Avaliação da perda de massa de madeiras de Pinus taeda submetidas a campo de apodrecimento em ambiente de floresta e a céu aberto

• Autor(a) principal: Krefta, Sandiane Carla
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10925
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Pinus taeda; Biodegradação; Madeira - Conservação; Loblolly pine; Biodegradation; Wood - Preservation

O plantio de espécies exóticas vem aumentando nos últimos anos, devido ao seu rápido desenvolvimento e crescimento. Entre estas, podemos destacar o uso do gênero Pinus, conífera exótica comumente utilizada nas movelarias. Portanto, estudos relacionados as propriedades físicas e químicas da madeira de Pinus taeda tornam-se essenciais. Em função disso, o presente trabalho teve por objetivo geral avaliar a perda de massa de madeiras de Pinus taeda submetidas a campo de apodrecimento em dois ambientes distintos (floresta e a céu aberto). Foram utilizados corpos de prova com dimensões de 2,0 x 2,0 x 30 cm (espessura, largura e comprimento, respectivamente), adaptados a norma COPANT 30:1-006. Antes da implantação do experimento, o material foi avaliado quanto suas propriedades físicas, sendo elas massa aparente, massa específica, retratibilidade, coeficiente de anisotropia e teor de umidade, avaliando desta forma a perda de massa do material e do acabamento. Posteriormente, foram implantados em campos de apodrecimento a céu aberto e em floresta, contando com 3 tratamentos de diferentes acabamentos e 5 repetições cada, de modo que a cada 25 dias foi avaliada sua sanidade, por meio de testes da perda de massa específica. Foi possível concluir com este trabalho que a massa aparente e massa específica encontrada para a testemunha foi menor que para os materiais com acabamentos, demonstrando a influência deste nas propriedades físicas da madeira. Além disso, o teor de umidade e retratibilidade da testemunha foi maior que o dos materiais com gesso e primer, demonstrando a maior absorção de umidade e instabilidade dimensional do corpo de prova avaliado. A perda de massa foi maior no ambiente de floresta e testemunhas, podendo ser explicados pelas análises físicas dos tratamentos, constatando que a madeira avaliada não teria uma vida útil esperada quando expostas às intempéries.