Desenvolvimento de um inventário de emissões atmosféricas por fontes fixas para o Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kawashima, Ana Beatriz
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1389
Resumo: Neste trabalho foram inventariadas e espacializadas as emissões provenientes das principais fontes fixas de poluentes atmosféricos no Brasil, totalizando 16 unidades de refino, 1730 termoelétricas, 96 indústrias de cimento e 64 indústrias de papel e celulose. O inventário tem como ano-base 2011, porém os dados coletados variaram de acordo com a disponibilidade, entre 2008 e 2015. As termoelétricas inventariadas representam cerca de 28% da eletricidade produzida no país e compreendem usinas em funcionamento com os combustíveis gás natural, bagaço de cana-de-açúcar, óleo combustível, óleo diesel e carvão mineral, representando cerca de 94% da potência produzida pelo setor. Para o setor de papel e celulose foram inventariados mais de 95% da capacidade produtiva instalada. Os fatores de emissão aplicados nos cálculos tomam como base os valores limites propostos pela AP-42 da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos - USEPA, mas outros fatores de emissão identificados na literatura também foram incluídos de forma comparativa e serviram de parâmetros para avaliação da faixa de incerteza associada às emissões estimadas neste trabalho. Os resultados mostram que os totais estimados ficaram em 857±415 Gg/ano para o NOx, 1,51±1,23 Tg/ano para o SOx, 21,2±13,7 Tg/ano para CO, 10,4±10,1 Tg/ano para o MP, 1,14±0,95 Tg/ano para TOC e 21,2±13,7 Tg/ano para CO2. Comparados aos valores estimados para os veículos (MMA, 2011), os resultados mostram que o total estimado para a emissão de NOx foi um pouco inferior às emissões por veículos (944 Gg/ano), enquanto que para o SOx as emissões foram estimadas em mais de 300 vezes as emissões veiculares (cerca de 5 Gg/ano). As estimativas para CO ficaram em cerca de 17 vezes as emissões veiculares enquanto que o MP estimado ficou em cerca de 360 vezes as emissões por veículos e as emissões de TOC ficaram em cerca de cinco vezes as emissões estimadas para veículos. As estimativas para emissão de CO2 ficaram em cerca de três vezes as emissões veiculares. Mesmo quando são considerados os limites inferiores nas estimativas para as fontes fixas, a contribuição ainda continua expressiva, com o NOx sendo o único poluente que praticamente seria superado pelas emissões veiculares. Os resultados encontrados neste trabalho demonstram definitivamente que as emissões atmosféricas por fontes fixas para o Brasil têm papel fundamental na concentração de poluentes atmosféricos e devem ser integradas aos cenários de estudos de modelagem da qualidade do ar ou do impacto na saúde, bem como à definição de políticas para a área de qualidade do ar.
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spelling 2016-01-15T19:00:24Z2016-01-15T19:00:24Z2015-05-11KAWASHIMA, Ana Beatriz. Desenvolvimento de um inventário de emissões atmosféricas por fontes fixas para o Brasil. 2015. 104 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1389Neste trabalho foram inventariadas e espacializadas as emissões provenientes das principais fontes fixas de poluentes atmosféricos no Brasil, totalizando 16 unidades de refino, 1730 termoelétricas, 96 indústrias de cimento e 64 indústrias de papel e celulose. O inventário tem como ano-base 2011, porém os dados coletados variaram de acordo com a disponibilidade, entre 2008 e 2015. As termoelétricas inventariadas representam cerca de 28% da eletricidade produzida no país e compreendem usinas em funcionamento com os combustíveis gás natural, bagaço de cana-de-açúcar, óleo combustível, óleo diesel e carvão mineral, representando cerca de 94% da potência produzida pelo setor. Para o setor de papel e celulose foram inventariados mais de 95% da capacidade produtiva instalada. Os fatores de emissão aplicados nos cálculos tomam como base os valores limites propostos pela AP-42 da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos - USEPA, mas outros fatores de emissão identificados na literatura também foram incluídos de forma comparativa e serviram de parâmetros para avaliação da faixa de incerteza associada às emissões estimadas neste trabalho. Os resultados mostram que os totais estimados ficaram em 857±415 Gg/ano para o NOx, 1,51±1,23 Tg/ano para o SOx, 21,2±13,7 Tg/ano para CO, 10,4±10,1 Tg/ano para o MP, 1,14±0,95 Tg/ano para TOC e 21,2±13,7 Tg/ano para CO2. Comparados aos valores estimados para os veículos (MMA, 2011), os resultados mostram que o total estimado para a emissão de NOx foi um pouco inferior às emissões por veículos (944 Gg/ano), enquanto que para o SOx as emissões foram estimadas em mais de 300 vezes as emissões veiculares (cerca de 5 Gg/ano). As estimativas para CO ficaram em cerca de 17 vezes as emissões veiculares enquanto que o MP estimado ficou em cerca de 360 vezes as emissões por veículos e as emissões de TOC ficaram em cerca de cinco vezes as emissões estimadas para veículos. As estimativas para emissão de CO2 ficaram em cerca de três vezes as emissões veiculares. Mesmo quando são considerados os limites inferiores nas estimativas para as fontes fixas, a contribuição ainda continua expressiva, com o NOx sendo o único poluente que praticamente seria superado pelas emissões veiculares. Os resultados encontrados neste trabalho demonstram definitivamente que as emissões atmosféricas por fontes fixas para o Brasil têm papel fundamental na concentração de poluentes atmosféricos e devem ser integradas aos cenários de estudos de modelagem da qualidade do ar ou do impacto na saúde, bem como à definição de políticas para a área de qualidade do ar.Atmospheric emissions for major stationary sources of pollutants in Brazil were inventoried and spatially distributed in this work. The developed inventory comprises a total of 16 refining units, 1730 thermoelectric power plants, 96 cement industries and 64 pulp and paper industries. The inventory is to base year 2011 but the data collected vary according to availability, between 2008 and 2015.The inventoried power plants represent about 28% of the electricity generated in Brazil, including as fuel natural gas, sugarcane bagasse, residual fuel oil, diesel oil and coal, representing about 94% of the electricity produced by the sector. For the pulp and paper industrial sector, the inventory comprises over 95% of installed capacity. The limits proposed by the AP-42 standards of the US Environmental Protection Agency – USEPA to the emission factors were applied in the calculations. Additional emission factors identified in the scientific literature were also included in the analysis as parameters for evaluation the range of uncertainty associated with the estimated emissions. The results show values of 857±415 Gg/year for NOx, 1,51±1,23 Tg/year for SOx, 21,2±13,7 Tg/year for CO, 10,4±10,1 Tg/year for MP, 1,14±0,95 Tg/year for TOC and 21,2±13,7 Tg/year for CO2. In comparison with values estimated for vehicles (MMA, 2011), the results show that the total estimated for NOx emissions was slightly lower than emissions from vehicles (944 Gg / year), while for the SOx the emissions were estimated to be more than 300 times vehicular emissions (about 5 Gg / year). For CO the estimated emissions were about 17 times the vehicle emissions, while for PM the estimated values were about 360 times the emissions estimated for vehicles. TOC emissions were about five times the estimated vehicle emissions. The estimated emissions for CO2 were about three times the vehicular emissions. Even when the lower limits of the emission factors are assumed, the contribution by stationary sources are still significant, with NOx being the only pollutant that would be overcome by vehicle emissions. The findings of this study clearly show that atmospheric emissions from stationary sources play a fundamental role in determining the concentration of air pollutants in Brazil. Any numerical scenario designed for air quality studies and to evaluate the impact on health, or even the definition of new policies related to the subject, need to include this new inventory in the scope.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáApucaranaLondrinaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia AmbientalAr - Poluição - BrasilPoluição industrialPoluentesAir - Pollution - BrazilIndustrial pollutionPollutantsDesenvolvimento de um inventário de emissões atmosféricas por fontes fixas para o Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLondrinaMestradoMartins, Jorge AlbertoKawashima, Ana Beatrizreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILLD_PPGEA_M_Kawashima, Ana Beatriz_2015.pdf.jpgLD_PPGEA_M_Kawashima, Ana Beatriz_2015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1377http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1389/4/LD_PPGEA_M_Kawashima%2c%20Ana%20Beatriz_2015.pdf.jpg93d129bf01f70d3264abea4558709632MD54ORIGINALLD_PPGEA_M_Kawashima, Ana Beatriz_2015.pdfLD_PPGEA_M_Kawashima, Ana Beatriz_2015.pdfapplication/pdf2024069http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1389/1/LD_PPGEA_M_Kawashima%2c%20Ana%20Beatriz_2015.pdf1d318b6d3e0644674786b18fd3b3ae5dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1389/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTLD_PPGEA_M_Kawashima, Ana Beatriz_2015.pdf.txtLD_PPGEA_M_Kawashima, Ana Beatriz_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain180412http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1389/3/LD_PPGEA_M_Kawashima%2c%20Ana%20Beatriz_2015.pdf.txt0f3b7c318a5559a97a7c2454eaa4a11cMD531/13892016-01-16 03:00:28.841oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/1389TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2016-01-16T05:00:28Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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