Demonstrativo da produção de resíduos orgânicos e recicláveis do município de Erechim – RS

• Autor(a) principal: Pasuch, Ariane Tanise
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/22650
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA; Coleta seletiva de lixo; Lixo - Eliminação; Reaproveitamento (Sobras, refugos, etc.); Refuse collection; Refuse and refuse disposal; Recycling (Waste, etc.)

Conhecer a realidade dos resíduos produzidos pelos municípios é fundamental para pensar o desenvolvimento, educação e políticas públicas articuladas com os demais segmentos sociais. Este trabalho tem como objetivos demonstrar a evolução da produção de resíduos orgânicos e recicláveis do município de Erechim, RS nos últimos 4 anos. Organizar os dados referentes a coleta de materiais orgânicos e recicláveis do referido município, demonstrar quantitativamente o material oriundo da coleta convencional municipal. Os dados foram obtidos junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Erechim – RS, relatando a realidade de resíduos coletados, aterrados e vendidos pelas seis associações de catadores do município. Pode-se perceber que houve um aumento expressivo no ano de 2013 com aproximadamente 15% em relação a 2012, mas pouco menos de 0,5% para 2014, se for projetado até o final de 2015, tem-se a mesma média de aumento. Os materiais são classificados para venda da seguinte forma: água, azeite, cristal, leite, papel branco, papel misto, papelão, PEAD (polietileno de alta densidade), PET (Politereftalato de etileno) branco, PET Misto, PET Verde, misto PET PEAD, plástico fino, sacolinha, sucata, vidro. Pode-se perceber que os materiais de maior representatividade em quantidade, possuem valor comercial baixo, como o papelão e papel misto. Nota-se ainda, uma reduzida cotação para o Pet. A entrega do material coletado é divido pelas associações que se encontram mais próximas ao bairro da coleta, dependendo o tamanho do pavilhão, a quantidade de catadores e os turnos em que trabalham. Há ainda uma associação que realiza a triagem no aterro sanitário e recebe todas as cargas orgânicas, em torno de oito a dez diariamente, além do coletado pela empresa terceirizada de varrição, que abrange as lixeiras públicas de passeio. Todos os pavilhões de triagem possuem licença ambiental, as associações são legalmente estabelecidas, o aterro sanitário é municipal e licenciado pelo órgão estadual competente. As atividades humanas geram resíduos, alguns de fácil destinação outras nem tanto. A gestão destas sobras é de responsabilidade compartilhada, cabendo a toda coletividade pensar e gerenciar suas sobras, repensar sua forma de vivência e consequências, produção e desperdício.