BARBA ENSOPADA DE SANGUE: REALISMO E SUBJETIVIDADE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3033 |
Resumo: | O presente artigo apresenta um estudo preliminar sobre os romances Barba ensopada de sangue (2012) e Até o dia em que o cão morreu (2007), escritos pelo escritor gaúcho Daniel Galera. Apresenta uma breve comparação entre o realismo oitocentista e o realismo íntimo, baseando-se nos estudos de André Breton, Erik Schollhammer e Tânia Pellegrini. Concluímos que o realismo na obra de Daniel Galera possui uma relação com as descrições, compondo o que Schollhammer chamou de “realismo íntimo”, um tipo de realismo que se ergue pelo olhar do personagem. As descrições, por sua vez, produzem um tipo de visualidade que intensifica os estados emocionais e estabelece um novo modo de pensar os efeitos descritivos na narrativa. Além de funcionarem como elementos de referência e preenchimento de lacunas na narrativa, as descrições são também importantes para a construção da subjetividade do protagonista e o modo como o mesmo se relaciona com o ambiente, sendo fundamentais para a construção do realismo íntimo nos dois romances analisados. |
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BARBA ENSOPADA DE SANGUE: REALISMO E SUBJETIVIDADEO presente artigo apresenta um estudo preliminar sobre os romances Barba ensopada de sangue (2012) e Até o dia em que o cão morreu (2007), escritos pelo escritor gaúcho Daniel Galera. Apresenta uma breve comparação entre o realismo oitocentista e o realismo íntimo, baseando-se nos estudos de André Breton, Erik Schollhammer e Tânia Pellegrini. Concluímos que o realismo na obra de Daniel Galera possui uma relação com as descrições, compondo o que Schollhammer chamou de “realismo íntimo”, um tipo de realismo que se ergue pelo olhar do personagem. As descrições, por sua vez, produzem um tipo de visualidade que intensifica os estados emocionais e estabelece um novo modo de pensar os efeitos descritivos na narrativa. Além de funcionarem como elementos de referência e preenchimento de lacunas na narrativa, as descrições são também importantes para a construção da subjetividade do protagonista e o modo como o mesmo se relaciona com o ambiente, sendo fundamentais para a construção do realismo íntimo nos dois romances analisados. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Facchin, Michelle Aranda2016-03-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/303310.3895/rl.v17n21.3033Revista de Letras; v. 17, n. 21 (2015)2179-52820104-999210.3895/rl.v17n21reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3033/2558https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/downloadSuppFile/3033/293Direitos autorais 2016 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-16T17:54:54Zoai:periodicos.utfpr:article/3033Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2016-03-16T17:54:54Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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