Efeito volátil de óleos essenciais no tratamento de sementes de tomate e no controle in vitro de Fusarium oxysporum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10652 |
Resumo: | A utilização de compostos químicos no controle de fitopatógenos tem causado sérios problemas ao meio ambiente, assim surge à necessidade de testar produtos naturais como controle alternativo de fitopatógenos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de óleos essenciais no tratamento de sementes de tomate e no controle in vitro de Fusarium oxysporum. Foram realizados dois experimentos no laboratório de fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR durante o ano de 2015. As sementes de tomate foram inoculadas com o fungo Fusarium oxysporum por um período de 48 horas. Em seguida foram tratadas por volatilização pelos óleos essenciais dos 16 tratamentos, sendo que para isso as mesmas foram dispostas em lotes de 20 sementes e 4 repetições, acondicionadas em embalagens de inox tipo cadinho, o óleo essencial aplicado em papel filtro. Após a exposição das sementes aos voláteis, efetuou-se teste de germinação, considerando percentual de plântulas germinadas normais, anormais mais não germinadas e tamanho de plântulas. O material vegetal foi coletado para análises bioquímicas de proteínas totais, atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase, quitinases e β-1-3 glucanases. O segundo experimento foi in vitro, aplicando os óleos essenciais em papel filtro, dispondo um disco de F.oxysporum no centro da placa contendo meio BDA. Avaliou-se o crescimento ou supressão da colônia em função dos tratamentos. Para os dois experimentos o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições, os dados foram tabulados e submetidos aos testes de análise de variância, por Scott-Knott (p=0,05). No experimento onde realizou-se o tratamento de sementes, os óleos de Tomilho, Laranja Pêra, Artemisia, Pimenta Rosa, Cravo, Capim-limão, Malaleuca, Gengibre e Eucalipto demonstraram ação na melhoria dos parâmetros relacionado germinação. Os demais óleos, com exceção do de canela que causou dano nas plântulas, não apresentaram interferência. Todos os óleos essenciais demonstraram potencial de indução de resistência, ativando a rota dos fenilpropanóides, através da ação da enzima FAL, Um segundo mecanismo de indução de resistência comprovado neste trabalho foi ativação das enzimas hidriliticas quitinases e β-1-3 glucanases. No experimento in vitro, os óleos de Tomilho, Limão-taiti, Louro, Artemisia, Pimenta Rosa, Cravo, Canela, Melaleuca, Gengibre e Eucalipto apresentaram efeito fungicida, não ocorrendo desenvolvimento do micélio de F. oxisporium no meio. Já os óleos essenciais de Pitanga, Laranja Pêra, Guaçatonga e Capim-limão apresentaram potencial fungistático. Os óleos essenciais de Priprioca e Goiaba não apresentaram ação sobre o patógeno. |
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2020-11-13T11:25:26Z2020-11-13T11:25:26Z2015-11-24HILMANN, Thyara Hilmann. Efeito volátil de óleos essenciais no tratamento de sementes de tomate e no controle in vitro de Fusarium oxysporum. 2015. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2015http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10652A utilização de compostos químicos no controle de fitopatógenos tem causado sérios problemas ao meio ambiente, assim surge à necessidade de testar produtos naturais como controle alternativo de fitopatógenos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de óleos essenciais no tratamento de sementes de tomate e no controle in vitro de Fusarium oxysporum. Foram realizados dois experimentos no laboratório de fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR durante o ano de 2015. As sementes de tomate foram inoculadas com o fungo Fusarium oxysporum por um período de 48 horas. Em seguida foram tratadas por volatilização pelos óleos essenciais dos 16 tratamentos, sendo que para isso as mesmas foram dispostas em lotes de 20 sementes e 4 repetições, acondicionadas em embalagens de inox tipo cadinho, o óleo essencial aplicado em papel filtro. Após a exposição das sementes aos voláteis, efetuou-se teste de germinação, considerando percentual de plântulas germinadas normais, anormais mais não germinadas e tamanho de plântulas. O material vegetal foi coletado para análises bioquímicas de proteínas totais, atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase, quitinases e β-1-3 glucanases. O segundo experimento foi in vitro, aplicando os óleos essenciais em papel filtro, dispondo um disco de F.oxysporum no centro da placa contendo meio BDA. Avaliou-se o crescimento ou supressão da colônia em função dos tratamentos. Para os dois experimentos o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições, os dados foram tabulados e submetidos aos testes de análise de variância, por Scott-Knott (p=0,05). No experimento onde realizou-se o tratamento de sementes, os óleos de Tomilho, Laranja Pêra, Artemisia, Pimenta Rosa, Cravo, Capim-limão, Malaleuca, Gengibre e Eucalipto demonstraram ação na melhoria dos parâmetros relacionado germinação. Os demais óleos, com exceção do de canela que causou dano nas plântulas, não apresentaram interferência. Todos os óleos essenciais demonstraram potencial de indução de resistência, ativando a rota dos fenilpropanóides, através da ação da enzima FAL, Um segundo mecanismo de indução de resistência comprovado neste trabalho foi ativação das enzimas hidriliticas quitinases e β-1-3 glucanases. No experimento in vitro, os óleos de Tomilho, Limão-taiti, Louro, Artemisia, Pimenta Rosa, Cravo, Canela, Melaleuca, Gengibre e Eucalipto apresentaram efeito fungicida, não ocorrendo desenvolvimento do micélio de F. oxisporium no meio. Já os óleos essenciais de Pitanga, Laranja Pêra, Guaçatonga e Capim-limão apresentaram potencial fungistático. Os óleos essenciais de Priprioca e Goiaba não apresentaram ação sobre o patógeno.The use of chemicals to control plant pathogens has caused serious problems to the environment, thus arises the need to test natural products as an alternative control of plant pathogens. The objective was to evaluate the effect of essential oils in the treatment of tomato seeds and in vitro control of Fusarium oxysporum. Two experiments were conducted in the laboratory of plant pathology at the Federal Technological University of Paraná - UTFPR during 2015. The tomato seeds were inoculated with the fungus Fusarium oxysporum for a period of 48 hours. Then they were treated by evaporation by essential oils to 16 treatments, and for that they have been arranged in lots of 20 seeds and 4 repetitions, packed in stainless crucible type packaging, the essential oil applied on filter paper. After exposure to volatile seeds, made up germination test, considering the percentage of normal, abnormal seedlings germinated more non-germinated and seedling size. The plant material was collected for biochemical analysis of total protein, the enzymes phenylalanine ammonia lyase, chitinase and β-1-3 glucanases. The second experiment was in vitro by applying essential oils on filter paper, laying out a F.oxysporum disc in the center of the plate containing PDA medium. We evaluated the growth or suppression of colony on the treatments. For both experiments the experimental design was completely randomized with four repetitions, the data were tabulated and submitted to the test ANOVA, Scott-Knott (p = 0.05). In the experiment which was held the treatment of seeds, thyme oils, Orange Pear, Artemisia, Pink Pepper, Clove, Lemongrass, Malaleuca, Ginger and Eucalyptus demonstrated action on improving germination related parameters. Other oils, with the exception of cinnamon that caused damage to seedlings, showed no interference. All essential oils have shown resistance induction potential, activating the route of the phenylpropanoids, through the action of FAL enzyme, a second resistance induction mechanism proven in this work was activation of enzymes hidriliticas chitinase and β-1-3 glucanases. In the in vitro experiment, thyme oils, lemon-Tahiti, Blonde, Artemisia, Pink Pepper, Clove, Cinnamon, Melaleuca, Ginger and Eucalyptus showed fungicidal effect, not occurring F. oxisporium development of mycelium in the middle. Since the essential oils of Pitanga, Orange Pear, Guacatonga and Lemongrass showed fungistatic potential. The essential oils of Priprioca and guava showed no action on the pathogen.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosAgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAEssências e óleos essenciaisTomateFusarium oxysporumEssences and essential oilsTomatoesEfeito volátil de óleos essenciais no tratamento de sementes de tomate e no controle in vitro de Fusarium oxysporumEffect of volatile essential oils in the treatment of tomato seeds and in vitro control of Fusarium oxysporuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosMazaro, Sérgio MiguelMazaro, Sérgio MiguelPaulus, DalvaFreddo, Álvaro RodrigoHilmann, Thyarainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALDV_COAGR_2015_2_03.pdfapplication/pdf748283http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10652/1/DV_COAGR_2015_2_03.pdf7b96afa328144dd51da341bee1c9dd67MD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10652/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTDV_COAGR_2015_2_03.pdf.txtExtracted texttext/plain92684http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10652/3/DV_COAGR_2015_2_03.pdf.txt3e3e991121149134474aa1e0dcd54c95MD53THUMBNAILDV_COAGR_2015_2_03.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10652/4/DV_COAGR_2015_2_03.pdf.jpgf3f3c02604195a4c0f3fbd88e8adcba8MD541/106522020-11-13 09:25:27.023oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10652TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T11:25:27Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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