Estudo da viabilidade de sensores vapocrômicos de complexos de coordenação de cobre(II) com ligantes fumarato e pirazol

• Autor(a) principal: Pinto, Bruna Carolina Borges
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31273
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA; Compostos de cobre; Compostos orgânicos; Síntese orgânica; Copper compounds; Organic compounds; Organic compounds - Synthesis

Há grande interesse no estudo dos compostos de coordenação de cobre devido a suas características como alta disponibilidade, baixo custo e alta plasticidade de coordenação. O cobre (II) possui o estado de oxidação mais estável, é capaz de se coordenar de várias formas com ligantes produzindo diversas geometrias moleculares. Um desses ligantes é o fumarato, um dicarboxilato bastante explorado na indústria, o outro é o pirazol um ligante nitrogenado. Os compostos de coordenação de cobre (II) são interessantes no uso de sensores químicos vapocrômicos que detectam substâncias tóxicas presentes no meio ambiente. Por isso, neste trabalho os complexos [Cu(pz)6]2+(A1), [Cu(fum)2(pz)2]2- (A2) e [Cu(fum)3]-4 (A3) foram sintetizados e caracterizados por espectroscopia vibracional na região do infravermelho e ponto de decomposição. A espectroscopia vibracional na região do infravermelho confirmou a formação dos complexos e possibilitou inferir seus modos de coordenação. No complexo [Cu(pz)6]2+ o deslocamento da banda de respiração do anel (φ) e a presença de três bandas CH em 810, 777, 688 cm-1 indicaram a presença do pirazol monodentado. Os modos vibracionais de estiramento no complexo [Cu(fum)2(pz)2]2- e [Cu(fum)3]4- demonstraram que o fumarato se coordena de modo quelante ao centro metálico. Além disso, a espectroscopia vibracional na região do infravermelho confirmou a coordenação da amônia ao centro metálico para as três amostras. O estudo da temperatura de decomposição permitiu analisar a estabilidade térmica desses materiai e os resultados apontaram que a amostra A3 é a mais estável termicamente. O caráter vaprocrômico foi observado com a mudança de coloração das amostras após à exposição à vapores de amônia. A análise das cores dos complexos antes e após o contato com a amônia indicou que houve modificações na luminosidade (L), coordenada do verde-vermelho, azul-amarelo, ângulo de tonalidade e croma dos complexos. Os valores de ΔE00 indicaram que os todos os complexos apresentam coloração perceptível pelo olho humano, sendo viável na aplicação de sensores.