Determinação de metais em ostras na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul – Santa Catarina (SC)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Ana Sara Domingos de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9173
Resumo: Os metais são introduzidos no meio ambiente através de várias fontes, tais como uso de fertilizantes e pesticidas, processos de combustão, efluentes industriais, entre outras. Considerando que os metais não são biodegradáveis, possibilitando seu acúmulo no meio, o conhecimento dos seus níveis de concentração em organismos vivos é fundamental para a saúde dos próprios animais e de seres humanos, que os consomem. As ostras, assim como outros animais, têm a capacidade de bioconcentrar componentes químicos em sua estrutura, podendo se tornar a principal via de transferência de diversos contaminantes através da alimentação. Portanto, o objetivo desse trabalho foi determinar os níveis de metais em ostras coletadas na Baía da Babintonga, São Francisco do Sul, Santa Catarina. As coletas foram efetuadas in natura nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, em que houve uma maior ocorrência desses bivalves. Foram analisados os teores de umidade e cinzas, os quais variaram de 74,63% a 82,45% em relação à umidade e 3,68% a 5,67% em relação às cinzas. Para a determinação dos metais (Fe, Cu, Pb, Cr, Zn e Cd) os tecidos das ostras foram liofilizadas e em seguida submetidos a uma digestão ácida em bloco digestor. Esses metais foram quantificados através da técnica de espectrofotometria de emissão atômica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES) utilizando calibração externa. Os teores de ferro variaram entre 149,33 a 536,67 mg/Kg, o cobre variou entre 22,67 e 94,00 mg/Kg, o chumbo ficou entre 0,67 e 16,67 mg/Kg, os teores de zinco variaram de 1070,00 a 3373,33 mg/Kg, o cádmio variou entre 1,33 e 4,00 mg/Kg, e por fim o cromio não foi quantificado. Comparando os resultados obtidos com as legislações impostas pela ANVISA e pela WHO, alguns metais como o zinco e o chumbo, apresentam teores acima dos limites estabelecidos por esses órgãos, destacando a necessidade de estudos mais aprofundados sobre a presença desses metais nessa área.
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spelling 2020-11-11T19:10:03Z2020-11-11T19:10:03Z2015-12-04ARAÚJO, Ana Sara Domingos de. Determinação de metais em ostras na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul - Santa Catarina (SC). 2015. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9173Os metais são introduzidos no meio ambiente através de várias fontes, tais como uso de fertilizantes e pesticidas, processos de combustão, efluentes industriais, entre outras. Considerando que os metais não são biodegradáveis, possibilitando seu acúmulo no meio, o conhecimento dos seus níveis de concentração em organismos vivos é fundamental para a saúde dos próprios animais e de seres humanos, que os consomem. As ostras, assim como outros animais, têm a capacidade de bioconcentrar componentes químicos em sua estrutura, podendo se tornar a principal via de transferência de diversos contaminantes através da alimentação. Portanto, o objetivo desse trabalho foi determinar os níveis de metais em ostras coletadas na Baía da Babintonga, São Francisco do Sul, Santa Catarina. As coletas foram efetuadas in natura nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, em que houve uma maior ocorrência desses bivalves. Foram analisados os teores de umidade e cinzas, os quais variaram de 74,63% a 82,45% em relação à umidade e 3,68% a 5,67% em relação às cinzas. Para a determinação dos metais (Fe, Cu, Pb, Cr, Zn e Cd) os tecidos das ostras foram liofilizadas e em seguida submetidos a uma digestão ácida em bloco digestor. Esses metais foram quantificados através da técnica de espectrofotometria de emissão atômica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES) utilizando calibração externa. Os teores de ferro variaram entre 149,33 a 536,67 mg/Kg, o cobre variou entre 22,67 e 94,00 mg/Kg, o chumbo ficou entre 0,67 e 16,67 mg/Kg, os teores de zinco variaram de 1070,00 a 3373,33 mg/Kg, o cádmio variou entre 1,33 e 4,00 mg/Kg, e por fim o cromio não foi quantificado. Comparando os resultados obtidos com as legislações impostas pela ANVISA e pela WHO, alguns metais como o zinco e o chumbo, apresentam teores acima dos limites estabelecidos por esses órgãos, destacando a necessidade de estudos mais aprofundados sobre a presença desses metais nessa área.Metals are introduced into the environment through several sources, such as the use of fertilizers and pesticides, combustion processes, industrial wastewaters, and others. Considering that metals are not biodegradable, allowing its accumulation in the environment, knowledge of their concentration levels in living organisms is critical to the health of the animals themselves and humans who consume them. The oysters, like the other animals, have the ability to bioconcentrate chemical components in its structure, may become the major route of transfer of various contaminants by feeding. Therefore, the aim of this study was to determine metal levels in oysters collected in the Babintonga’s Bay, São Francisco do Sul, Santa Catarina. The collections were made in natura in January, February and March of 2014, when there was a higher occurrence of these bivalves. Moisture and ash content were analyzed, which ranged from 74,63% to 82,45% compared to moisture and 3,68% to 5,67% over the ashes. For the determination of metals (Fe, Cu, Pb, Cr, Zn and Cd) oysters were lyophilized and then subjected to an acid digestion in digester block. These metals were quantified through the technique of atomic emission spectrometry by inductively coupled plasma (ICP-OES) using external calibration. The iron levels varied from 149,33 to 536,67 mg/kg, copper varied between 22,67 and 94,00 mg/kg, lead was between 0,67 and 16,67 mg/kg, zinc concentrations ranged from 1070,00 to 3373,33 mg/kg, cadmium varied between 1,33 and 4,00 mg/kg, and finally the chromium was not quantified. Comparing the results obtained with the laws imposed by ANVISA and WHO, some metals such as zinc and lead, have levels over the limits established by these agencies, enphansizing the need for further studies about the presence of these metals in this area.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaCurso de Bacharelado em QuímicaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICA::ANALISE DE TRACOS E QUIMICA AMBIENTALMetaisOstrasMetais - ToxicologiaMetalsOystersMetals - ToxicologyDeterminação de metais em ostras na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul – Santa Catarina (SC)Determination of metals in oysters in the Babitonga’s Bay, São Francisco do Sul – Santa Catarina (SC)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCuritibaFelix, Erika PereiraSchnitzler, Danielle CarolineBernardelli, Jossy Karla BrasilSeibert, Edson LuizFelix, Érika PereiraAraújo, Ana Sara Domingos deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALCT_COQUI_2015_2_17.pdfapplication/pdf547493http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9173/1/CT_COQUI_2015_2_17.pdfbe1156cdc19908970fb6b42ebe49e4c7MD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9173/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTCT_COQUI_2015_2_17.pdf.txtExtracted texttext/plain91777http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9173/3/CT_COQUI_2015_2_17.pdf.txtf43f482fd5b9203c341608c20a4d2464MD53THUMBNAILCT_COQUI_2015_2_17.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1219http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9173/4/CT_COQUI_2015_2_17.pdf.jpg2c9a3c8e85631301f09fc088d6100836MD541/91732020-11-11 17:10:04.086oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/9173TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-11T19:10:04Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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