Associação de Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. e Piretro [marca registrada] para o controle de Thaumastocoris peregrinus (Carpintero & Dellapé)

• Autor(a) principal: Salvi, Patricia
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10965
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Eucalipto; Insetos nocivos - Controle biológico; Fungos entomopatogênicos; Eucalyptus; Insect pests - Biological control; Entomopathogenic fungi

Com o aumento das florestas plantadas de eucalipto no Brasil, a população de insetos pragas vem crescendo e causando inúmeros danos. Thaumastocoris peregrinus apresenta rápido avanço sobre essa cultura ocasionando queda das folhas atacadas, clorose e até morte da árvore. Levando em conta esse problema, inúmeras tentativas para possível controle estão sendo realizadas, destacando o controle biológico com a utilização de fungos entomopatogênicos e o controle alternativo com a utilização de produtos fitossanitários de origem natural. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a longevidade de adultos de T. peregrinus quando submetidos à associação de Beauveria bassiana e Piretro [marca registrada]. Para isto foram realizados os seguintes tratamentos: 1) Água destilada esterilizada (testemunha); 2) Água destilada esterilizada contendo Tween [marca registrada] 80 (0,01%); 3) Piretro [marca registrada]; 4) B. bassiana comercial, padronizada na concentração de 1,0x108 conídios.mL-1 e 5) Associação Piretro [marca registrada] + B. bassiana. As folhas de Eucalyptus benthammi foram banhadas nas soluções correspondentes e após a evaporação da água foram recortadas e fornecidas para os insetos e mantidas em frascos de vidro vedados com voil e acondicionados em câmara climatizada (26 ± 2°C, 12 h de fotofase e U.R. de 70 ± 10%). Foram realizados 20 repetições por tratamento, sendo cada frasco uma repetição contendo um inseto. Os insetos mortos foram colocados em câmara úmida por cerca de dez dias para observação e confirmação da mortalidade por B. bassiana. Os tratamentos 2 (Tween [marca registrada]) e 4 (fungo B. bassiana) não diferiram da testemunha que continha água destilada esterilizada. Adultos de T. peregrinus que entraram em contato com o produto Piretro [marca registrada] tiveram sua longevidade média de 2,6 dias ou 62 horas. A associação de fungo B. bassiana + Piretro [marca registrada] diminuiu a longevidade de T. peregrinus se comparado com a testemunha que continha água destilada esterilizada, onde a sobrevivência dos insetos foi 1,5 dias (36 horas). Quando submetidos a câmara úmida, os tratamentos 4 (fungo B. bassiana) e 5 (fungo B. bassiana + Piretro [marca registrada]) houve crescimento do fungo sobre o inseto, podendo comprovar que este também atuaria para a mortalidade dos insetos caso o Piretro [marca registrada] não fizesse efeito. Pode-se concluir que a associação de fungo B. bassiana e produto alternativo Piretro [marca registrada] teve efeitos positivos para o controle de T. peregrinus.