para analisar os dados, nos orientamos a partir dos pressupostos teóricos levantados por Rodrigues (2006; 2007) à luz de estudos desenvolvidos por gramáticos construcionistas como Fillmore (1985), Goldberg (1995) e Croft (2001). |
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Neste artigo, temos como objetivo principal estudar um tipo especial de marcador conversacional, ainda pouco estudado no português brasileiro: os verbos V1 das construções do tipo foi fez (CFF’s). Essas construções são formadas a partir de uma seqüência mínima de dois verbos, V1 e V2, que partilham sujeito e flexões de modo, tempo, pessoa e número, sendo que V1 é quase sempre um dos verbos ir, chegar e pegar, e V2 representa uma classe relativamente aberta. Com o intuito de elaborar um estudo descritivo de V1 como marcador conversacional em textos orais, tomamos como corpus, nesta pesquisa, amostras reais de fala coletadas pelo banco de dados do projeto PEUL (Programa de Estudos de Uso da Língua) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para analisar os dados, nos orientamos a partir dos pressupostos teóricos levantados por Rodrigues (2006; 2007) à luz de estudos desenvolvidos por gramáticos construcionistas como Fillmore (1985), Goldberg (1995) e Croft (2001). |
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