ELECTRA E SENHORA DOS AFOGADOS: A TRAGÉDIA E SUAS IDEOLOGIAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2825 |
Resumo: | Partindo do conceito de ideologia de Marx (2001) e de como as visões de mundo de cada período histórico definem as formas teatrais, nos propomos a pensar tais ideologias a partir das versões de Eurípedes e de Sófocles de Electra, bem como Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues. As duas primeiras tragédias situam-se na Grécia Antiga e nos permitem pensar a produção desse gênero neste período, quando o homem ainda não se compreende como indivíduo e a coletividade, bem como a noção de destino, regem seu modo de vida e de pensar o mundo. A descoberta do homem como indivíduo a partir do século XX possibilita novos recursos de construção da personagem e da própria estrutura teatral, como veremos em Nelson Rodrigues que dá uma nova roupagem para o coro e constrói sua protagonista Moema a partir do mito de Electra, registrado por Eurípedes e Sófocles. Discutiremos a partir Georges Duby (1990) e dialogaremos com os textos teatrais citados como se dava a produção teatral antes e depois da emergência do indivíduo. |
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ELECTRA E SENHORA DOS AFOGADOS: A TRAGÉDIA E SUAS IDEOLOGIASPartindo do conceito de ideologia de Marx (2001) e de como as visões de mundo de cada período histórico definem as formas teatrais, nos propomos a pensar tais ideologias a partir das versões de Eurípedes e de Sófocles de Electra, bem como Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues. As duas primeiras tragédias situam-se na Grécia Antiga e nos permitem pensar a produção desse gênero neste período, quando o homem ainda não se compreende como indivíduo e a coletividade, bem como a noção de destino, regem seu modo de vida e de pensar o mundo. A descoberta do homem como indivíduo a partir do século XX possibilita novos recursos de construção da personagem e da própria estrutura teatral, como veremos em Nelson Rodrigues que dá uma nova roupagem para o coro e constrói sua protagonista Moema a partir do mito de Electra, registrado por Eurípedes e Sófocles. Discutiremos a partir Georges Duby (1990) e dialogaremos com os textos teatrais citados como se dava a produção teatral antes e depois da emergência do indivíduo.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Nogueira, Poliane Vieira2015-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/282510.3895/rl.v17n20.2825Revista de Letras; v. 17, n. 20 (2015)2179-52820104-999210.3895/rl.v17n20reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2825/2148Direitos autorais 2015 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2015-08-11T17:30:44Zoai:periodicos.utfpr:article/2825Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2015-08-11T17:30:44Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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