Nível de qualidade de vida de mulheres que praticam atividade física em Unidades de Saúde de Curitiba

• Autor(a) principal: Silveira, Giovana Elisa Barrozo da
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24178
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA; Saúde - Mulheres - Curitiba (PR); Exercícios físicos; Qualidade de vida; Saúde pública - Avaliação - Curitiba (PR); Health - Women - Curitiba (PR); Exercise; Quality of life; Public health - Evaluation - Curitiba (PR)

A atividade física é parte fundamental dos programas de saúde pública que visam a promoção da saúde, pois sabe-se que ela melhora a qualidade de vida e reduz a vulnerabilidade de desenvolver doenças. Assim, com o intuito de estimular a sua prática e hábitos de vida saudáveis, a Prefeitura de Curitiba, realiza nas Unidades de Saúde de Curitiba, diversas ações incluindo, práticas de atividades aeróbicas e ginástica localizada. Desta forma, o objetivo desse estudo foi analisar a influência do programa de atividade física das Unidades de Saúde de Curitiba sobre o nível de qualidade de vida das praticantes. Essa pesquisa foi do tipo exploratória descritiva, com um delineamento pré-experimental. Para tal, foram convidadas a participar da pesquisa 15 mulheres de faixa etária de 52 anos, 97% aposentadas, que praticam atividade física nessas Unidades de Saúde. Estas responderam dois questionários, um com questões sócio-demográficos e a Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida -SF-36. Assim, após o convite, informação dos procedimentos e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as participantes responderam aos questionários antes (pré) e após (pós) três meses da prática de atividade. Para a análise dos dados uma estatística descritiva foi aplicada para caracterizar a amostra, e o teste T de Student foi utilizado para verificar diferenças do grupo nas condições pré e pós intervenção. As variáveis foram testadas com um nível de significância de p<0,05. Os resultados mostraram aumento significativo na capacidade funcional (PRÉ; 83,61 ± 12,15 e PÓS; 88,16 ± 9,89). Não foram encontradas diferenças significativas nos outros domínios: aspecto físico (PRÉ; 93,00 ± 5,64 e PÓS; 93,33 ± 5,27); dor (PRÉ; 72,86 ± 8,0 e PÓS; 69,52 ± 6,45); vitalidade (PRÉ; 72 ± 7,0 e PÓS; 70 ± 8,0); estado geral de saúde (PRÉ; 72,51± 6,40 e PÓS; 72,91 ± 5,11); saúde mental (PRÉ; 79 ± 6,70 e PÓS; 77 ± 8,41); aspecto social (PRÉ; 91 ± 9,15 e PÓS; 93 ± 8,12); aspecto emocional (PRÉ; 90,3 ± 8,15 e PÓS; 93,06 ± 7,0); aspecto mental (PRÉ; 80,6 ± 8,55 e PÓS; 79,36 ± 7,80); dimensão física (PRÉ; 72,86 ± 8,0 e PÓS 69,52 ± 6,45); dimensão mental (PRÉ; 72 ± 7,0 e PÓS; 70 ± 8,0); SF-36 total (PRÉ; 72 ± 7,0 e PÓS; 70 ± 8,0). Por tanto, a presente pesquisa mostrou que o nível de qualidade de vida das praticantes dos programas de atividades físicas em unidade de saúde de Curitiba percebidos através do QSF-36, foi alto quando comparado a outros estudos. Mudanças significativas foram percebidas nos três meses de intervenção para a capacidade funcional, alterações significativas não foram percebidas nos outros domínios.