O Um-e-Outra: os contrários em um conto de Guimarães Rosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2300 |
Resumo: | No presente artigo analisamos o conto "Substância" de "PrimeirasEstórias". Nossa atenção concentra-se nos pares de contrários eu/outro, masculino/feminino, razão/emoção, repouso/movimento que no final do conto são harmonizados. A problemática dos contrários preocupou o homem desde seus primórdios. Assim, já a encontramos nos mitos primitivos, nos primeiros filósofos gregos, como em Heráclito, por exemplo. Modernamente, os contrários ocuparam a atenção de Hegel em sua dialética e a de Jung em sua psicologia, levando-o a voltar-se para a mitologia. Em nossa análise, portanto, serão recorrentes as referências à mitologia, à filosofia e à psicologia junguiana. O título do artigo é tomado de empréstimo ao próprio conto que ora consideramos. Propositalmente escolhemos este sintagma, "um-e-outra", já que nele temos dois pares de contrários: eu/outro, masculino/feminino que são harmonizados, formando assim uma só substância. |
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O Um-e-Outra: os contrários em um conto de Guimarães RosaNo presente artigo analisamos o conto "Substância" de "PrimeirasEstórias". Nossa atenção concentra-se nos pares de contrários eu/outro, masculino/feminino, razão/emoção, repouso/movimento que no final do conto são harmonizados. A problemática dos contrários preocupou o homem desde seus primórdios. Assim, já a encontramos nos mitos primitivos, nos primeiros filósofos gregos, como em Heráclito, por exemplo. Modernamente, os contrários ocuparam a atenção de Hegel em sua dialética e a de Jung em sua psicologia, levando-o a voltar-se para a mitologia. Em nossa análise, portanto, serão recorrentes as referências à mitologia, à filosofia e à psicologia junguiana. O título do artigo é tomado de empréstimo ao próprio conto que ora consideramos. Propositalmente escolhemos este sintagma, "um-e-outra", já que nele temos dois pares de contrários: eu/outro, masculino/feminino que são harmonizados, formando assim uma só substância.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Caixeta Nascentes, Zama1997-02-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/230010.3895/rl.v0n2.2300Revista de Letras; n. 2 (1997)2179-52820104-999210.3895/rl.v0n2reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2300/1440Direitos autorais 2014 Revista de Letrasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-12-03T13:56:53Zoai:periodicos.utfpr:article/2300Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2014-12-03T13:56:53Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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