Padrões de potenciais elétricos do cérebro no processamento da sintaxe em segunda língua
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3061 |
Resumo: | Neste trabalho, apresenta-se uma revisão exploratória de estudos que tratam do processamento da sintaxe em segunda língua (L2) recorrendo à extração de potenciais relacionados a eventos (ERPs). A área de estudos de L2 tem assistido nos últimos anos um intenso debate sobre as bases neurocognitivas subjacentes à L2, especialmente no caso de aquisição tardia, questionando-se se os substratos neurais subjacentes à L2 são os mesmos da primeira língua. Diante da diversidade de propostas, os ERPs são uma importante ferramenta por permitirem acessar a atividade elétrica cerebral on-line, permitindo inclusive, com a descrição dos componentes relacionados à linguagem, distinguir determinados tipos de processamento linguístico empreendido pelos aprendizes. De modo geral, a revisão aqui apresentada evidencia que os aprendizes com alta proficiência podem atingir padrões de processamento da sintaxe da L2 semelhantes aos de um nativo. Porém, vários fatores devem ser considerados, tais como a distância entre as duas línguas do bilíngue, o tipo de exposição à língua ao qual ele teve acesso e outros fatores relativos a recursos cognitivos em geral. Ainda há inúmeras questões a serem investigadas como, por exemplo, os efeitos de LAN, que não parecem ser tão homogêneos e claros entre os estudos. |
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Padrões de potenciais elétricos do cérebro no processamento da sintaxe em segunda línguaNeste trabalho, apresenta-se uma revisão exploratória de estudos que tratam do processamento da sintaxe em segunda língua (L2) recorrendo à extração de potenciais relacionados a eventos (ERPs). A área de estudos de L2 tem assistido nos últimos anos um intenso debate sobre as bases neurocognitivas subjacentes à L2, especialmente no caso de aquisição tardia, questionando-se se os substratos neurais subjacentes à L2 são os mesmos da primeira língua. Diante da diversidade de propostas, os ERPs são uma importante ferramenta por permitirem acessar a atividade elétrica cerebral on-line, permitindo inclusive, com a descrição dos componentes relacionados à linguagem, distinguir determinados tipos de processamento linguístico empreendido pelos aprendizes. De modo geral, a revisão aqui apresentada evidencia que os aprendizes com alta proficiência podem atingir padrões de processamento da sintaxe da L2 semelhantes aos de um nativo. Porém, vários fatores devem ser considerados, tais como a distância entre as duas línguas do bilíngue, o tipo de exposição à língua ao qual ele teve acesso e outros fatores relativos a recursos cognitivos em geral. Ainda há inúmeras questões a serem investigadas como, por exemplo, os efeitos de LAN, que não parecem ser tão homogêneos e claros entre os estudos.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Silva, Giselli Mara da2018-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/306110.3895/rl.v20n31.3061Revista de Letras; v. 20, n. 31 (2018)2179-52820104-999210.3895/rl.v20n31reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/3061/5932Direitos autorais 2019 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-22T21:24:58Zoai:periodicos.utfpr:article/3061Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2020-10-22T21:24:58Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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