Encenação da violência em O forte, de Adonias Filho
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/4930 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva analisar a obra O Forte, de Adonias Filho, a partir da noção de violência como categoria estética, na reflexão dos elementos paradoxais do discurso literário e sua relação com a sociedade. Os estudos de Adorno (1970; 2009), Bosi (2002), Oliveira (2007) e Ginzburg (2012) estabelecem o quadro teórico e interpretativo. A análise parte da problemática de se saber em quais dimensões a noção de uma estética da violência estaria presente na obra de Adonias Filho contribuindo com a identização de sua narrativa. Dessa forma, coloca-se o discurso literário como veículo e memória de contra a violência e de resistência, bem como a percepção dessa dimensão ainda pouco explorada no romance adoniano. Finalmente, mediante a descrição e a busca pelo gesto topoanalítico (BORGES FILHO, 2007; 2008), confirma-se a hipótese de que a presença das imagens e cenas de violência constitui-se como reflexo da fragmentação e tensão social constitutiva da condição humana que, de forma natural, se reflete na obra, a despeito da intencionalidade do ato criador, consoante a filosofia estética adorniana. |
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Encenação da violência em O forte, de Adonias FilhoLiteratura BrasileiraViolência - Aspectos morais e éticos; Literatura brasileira - História e crítica; Mimese na literaturaO presente trabalho objetiva analisar a obra O Forte, de Adonias Filho, a partir da noção de violência como categoria estética, na reflexão dos elementos paradoxais do discurso literário e sua relação com a sociedade. Os estudos de Adorno (1970; 2009), Bosi (2002), Oliveira (2007) e Ginzburg (2012) estabelecem o quadro teórico e interpretativo. A análise parte da problemática de se saber em quais dimensões a noção de uma estética da violência estaria presente na obra de Adonias Filho contribuindo com a identização de sua narrativa. Dessa forma, coloca-se o discurso literário como veículo e memória de contra a violência e de resistência, bem como a percepção dessa dimensão ainda pouco explorada no romance adoniano. Finalmente, mediante a descrição e a busca pelo gesto topoanalítico (BORGES FILHO, 2007; 2008), confirma-se a hipótese de que a presença das imagens e cenas de violência constitui-se como reflexo da fragmentação e tensão social constitutiva da condição humana que, de forma natural, se reflete na obra, a despeito da intencionalidade do ato criador, consoante a filosofia estética adorniana.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)CAPESCarmo, Bougleux Bomjardim da Silva2017-07-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/493010.3895/rl.v19n27.4930Revista de Letras; v. 19, n. 27 (2017)2179-52820104-999210.3895/rl.v19n27reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/4930/5342Direitos autorais 2018 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-22T14:33:24Zoai:periodicos.utfpr:article/4930Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2020-10-22T14:33:24Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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O presente trabalho objetiva analisar a obra O Forte, de Adonias Filho, a partir da noção de violência como categoria estética, na reflexão dos elementos paradoxais do discurso literário e sua relação com a sociedade. Os estudos de Adorno (1970; 2009), Bosi (2002), Oliveira (2007) e Ginzburg (2012) estabelecem o quadro teórico e interpretativo. A análise parte da problemática de se saber em quais dimensões a noção de uma estética da violência estaria presente na obra de Adonias Filho contribuindo com a identização de sua narrativa. Dessa forma, coloca-se o discurso literário como veículo e memória de contra a violência e de resistência, bem como a percepção dessa dimensão ainda pouco explorada no romance adoniano. Finalmente, mediante a descrição e a busca pelo gesto topoanalítico (BORGES FILHO, 2007; 2008), confirma-se a hipótese de que a presença das imagens e cenas de violência constitui-se como reflexo da fragmentação e tensão social constitutiva da condição humana que, de forma natural, se reflete na obra, a despeito da intencionalidade do ato criador, consoante a filosofia estética adorniana. |
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